Simone

Após o almoço, fomos até a Union Square (praça), considerada como o centro do centro, e cercada de um comércio vasto e de hotéis de luxo. O nome original da praça, dado em 1941, foi escolhido como homenagem às tropas que lutaram pela manutenção da união do país durante a guerra civil. Durante muito tempo a região foi local de mendigos e desabrigados. Tudo mudou após uma intensa reforma e a área foi então valorizada, sendo hoje palco até para shows.

Dali, pegamos um sightseeing válido por 2 dias, ao preço de US$ 40. São 3 trajetos com 28 paradas. Antes ou depois do passeio, pode-se fazer uma parada no Cafe de la Presse, na Avenida Grant, que passa em frente a um dos lados da praça. Outra alternativa para aproveitar a cidade é adquirir o City Pass, por US$ 69 (adultos) e US$ 39 (crianças), com direito à entrada em diversos museus e atrações e infinitas viagens no bondinho (lembrando que o trajeto do bondinho é curto e cobre só uma pequena parte, praticamente do centro à baía).

Iniciamos pela linha azul. O primeiro ponto é a Chinatown que tem na sua entrada o "Dragon's Gate" (Portão do Dragão). São 24 quarteirões de lojas exóticas, restaurantes renomados, mercado de alimentação, templos e pequenos museus. A Chinatown de São Francisco é a maior da América do Norte.

Pelo caminho, mais cafés como o Zoetrope, o hotel Hilton (sempre central) e alguns arranha-céus: Bank of America e o Transamerica Pyramid, que estão localizados no Financial District. A construção do Transamerica lembra mesmo uma pirâmide e é bastante alta, sendo vista de vários locais da cidade. A construção foi planejada para resistir aos fortes abalos sísmicos.

O sightseeing continua pela área do North Beach, onde estão a bela Igreja Saints Peter & Paul, a Washington Square (praça em frente à igreja) e a Coit Tower (torre), no alto da Telegraph Hill (colina). Paramos aqui para fotografar a bela igreja. Na praça, pessoas de terceira idade fazem exercícios físicos. Da igreja para a torre, são algumas quadras subindo pela rua Lombard. A torre em si não é bela. O que ela oferece mesmo á uma vista da cidade. Avista-se a baía, a ponte, a ilha onde se encontra a prisão de Alcatraz, os arranha-céus. No térreo, há uma estátua de Cristóvão Colombo.

Inaugurada em 1933, a torre é obra de Lillie Hitchcock Coit (1843-1929), magnata filantropo que decidiu construir este observatório num local elevado com o intuito de auxiliar o trabalho dos bombeiros, depois do terremoto e consequente incêndio que arrasou São Francisco no dia 18 de abril de 1906 (o abalo sísmico, que atingiu 8,25 na escala Richter, causou a destruição de prédios e edifícios por quase toda a cidade e deixou um saldo de 3.000 mortos). Abre diariamente, às 10h. Ingresso: US$ 7. Não há desconto para estudantes.

A Lombard Street é um dos pontos de maior inclinação de São Francisco. Ela é conhecida como a rua mais torta do mundo, e seu trajeto é todo em zig-zag, descendo desde o alto da colina Russian Hill e fazendo 10 curvas fechadas em apenas uma quadra. Se a intenção é percorrê-la a pé, é preferível descer na estação superior do bondinho e ir descendo até chegar lá.

A próxima parada é o Pier 33 que se estende até o Pier 39 (região chamada de Embarcadero), um antigo porto e hoje um complexo de entretenimento e gastronomia. Muitas lojas de souvenirs, restaurantes de frutos do mar, entre outros, pista para caminhar e é também dali que partem alguns passeios de barco, com oito saídas diárias, das 10h às 16h15. O lugar é bem alto astral.

O Porto de São Francisco já foi o maior e mais movimentado da costa pacífica dos EUA. Porém, o advento dos containers e a construção de portos mais modernos e maiores em Los Angeles e Oakland, em 1900 e 1910, tornaram o porto mais obsoleto, sendo utilizado atualmente para o movimento de balsas e pequenas embarcações.

Um passeio típico de uma hora inclui passar por baixo da Golden Gate e circular ao redor da ilha de Alcatraz, prisão de segurança máxima até 1963. Os passeios oferecidos pelas frotas da Red & White (partindo do pier 41) e os oferecidos pela Blue & Gold (pier 39) são feitos em embarcações maiores, mas em compensação custam o dobro do preço cobrado pelas embarcações menores que zarpam do lado e percorrem o mesmo roteiro. Para quem preferir há também passeios noturnos, com alguns incluindo jantar a bordo.

No píer 33, pode-se almoçar ou fazer um lanche. Aproveitar a paisagem em si já vale a ida. Mas o local ainda tem leões marinhos (aos montes) – prepare a máquina fotográfica – e um submarino museu, o USS Pampanito, onde parte da população morreu na Segunda Guerra Mundial. Ingresso a US$ 12 (adulto) e US$ 8 (estudante). O áudio-tour é à parte, US$ 3.

No píer 39 é famoso o Aquarium of the Bay (www.aquariumofthebay.com/), que mostra exemplares da vida marinha na área da baía de São Francisco. No verão, funciona diariamente, das 9h às 20h; no inverno, de segunda a quinta, das 10h às 18h; sábado e domingo, das 10h às 19h. Entrada a US$ 21,95 (adultos) e a US$ 12,95 (crianças até 12 anos).

O ideal é descer ali e circular a pé. Na rua à frente do píer está a área do Fisherman’s Wharf (antigo atracadouro de pescadores), com centro de informações, padarias, cafés, mais restaurantes, lojas de jogos, além de ser o ponto de intersecção com a outra linha (vermelha) do sightseeing.

A padaria Boudin, que diz vender o pão francês original, é imperdível, com seu café gostoso (o expresso curto custa US$ 1,80 – lembrando que os cafés americanos são servidos em copos enormes: o pequeno lá é maior do que qualquer café servido no Brasil), seus pães deliciosos e formatos inusitados e sua infinidade de sabores de bolos e outras guloseimas. Mais adiante, como uma continuação desse local, está a Ghirardelli Square, antiga fábrica de chocolates, oferecendo hoje uma infinidade de alternativas gastronômicas, pubs, adegas e shoppings.

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