O Chile possui um território incomum, com 4.300 km de comprimento e, em média, 175 km de largura, dando-lhe um clima muito variado, indo do deserto mais seco do mundo: o Atacama,
no norte do país, um clima mediterrâneo no centro, até um clima alpino propenso a neve ao sul, com geleiras, fiordes e lagos.
O deserto do norte chileno contém uma grande riqueza mineral, principalmente de cobre. A área relativamente pequena central domina o país em termos de população e de recursos agrícolas. Esta área também é o centro cultural e político do qual o Chile se expandiu no final do século XIX, quando integrou as regiões norte e sul. O sul do Chile é rico em florestas e pastagens e possui uma cadeia de vulcões e lagos. A costa sul é um labirinto de penínsulas de fiordes, enseadas, canais e ilhas. E a Cordilheira dos Andes está localizada na fronteira oriental. Toda essa variação climática proporciona um ambiente maravilhoso para o cultivo de uvas viníferas. O Chile é o quinto maior exportador de vinhos do mundo.
O Chile tem uma economia dinâmica e orientada para o mercado, caracterizada por um elevado nível de comércio exterior.
Ao longo dos últimos anos, o Chile assinou acordos de livre comércio com a União Europeia, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Singapura, Brunei, China e Japão.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) concordou em convidar Chile para estar entre os quatro países para abrir discussões para se tornar um membro oficial da organização. O país foi convidado a participar da organização em dezembro de 2009 e aprovado em janeiro de 2010.
O elevado nível de poupança doméstica e as taxas de investimento ajudaram a impulsionar a economia do Chile para taxas de crescimento médio de 8% durante a década de 1990. O sistema de pensões nacionais privatizadas (AFP) tem incentivado o investimento doméstico e contribuiu para uma estimativa de taxa de poupança total nacional de cerca de 21% do PIB.
O Chile é o quinto maior exportador de vinhos do mundo.
A taxa de desemprego pairava no intervalo de 8%-10% após o início da desaceleração econômica em 1999, acima da média de 7% em 1990. Desemprego finalmente caiu para 7,8% em 2006, e manteve a queda em 2007, com uma média mensal de 6,8% (até agosto). Os salários subiram mais rapidamente do que a inflação, como resultado da maior produtividade, aumentando o padrão de vida nacional.
A inflação não ultrapassa os 5% desde 1998. Chile registrou uma taxa de inflação de 3,2% em 2006.
Em de 2006, o Chile investiu apenas 0,6% do seu PIB anual em pesquisa e desenvolvimento (I&D). Para além da sua estabilidade econômica e política em geral, o governo também tem incentivado o uso do país como uma "plataforma de investimento" para planejamentos de corporações multinacionais. A abordagem do Chile para o investimento estrangeiro direto está codificada na Lei de Investimento Estrangeiro, que dá aos investidores estrangeiros o mesmo tratamento que os chilenos.
De acordo com o CIA – The World Factbook, a renda per capita chegou a USD 15.500,00 em 2011, o maior rendimento per capita da América do Sul.
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