A tradição dos banhos em Budapeste remonta ao tempo dos romanos, cujas legiões ficavam aquarteladas em Aquicum – hoje, o antigo bairro de Ôbuda, com as ruínas de um anfiteatro militar romano com capacidade para 15 mil homens.
A abundância de águas termais e medicinais não tem igual no mundo, com um total de 118 fontes, que debitam até 30 mil metros cúbicos de água por dia, entre os 21 e os 38 graus centígrados. Os romanos usavam 14 dessas fontes; os turcos, em 1669, uma dezena; existindo atualmente 24 banhos, spas e piscinas (interiores e exteriores) abertas ao público.
Além das já citadas, destaque para os banhos Király, entre a Ilha Margit e a colina do Castelo, nas margens do Danúbio. Ali são quatro piscinas, uma delas coberta por uma abóbada que data de 1570; e para os banhos Rudas, com um banho turco de 1566 e uma piscina octogonal construída em 1896 (foi a segunda piscina interior de Budapeste).
E, claro, não se pode deixar de citar as termas do Gellért Hotel (Kelenhegyi Utca), em estilo Art Noveau. Lá é possível mergulhar em tanques de água de diferentes temperaturas e nadar numa das piscinas mais belas do mundo, com sua impressionante colunata. O acesso é pela lateral do hotel e fica no térreo mesmo, ao final do hall de entrada. O hotel foi fundado em 1918 e fica em frente à famosa Ponte das Correntes, em Buda.
Acima do Gellért Hotel, está o Monte Gellért (de mesmo nome), que tem 250 m de altura e de onde se tem outra bela visão panorâmica de Budapeste (dali, realmente Budapeste parece a ‘Paris do Leste Europeu’). Na colina, há uma estátua que foi erguida durante a ocupação soviética em homenagem aos soldados soviéticos mortos durante a invasão nazista de 1944. Em 1989, quando a Hungria finalmente se livrou do domínio soviético, o monumento passou a significar um memorial a todos que pagaram com a vida pela segurança e liberdade do povo húngaro.
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