Simone






Arquipélago








Fernando de Noronha é exemplo de preservação ambiental, em convívio direto com a atividade turística, deixando a desejar no quesito infraestrutura.
Após uma campanha liderada pelo ambientalista gaúcho José Truda Palazzo Júnior em 1988, a maior parte do arquipélago foi declarada Parque Nacional, com cerca de 8 km², para a proteção das espécies endêmicas existentes e da área de concentração dos golfinhos rotadores que lá se reúnem diariamente na Baía dos Golfinhos – o lugar de observação mais regular da espécie em todo o planeta.



























Arquipélago vulcânico pertencente ao estado de Pernambuco, formado por 21 ilhas, ilhotas e rochedos, ocupando uma área de 26 km², situado no Oceano Atlântico, a leste do estado do Rio Grande do Norte, constitui um Distrito estadual de Pernambuco desde 1988, quando deixou de ser um território federal cuja sigla era FN. É gerida por um administrador-geral designado pelo governo do estado.
Sua ilha principal, cujo nome é o mesmo do arquipélago, é a parte visível de uma cadeia de montanhas submersas, com uma área de 18,4 km², distando 545 km de Recife (PE) e 360 km de Natal (RN). A base dessa enorme formação vulcânica está a mais de 4.000 metros de profundidade e constitui 91% da área total. Destacam-se, ainda, as ilhas Rata, Sela Gineta, Cabeluda, São José e as ilhotas do Leão e da Viúva. Estudos apontam que a formação do arquipélago data de 2 a 12 milhões de anos.
A ilha teria sido descoberta, provavelmente em 1500, por Gaspar de Lemos ou por uma expedição da qual Duarte Leite equivocadamente terá atribuído o comando a Fernão de Noronha, em 1501-1502. Todavia, o primeiro a descrevê-la foi Américo Vespúcio, que participou da expedição de Gonçalo Coelho.
O nome do arquipélago provém do nome do primeiro proprietário da capitania hereditária, Fernão de Noronha, após doação de D. Manuel I em 16 de fevereiro de 1504.
O local foi invadido algumas vezes, nomeadamente em 1534 por ingleses, de 1556 até 1612 por franceses, em 1628 e 1635 pelos holandeses, voltando ao controle português em 1700, para ser reconquistada pelos franceses em 1736 e, definitivamente, ocupada pelos portugueses em 1737.





Chegada

Fizemos nossa reserva de hospedagem (de 23 a 27 de junho de 2009) com antecedência, pela operadora de turismo Ilha de Noronha (www.ilhadenoronha.com.br). O pacote incluía o voo pela TRIP, cinco noites e 4 dias na Pousada Mar Atlântico (com café da manhã), translado aeroporto/pousada/aeroporto na Ilha e palestra de introdução à ilha, com caminhada histórica. Valor: R$ 1.250,00 + R$ 31,20 (taxa de embarque), por pessoa em apartamento duplo ou triplo. À vista, tem um desconto de 6%. O depósito pode ser feito em vários bancos, dependendo da operadora de turismo.
Nosso voo partiu de Natal, às 11h, e pousamos no aeroporto da ilha às 13h20. Ao chegarmos, levamos um susto, pois o nosso nome não constava na listagem da empresa Costa Azul, uma das agências de turismo de Fernando de Noronha, que espera os passageiros e os conduz em uma van aos seus respectivos hotéis. Depois de uma ligação para a pousada, onde havia sido feita a reserva, tudo foi acertado.
O aeroporto é pequeno e o ar condicionado fica desligado. Há apenas uma esteira para retirada da bagagem. Esperávamos uma estrutura melhor em virtude de ser um dos pontos turísticos mais belos do país.
Antes de embarcar para o arquipélago, é aconselhável pagar a Taxa de Preservação Ambiental (TAP). As informações estão no site oficial de Fernando de Noronha (www.noronha.pe.gov.br), no segundo link, no canto direito da página. A taxa é diária e o valor cobrado é muito caro: R$ 38,24. Você também pode pagar ao chegar, mas neste caso enfrentará uma fila no aeroporto. Além dos comprovantes de pagamento da TAP, leve os voucher de passagem e de hospedagem impressos, para evitar qualquer aborrecimento. A operada de turismo, responsável pelo pacote, envia tudo por email.















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