Simone




Voamos pela Gol, Brasília-SãoPaulo-Caracas, no dia 19 de março. Chegamos na capital venezuelana às 15h30. Como não havia mais voos para Aruba, nem para Curaçao e Los Roques, locais incluídos no nosso roteiro de viagem, o jeito foi pernoitar em Caracas.

Ficamos próximos ao aeroporto, na Pousada Turística Acadêmica. Diária para casal a 360 bolivarianos fortes (BsF) ou 60 dólares, com translado ida-e-volta ao aeroporto. Na recepção, há café à vontade e cada hóspede ganha uma garrafinha de água. Quartos grandes, com TV, ar condicionado e Wi-Fi gratuito. A pousada foi indicada pela Agência Premiere (info@viajespremiere.com ou www.viajespremiere.com), no aeroporto de Caracas, onde compramos as passagens para Aruba e Curaçao.


Voamos pela Dutch Antilles Express (DAE). Os bilhetes para os dois destinos custaram (para cada um) 2.250 BsF ou U$ 325. Optamos por 3 dias em Aruba e 2 em Curaçao. Depois, voltamos para Caracas para seguir até Los Roques.

Para sair do aeroporto de Caracas, paga-se uma taxa de embarque “absurda” de 325 BsF ou U$ 50, mesmo que você não saia do aeroporto.

Dica importante: é melhor comprar as passagens com dinheiro, pois no cartão de crédito perde-se com a conversão. Nas casas de câmbio, 1 dólar vale 4,3 BsF (bolivarianos fortes), enquanto que no câmbio não oficial vale entre 6 e 6,5 dólar (não aceite por menos que isso). Então, troque seu dinheiro com os cambistas. Há vários dentro do aeroporto, que abordam você o tempo todo. Apenas fique atento à sua série de nota para que ele não tente trocar seu dinheiro por uma nota falsa, dizendo que o seu dinheiro está rasgado (“roto”). A maioria dos turistas cais nesta armadilha.


Infelizmente, os voos para Aruba não partem cedo e os aviões são pequenos.

Para chegar a Aruba, passa-se por Curaçao. É preciso descer do avião e pagar um taxa de trânsito (é isso mesmo), de U$ 2, no aeroporto. Depois, voltamos para o mesmo avião. Com isso, muito tempo é perdido. O voo saiu de Caracas às 13h, com atraso de 1 hora. É meia hora até Curaçao e mais meia hora até Aruba, sem contar com o tempo parado.

Aruba é um paraíso, com praias de água bastante azuis e verdes, com corais de recifes e coqueiros. Outras mais selvagens têm muitas árvores tortas e retorcidas (por causa dos ventos muito fortes) sobre suas areias brancas e finas.

Alugar um carro é o ideal. Na locadora Dollar, locamos um modelo Yaris, da Toyota, por 3 dias, com seguro e quilometragem livre, a U$ 160. Muitos turistas alugam jipes, já que na costa norte o
acesso às praias só é possível em carros 4x4. Saímos da locadora com o nosso mapa em mãos.

As estradas são bem pavimentadas. Os motoristas costumam ser cordiais cedendo a vez para outros passarem e, ainda, dão preferência aos pedestres.

Para almoçar há dois centros em Aruba com bares, cafés, restaurantes, lojas e hotéis: uma próxima ao Porto e outra na Zona Hoteleira. Nesta área, há o Palm Beach Plaza (bem novo, com espaços ainda vazios) e o Paseo Herencia, um charme com cafés e lojinhas. À noite, uma boa pedida é o Papillon Restaurant, romântico, com mesas à luz de vela e ótima música ambiente. Escolhemos um caldo e vinho para acompanhar. Se estiver de carro, saia cedo para conseguir vaga nos estacionamentos, que são poucos.

Na zona perto do porto, há o Renaissance Mall & Marketplace, também com restaurantes e cafés. Nas duas partes, há salas de cinema. No Paseo Herencia, o ingresso custa AWG 12 (12 florins arubianos) ou US$ 7 (à tarde) e AWG 15 ou US$ 8,75 (à noite). Uma feirinha de artesanato, em frente ao porto, é bem frequentada. A moeda local é o florim arubiano, mas o dólar também é aceito.
Próximo ao aeroporto (na segunda rua paralelam numa esquina), há um restaurante colombianoMi Finca”, com boa e farta comida. Comemos uma pechuga de pollo (peito de frango) grelhada, com arroz e salada a 14 florins arubianos ou 7,80 dólares.

Para fazer compras, o melhor é o Ling & Sons, próximo à praia Druif Beach, passando do aeroporto rumo ao extremo norte da ilha. Uma boa pedida é comprar comida pronta ou pré-pronta (no nosso caso, tínhamos forno micro-ondas no apartamento), que sai bem mais barato que comer em restaurantes.

Perto deste supermercado, está a ABC Island Tour, que oferece passeios de jipe 4X4 pela ilha, levando até as praias, às piscinas naturais e ao Parque Nacional Arirok.

Curiosidade: muitos chineses instalaram-se na ilha e abriram não só restaurantes, c
omo também supermercados.

Passeios de barco saem, durante a manhã e à tarde, de um pequeno cais na praia de Palm Beach, quase em frente ao Hotel Riu, para mergulhar e ver o pôr-do-sol. Os horários não são muito regulares.

O primeiro ponto turístico visitado foi o California Lighthouse, um farol no extremo norte da ilha. Vale a pena ir ao local para tirar uma foto. Próximas dali estão as praias Arashi e Malmok. No lado oposto, está o Seroe Colorado Lighthouse, com uma vegetação de cactus bem curiosa e praias desertas. No caminho, há a Refinaria de Petróleo Valero. Perto estão as praias Baby Beach (considerada a mais bela da ilha e de águas muito calmas) e
Rodgers Beach.

Voltando, passa-se pelos bairros San Nicolas e Savaneta. Ali, encontram-se as praias Santo Largo e Mangel Halto e a ilha De Palm Island.

As praias bonitas e mais frequentadas são: Druif Beach, Manchebo Beach, Eagle Beach e Palm Beach (onde está o Hotel Riu).

Na zona hoteleira há mais de 30 hotéis, nas categorias 3 a 5 estrelas, e diversos apartamentos, alugados para temporada. Em Palm Beach, concentram-se os hotéis mais caros. Os “mais econômicos” estão na zona do Eagle Beach. Ficamos nos apartamentos
Eagle Beach A View to Sea – Lg. Smith Boulevard, 234. Pagamos U$ 55 por dia em um apartamento mobiliado, com internet grátis. Contatos: 587.0047 /587.8655 (Roy).


Alguns hotéis na zona hoteleira são: Aruba Beach Club, Amsterdam Manor, Costa Linda, Paradise Beach Villas, Brickel Bay e Holiday Inn.

Vale ressaltar que, além de belas paisagens e excelente
estrutura hoteleira, não há vendedores ambulantes nas praias. Apenas paz, sossego e tranquilidade, com total segurança.

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