Simone

É uma instituição declarada patrimônio nacional estabelecido como um museu principal que reúne 14 museus sob uma única administração e estrutura de liderança. Iziko é governada por um Conselho nomeado pelo Ministro de Artes e Cultura. Os museus são: Bo-Kaap Museum (história social e da comunidade local), Groot Constantia Manor House, Koopmans-De Wet House, Maritime Centre, Michaelis Collection at The Old Town House, Planetarium, Rust En Vreugd, Sas Somerset, Slave Lodge, Social History Centre, South African Museum (casarão branco e amarelo), South African National Gallery, Bertram House e William Fehr Collection at The Cast.

O South African Museum funciona das 10h às 17h e o ingresso custa R30 (adulto) e R15 (estudante). Entramos e recomendamos. O museu abriga mais de um milhão e meio de exemplares de importância científica, tudo muito bem relatado e explicado. A parte mais interessante é a de História Natural, há muito para se ver (biologia marinha, vertebrados e invertebrados, rochas e minerais, fósseis de dinossauros. As coleções variam de fósseis de quase 700 milhões de anos de insetos a peixes capturados mais recentemente. Existem, também, ferramentas de pedra fabricadas há 120 mil anos, roupas tradicionais do século passado, máscaras, utensílios têxteis e de cerâmica, mobília, moedas, enfim, tudo sobre arqueologia e etnografia. Então, reserve, no mínimo, duas-três horas para a visita. O museu foi fundado em 1825, mas funciona na atual sede desde 1897. E ainda tem exposições de arte contemporânea e fotografia.

A Galeria Nacional, que é abrigada em um lindo casarão branco, tem um busto em seu jardim de Jan Christian Smuts, primeiro-ministro da África do Sul de 1919 a 1924 e de 1939 a 1948. Era também marechal, advogado e intelectual. Possui coleções de arte sul-africanas (antiga e moderna), africanas, britânicas, francesas, holandesa e flamenga. São pinturas, esculturas, obras sobre papel, fotografia, arquitetura, tecidos e utensílios. Abre diariamente, das 10h às 17h. Entrada a R30 (Rands)/ US$ 2,85 (adulto) ou R15 (estudante).
 
Todas essas atrações e outras como a Biblioteca Nacional (62, Queen Victoria Street, num belo prédio com cúpula – fecha nos finais de semana e feriados), a St. Georges Catedral (toda de pedra e concluída em 1909) e o Museu Judaico estão na área chamada de Company Gardens (desde 1652). A área arborizada e repleta de flores e alguns esquilos dá graça ao trajeto e tornam o local mais fresco também, até demais. Os ventos são fortes na Cidade do Cabo e, quando estivemos lá, teriam atingido 125 km/h, o que não é muito comum nessa época do ano (outubro). Geralmente, a estação de inverno, fria e úmida, vai de junho a setembro.

Nas ruas é bem comum encontrarmos em vários locais, como museus ou igrejas, cartazes e faixas com o nome de Mandela ou ‘Mandiba’, como era carinhosamente chamado. Na época em que lá estivemos, ele estava internado em um hospital na cidade de Pretória (a 1.463 km), que visitaríamos posteriormente.

A Cidade do Cabo foi a "casa" de vários líderes de movimentos antiapartheid. Na ilha Robben, a 10 km da costa da cidade, foi construída uma prisão para presos políticos onde estiveram em cativeiro alguns dos famosos ativistas desses movimentos. Num dos mais famosos momentos que ditaram o final do Apartheid, Nelson Mandela fez o seu primeiro discurso público em décadas, no dia 11 de fevereiro de 1990, da varanda principal do edifício da Câmara Municipal da Cidade do Cabo horas depois de ter sido libertado da prisão na ilha Robben. O seu discurso foi início de uma nova era para o país e as primeiras eleições livres ocorreram quatro anos depois, no dia 27 de abril de 1994.

Bem perto dos museus está o Mount Nelson Hotel.

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