Simone

Como a distância é de apenas 35 km de Nova Petrópolis, esticamos o passeio até lá. Caxias do Sul é grande, mas cresceu desordenadamente perdendo o charme e o romantismo das pequenas cidades.

Com cerca de 436 mil habitantes, a cidade tem boa estrutura, vasto comércio e muitos hotéis.

Foi erguida onde o Planalto de Vacaria começa a se fragmentar em vários vales, sulcados por pequenos cursos de água, com o resultado de ter uma topografia bastante acidentada na sua parte sul.

A área era habitada por índios, tendo sido povoada pelo homem branco somente no final do século XIX, quando o governo do Brasil Imperial decidiu colonizar a região com uma população europeia. Desta forma, milhares de imigrantes, em sua maioria italianos da região do Vêneto, porém com alguns integrantes de outras origens como alemães, franceses, espanhóis e polacos, cruzaram o mar e subiram a serra gaúcha, desbravando a área até então quase virgem.

Os imigrantes conseguiram estabelecer uma economia baseada inicialmente na exploração de produtos agropecuários, com destaque para a uva e o vinho, cujo sucesso se mede na rápida expansão do comércio e da indústria na primeira metade do século XX.

Destaque para a Igreja São Pelegrino (1953); o Monumento Nacional ao Imigrante (escultura de bronze com 4,5 m de altura que retrata o heroísmo e a luta dos imigrantes que vieram construir Caxias do Sul; inaugurado em 1954 durante a Festa da Uva); a Casa de Pedra (transformada em museu em 1975, com objetos que retratam os afazeres dos imigrantes e de seus descendentes); e o Parque da Festa da Uva.

Há, também, o Museu Municipal de Caxias do Sul, voltado para a preservação dos registros materiais do processo imigratório e civilizatório na região. Instalado na antiga residência Otolini, possui um grande acervo de utensílios dos antigos agricultores, outros ligados a ofícios urbanos variados, uma bela seção de arte sacra e uma multiplicidade de outras peças. O local é bem estruturado.

O Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, criado em 1976, estando hoje instalado no prédio do antigo Hospital Carbone. Estuda e conserva documentação escrita e visual variada, de origem pública e privada.

O Museu da Uva e do Vinho Primo Slomp, enfocando uma das atividades produtivas mais características do município, foi criado em 2002 no prédio histórico da Cooperativa Vitivinícola Forqueta, com um variado acervo de objetos empregados na produção da uva e no fabrico do vinho e em atividades correlatas, como a tanoaria e a cestaria.

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