Simone

Na estrada para Port Elizabeth paramos no restaurante Maxi’s para almoçar. Fica junto de outros estabelecimentos comerciais e a um posto de gasolina. A comida é boa e barata. Servem pratos de R30 a 45 (2,90 a 4,25 dólares). As taças de vinho tinto e branco custam, respectivamente, R21 e 19 (2 e 1,80 dólares).

Chegamos à cidade (que é o ponto de chegada da Garden Route, para quem vem de Cape Town – a 800 km) por volta das 18h. Perguntamos os preços de alguns hotéis e ali achamos os valores mais salgados. Até que achamos uma casa que alugava um quarto e sala com cozinha e banheiro por US$ 20,50 a diária. Pagamos por duas noites, mas acabamos saindo no meio da tarde do dia seguinte.

Port Elizabeth é um pouco escura e, como chovia, essa impressão aumentou. Iniciamos o passeio pelo centro onde está o Fort Frederick, que dá visão para a Baía Algoa.

Foi construído em 1799 pelas tropas de Frederick, duque de York e comandante do exército britânico, enviadas para a baía para evitar um possível desembarque de tropas francesas. Era época das guerras napoleônicas e iniciava-se ali a ocupação britânica da colônia.

No lado norte da fortaleza existe o túmulo do capitão Francis Evatt, comandante de Fort Frederick entre 1817 e 1847. O capitão Evatt é conhecido por ter supervisionado a chegada dos colonos em 1820.

A entrada é gratuita, mas infelizmente só podemos apreciá-lo de fora, pois inexplicavelmente não abre aos finais de semana.

Perto dali, uma grande praça com alguns monumentos, a Catedral (The Cathedral Church of Sain Mary The Virgin), construções vitorianas (resquícios da colonização inglesa), o City Halle a Biblioteca Pública (belo prédio) e o Centro de Informações Turísticas. Todos ficam próximos à rua Grace (Grace Street). Aqui, concentra-se a parte histórica da cidade, fundada em 1820.

Merece destaque o Nº 7 Castle Hill Museum, uma das mais antigas casas de colonizadores ingleses na cidade (concluída em 1825). Após reformas, tornou-se museu em 1965. O interior apresenta um retrato da vida doméstica (praticamente intacta, com mobília, equipamentos de cozinha, brinquedos das crianças nos quartos) de uma família de classe média inglesa em meados do século XIX. O piso e as vigas são de madeira amarela e o telhado é de ardósia. Há o jardim e o poço onde se coletava água.

Partimos, então, para o outro lado da cidade, onde há piers, shoppings, aquário (Bayworld Oceanarium) e praias (são 40 km) como Wells Estate Beach, Kings Beach, Humewood Beach e Hobie Beach. Em frente a esta última, está um complexo de gastronomia e entretenimento (incluindo cinema e cassino) – The Boardwalk e, dentro dele, foi construído um lago artificial. No local, há um centro de informações e banco para trocar dinheiro.

Almoçamos um wrap no restaurante Spur e tomamos um café no Dulcè Café.

Perto dali está o Nelson Mandela Stadium, um dos construídos para a Copa do Mundo e 2010.

Seguimos, então, para o aeroporto onde entregaríamos o carro alugado. Aliás, a pouco mais de 2 km do aeroporto, situa-se o George’s Park que é mais que um parque. O local que é o segundo clube de críquete mais antigo da África do Sul, abriga uma piscina olímpicacom área para mergulho, o Museu de Arte Metropolitana Nelson Mandela (ex-Art Gallery rei George VI), o Teatro Mannville Open Air que é usado para sediar um festival anual de teatro: Port Elizabeth Shakespeare Festival e o Pearson Conservatory, conservatório para o cultivo de plantas exóticas e declarado Monumento Nacional em 1983.

Pegamos um táxi até uma das lojas da Greyhound, empresa de ônibus que nos levaria até a estação central de Joanesburgo. Pegamos o das 17h. Passagem a R475 /US$ 45. São 16 horas de viagem. Chegamos às 9h do dia seguinte (27 de outubro). 

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