Budapeste

Chegamos vindo de Zagreb (Croácia), de trem. Com saídas a cada 40 minutos, a viagem leva de 6h a 7h30 (sem ou com conexão, respectivamente). O preço varia, conforme o horário, de € 37 a € 50.

É a capital e a maior cidade da Hungria, e a sexta maior da União Europeia. Localiza-se nas margens do rio Danúbio (‘Duna’ em húngaro) e possui cerca de 1 milhão e  700 mil habitantes. O rio é conhecido por fazer parte da história da cidade e de vários países da Europa, além de ser um importante eixo comercial. 

Budapeste foi fundada em 17 de novembro de 1873 com a fusão das cidades de Buda e Ôbuda, na margem direita do Danúbio, com Peste, na margem esquerda. Uma história conturbada, de invasões e lutas, e também de arte, cultura, arquitetura, culinária e ricas tradições.

A capital húngara foi fundada pelos romanos (em torno de 89 a.C, com o nome de Aquincum, cujo local posteriormente seria Ôbuda), conquistada pelos mongóis, dominada pelos otomanos e, finalmente, virou uma das sedes do Império dos Habsburgos, junto com Viena, que, ao fim da Segunda Guerra Mundial, deu origem à Hungria e à Áustria.

Após o fim do conflito, o país ficou sob influência da União Soviética, até a chegada da democracia em 1990. A influência turca está nos inúmeros banhos espalhados pela cidade, e a austríaca, nos cafés elegantes a servir bolos deliciosos.

Enquanto Buda mantém a aura aristocrática, com suas construções imponentes, Peste é uma mistura de prédios de linha soviética e outros ainda danificados pela guerra. Tudo isso empresta bastante charme à cidade, que vale a pena conhecer.

Seus habitantes são chamados de magyares.

A moeda do país é o Forint (Ft). Um euro equivale a 292 forints. É aconselhável trocar os euros levados na viagem nas casas de câmbio, pois os estabelecimentos comerciais costumam aceitar somente a moeda local. Outro detalhe importante: muitos restaurantes não aceitam cartões de crédito, apenas dinheiro.