

Nós partimos de Joanesburgo até Hazyview, uma das cidades próximas ao Parque Nacional Kruger, a maior área de conservação de fauna da África do Sul, cobrindo cerca de 20.000 km². Está localizado no nordeste do país, nas províncias de Mpumalanga e Limpopo, e fazendo fronteira com os distritos moçambicanos de Moamba e Magude. Tem uma extensão de cerca de 350 km de norte a sul e 60 km de leste a oeste. São 2.000 km de estrada e 6 rios que cortam a savana. Outras localidades próximas são: Suazilândia, país que faz fronteira com a África do Sul (1h de carro); Maputo – a capital de Moçambique (2 horas de carro); e Nelspruit, a 65 km, por onde muita gente chega no Kruger Mpumalanga International Airport.
Nós nos hospedamos no Hotel Numbi & Garden Suites(www.hotelnumbi.co.za), situado na Main Road, Hazyview 1242, a 10 minutos de uma das entradas do parque. Não havíamos feito reserva. O hotel tem vários apartamentos e chalés grandes e belamente decorados, com café da manhã e Wi-Fi nas áreas comuns. Diária a R850 ou US$ 80.
Quase não aproveitamos o café porque para ir ao parque tem que acordar cedo. O Schalk, nosso excelente guia (mora no parque e é um ‘poço’ de informações), foi nos buscar às 5h30. Mas os funcionários do hotel preparam para os hóspedes um lanchinho com sanduíche, frutas e suco. Os 9 portões da reserva abrem às 5h30, de março a outubro; e às 6h, de abril a setembro. Nós entramos pelo Paul Kruger Gate, às 6h.
O dia estava nublado a princípio, mas depois o sol apareceu. O passeio no jipe dura o dia inteiro. É possível também dormir nas acomodações oferecidas no local. Nós tivemos muita sorte. Além do guia, bastante instruído, pudemos ver quatro dos cinco (Big Five). A expressão originou-se em 1800 para designar os 5 animais mais perigosos da África para caçar: leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo. Somente não conseguimos fotografar o leopardo. E compensação, todos os demais vimos mais de uma vez e bem de perto.
Primeiramente, avistamos os búfalos que têm cara de quem não gosta muito de companhia. Depois, os elefantes; muitos pássaros, entre eles o Southern Ground Hornbill, o African Fish-Eagle, o Grey Plover, o Pied Kingfisher; galinha d’angola; várias espécies de antílopes (são os mais comuns no parque); rinocerontes; girafas; babuínos (muitos cruzando a estrada); gnus; girafas; leões (um deles a princípio estava dormindo, mas depois se levantou e foi possível fotografá-lo melhor); porcos selvagens; tartarugas (inclusive atravessando a pista); hipopótamos; crocodilos; mais aves; cães selvagens africanos. Durante o passeio, há o intervalo para o almoço, numa vilazinha dentro do parque. O guia aconselha a levar frutas, barras de cereais, água e, se quiser, também, um sanduíche.
O tour custa R900 (US$ 85) e pagamos, juntamente, com a conta do hotel, no check out. Há uma infinidade de tipos de passeios e safáris e de vários dias. Basta escolher.








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