Simone


Você pode ir ao Mar Morto antes ou depois de subir à Masada.

O Mar Morto é um lago de água salgada do Oriente Médio, alimentado pelo Rio Jordão e que banha a Jordânia e Israel.


O Mar Morto tem esse nome devido à grande quantidade de sal nele contida, dez vezes superior à dos demais oceanos, donde decorre a escassez de vida em suas águas, havendo apenas alguns tipos de arqueobactérias e algas. Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada. A sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só podem ser encontrados nesta região do mundo. Em termos de concentração, e em comparação com a concentração média dos restantes oceanos em que o teor de sal, por 100 ml de água, não passa de 3 g, no Mar Morto essa taxa é de 30 a 35 g de sal por 100 ml de água, ou seja, dez vezes superior. Tanto que é impossível afundar no Mar Morto.


Bem próximo a Masada, está o Spa do Ein Gedi, um kibbutz que conseguiu a proeza de construir no deserto um jardim botânico que tem entre a sua coleção com mais de 900 espécies de árvores e plantas (algumas provenientes de países tropicais).

Para os turistas há um restaurante, uma loja de conveniência, piscinas e um tratorzinho que leva até o Mar Morto. São cerca de 15-20 minutos caminhando até chegar ao mar. É comum ver os turistas se cobrindo com a lama negra, encontrada no fundo do Mar Morto. Nele estão presentes 21 minerais (12 deles encontrados apenas ali), o que faz com que suas águas sejam consideradas terapêuticas, pois são ricas em sódio, iodo, potássio, magnésio, bromo, cálcio e enxofre.


Pessoas com doenças reumáticas e psoríase são as que mais aproveitam as propriedades medicinais da água do Mar Morto.


Há um local apropriado para banho e um horário de acesso, tanto para hóspedes quanto para turistas, encerra-se às 18h30.

Existem outros hotéis e resorts no local.


O processo de dessalinização da água é um conjunto de métodos para retirar a maior parte dos sais minerais de águas salgadas ou salobras a fim de torná-las doces ou potáveis, voltadas, portanto, para o consumo. Esse procedimento pode ser utilizado tanto para a água do mar quanto para o tratamento de águas salobras ou de reservatórios com grandes quantidades de impurezas.


Atualmente, são vários os países que realizam a dessalinização para a produção de água potável. É o caso, por exemplo, da Arábia Saudita, cujo processo dá conta de cerca de 70% de toda a água doce consumida no país. Outros países que também adotam essa estratégia são Israel, Emirados Árabes, vários estados dos Estados Unidos, Kuwait, Japão, Austrália e Argélia.

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