Além de Malibu e Venice (vizinha, mas sem o mesmo charme), Santa Mônica é outra praia bastante procurada em Los Angeles, e conhecê-la vale a pena.
Muito retratada em filmes e seriados, seu principal atrativo é o píer municipal, inaugurado em 1909 após 16 meses de construção e reformado e ampliado algumas vezes. Repleto de atividades, abriga restaurantes, cafés e um parque de diversões (o primeiro carrossel e a primeira montanha russa da costa oeste do país foram ali instalados) e recebe anualmente cerca de 4 milhões de pessoas.
Além do píer que marca o término da célebre rota 66 – estrada/rota tradicional dos EUA que sai de Chicago, atravessa 9 estados até chegar em Santa Monica, percorrendo 3.755 Km –, Santa Mônica tem um calçadão alto astral, cheio de gente andando praticando atividade física, emoldurado com coqueiros e jardins bem cuidados e uma praia com uma extensa faixa de areia que, às vezes, serve de palco para apresentações musicais de famosos ou amadores.Infelizmente, não há metrô até lá. É preciso pegar a linha Expo Line do metrô e descer no Culver City Station (ou Olympic Boulevard) e, de lá, o ônibus 5. A parada fica na lateral da estação. O ônibus passa a cada 20 minutos nos dias de semana e a cada 30 nos finais de semana.
Dali, ainda seguimos para Little Tokyo. É um bairro pequeno e as maiores atrações ficam bem perto da estação, como o Japan American National Museum, o templo budista Hompa Hongwanji e alguns centros dedicados à arte. Inclusive, a placa na saída da estação diz: Little Tokyo/Arts District Museum. Apenas tiramos fotos, pois já era noite.
É uma das poucas comunidades japonesas oficiais dos Estados Unidos e, no passado, cerca de trinta mil japoneses viveram ali. Após o início da Segunda Guerra, muitos migrantes, traumatizados pelo ataque a Pearl Harbour, onde o governo americano teria criara uma zona de exclusão para eles (vários já com cidadania americana) viverem em campos no interior do país.Com o passar dos anos, foi submetida a reformas e revitalizações e ainda permanece como centro cultural, comercial e gastronômico importante, embora a maior parte da comunidade japonesa prefira, atualmente, viver em outras regiões de LA.
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