Acordamos cedo para ir a Masada, a 160 km de Tel Aviv ou 2 horas de carro. O problema é que há muitos nomes parecidos em Israel e percorremos por um tempo na direção errada, pois há uma cidade chamada Masade e, ao perguntarmos, com um som tão parecido, as pessoas a quem pedimos informação acabaram informando errado. E quanto mais você sai dos grandes centros, menos gente fala inglês, o que também atrapalha um pouco.
A fortaleza Masada está situada no topo de uma montanha com encostas íngremes e um topo plano como um parapeito com vista para o deserto, a oeste, e ao Mar Morto, a leste. A emocionante história do lugar revela a coragem dos defensores da Masada e sua batalha contra os conquistadores romanos.
Masada é um dos lugares mais impressionantes e imperdíveis de Israel, e relata uma história de perseverança e de poder, fé e entrega, ambições, e um fim trágico. São 32 pontos de visitação no topo, alcançáveis a pé ou de teleférico, cujo último carro retorna às 16h e, na sexta, às 15h. O percurso dura apenas 3 minutos.
O centro turístico apresenta um filme sobre a história de Masada, uma maquete do lugar e uma exposição dos achados arqueológicos.
Como é uma região desértica, não é aconselhável visitá-la no verão, devido ao calor intenso.
Masada foi construída no ano 30 a.C. pelo rei Herodes, cujas proezas arquitetônicas deixaram sua marca em todo o país. No início da grande revolta contra Roma no ano 68 a.C., o local foi conquistado por um grupo de fanáticos judeus, e Masada se tornou seu último reduto. No ano de 72 os romanos sitiaram o local e conseguiram chegar à fortaleza íngreme depois de construir uma enorme rampa de terra em seu lado ocidental. No ano de 73, os 960 judeus que viviam no topo de Masada escolheram cometer suicídio ao invés de caírem nas mãos dos romanos. Um ato de bravura e coragem, sem dúvida.
A estrutura mais impressionante em Masada é o palácio norte do rei Herodes, construído em três terraços de pedra com vista para o desfiladeiro abaixo. Perto do palácio há uma grande casa de banho de estilo romano, com um piso de mosaico colorido e paredes decoradas com pinturas murais. Muitos outros edifícios no local, como o luxuoso palácio ocidental, o mikveh (banho ritual judaico), armazéns, torres de vigia, e a sinagoga retratam a história do lugar, especialmente quando visto com artefatos como recipientes de armazenamento, cerâmica decorada, rolos, e moedas.
Os belos relevos e pinturas murais que foram descobertos nas paredes das construções de Masada foram restaurados por especialistas para conservá-los. Este é o maior e mais completo acampamento cerco romano que permanece preservado até hoje.
Tudo é muito bem sinalizado e há diversos pontos de observação para o Mar Morto e todo o deserto.
Em 2001, Masada foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
Há tours para o local, geralmente partindo cedo de Tel Aviv (a 159 km) ou de Jerusalém (a 103 km), que incluem lanche e custam cerca de 170-180 NIS/US$ 27-30 dólares, dependendo do número de pessoas no grupo.
Como o Mar Morto fica logo abaixo e à frente, outras combinações possíveis de preços, de forma independente, são:
Mar Morto mais entrada em Masada com ida e volta de teleférico ao topo: 76 NIS/US$ 27 (adulto); 44 NIS/US$ 15 (criança).
Teleférico (ida e volta): 47 NIS/US$ 17 (adulto); 29 NIS/US$ 10 (criança).
Teleférico (somente ida): 29 NIS/ US$ 10 (adulto); 15 NIS/ US$ 5 (criança).
Para descer é fácil, então pagar somente a ida é uma boa opção.
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