Simone

Saímos cedo do hotel (1º de dezembro), já com as bagagens para deixarmos nos lockers (15 RM – em moedas / U$ 4,90; valor devolvido quando se busca a mala) da estação KL Sentral, já que de lá mesmo pegaríamos o trem para o aeroporto ao final do dia. Apenas subimos para a plataforma superior para esperar o sightseeing em frente ao hotel Le Meridien. O primeiro sairia às 9h. Eram 23 paradas. Se ficássemos mais dias na cidade, daria para fazer tudo usando o transporte público. Valores: 45 RM / U$ 15 (24 horas) ou 79 RM / U$ 26 (48 horas).

A primeira parada foi nas Torres Petronas. Queríamos fotografá-las de dia agora. Perto dali está o Titiwangsa Lake Garden, também conhecido como Taman Tasik Titiwangsa, popular entre os habitantes, devido à proximidade com o centro da cidade. Oferece também um excelente ângulo para fotografar as Petronas. A área engloba, além do lago, um jardim bem cuidado e uma série de atividades, como passeios a cavalo, kitesurf, canoagem, passeios de barco, corrida e ciclismo aquático, e o famoso restaurante flutuante que serve frutos do mar, o Restaurante Nelayan. Dali, é possível ir a pé até o Palácio da Cultura (Istana Budaya; apesar da tradução, é o teatro nacional, classificado entre os 10 mais sofisticados do mundo; seu teto azul em estilo arquitetônico malaio chama a atenção) e a Galeria Nacional de Arte (National Art Gallery). Acesso, também, pela linha 5 (Kelan Jaya Line), descendo na estação Kampung Baru. Para o lago, fica mais perto pegar a linha 3 (Ampang Line) e descer na estação Titiwangsa.

Depois, descemos no National Palace ou Istana Negara. É a residência oficial do rei da Malásia, Yang Di-Pertuan Agong. Fica numa colina (que dá vista para o rio Kelang, que atravessa o país), cercada de um belo parque e lagos, ocupando uma área de 60.000 m². A Guarda Real veste-se de branco, a estilo das fardas britânicas, e guarda o imponente portão a pé e cavalo.

O local sedia cerimônias reais, nomeação de primeiro-ministro, tomada de juramentos pelos ministros dos governos estaduais e governadores, banquetes, assinatura de compromissos diplomáticos estrangeiros, além de hospedar embaixadores e convidados honrados.

Após alguns minutos no palácio, passamos pelo Jardim de Orquídeas (Orchid Garden). O Monumento Nacional (Tugu Negara; representa os soldados envolvidos na batalha "The Emergency" na década de 50, quando os malaios lutaram contra os insurgentes comunistas), o Bird Park e o Butterfly Park (é o maior do mundo, com 5 mil borboletas vivas) ficam nessa mesma área.  

Outra grande atração é o National Mosque (Masjid Negara). Com capacidade para 15.000 pessoas, foi construída no local de uma igreja em 1965. Impressiona mais pela gigante cúpula azul que lembra uma estrela de 16 pontas e pelos 73 metros de altura dos seus minaretes. A entrada é gratuita. De metrô, pega-se a linha 5 (Kelana Jaya) e desce na estação Pasar Seni. É apenas uma estação vindo da KL Sentral. Essa estação é o melhor acesso para o Mercado Central (Central Market, funciona diariamente, das 10h às 22h) também.

Nas proximidades da Mesquita, há o Museu Nacional (National Museum ou Muzium Negara, inaugurado em 1963 e conta toda a história do país – aberto diariamente, das 9h às 18h), o Museu da Polícia (Police Museum), o Museu de Artes Islâmicas (Islamic Arts Museum, com mais de 200 manuscritos islâmicos – aberto de terça a domingo, das 10h às 18h), a Biblioteca Pública Islâmica (Islamic Public Library), o Planetário Nacional (National Planetarium) e a antiga estação de trem de Kuala Lumpur (Heritage Station, de 1911).

Dali chegamos a uma das áreas mais belas da cidade, onde ficam o  National Textiles Museum, o impressionante edifício Sultan Abdul Samad (de 1896 e com uma torre de 41 m, combinando estilo árabe e britânico, foi prédio administrativo e governamental), a Jamek Mosque (Mesquita Jamek, de 1909; é uma das mais populares). Ao redor dessas construções está a Praça Merdeka (Merdeka Square). Descemos e tiramos muitas fotos. A estação de metrô tem o próprio nome da mesquita (linha 5).

Voltamos para o city tour, passando por Chinatown e paramos no KL Tower International (Torre de Kuala Lumpur ou Menara Kuala Lumpur) onde há um mirante. Construída em 1995, tem 421 m e é, atualmente, a 5ª torre mais alta do mundo.  Vale a pena subir. Pode-se ver as Torres Petronas, o Estádio Nacional (National Stadium), o Palácio da Justiça, a igreja St. Mary e diversos prédios históricos da cidade. Ingresso: 57 RM / U$ 18 (adultos) e 37 RM / U$ 12 (crianças). O local oferece também atividades de entretenimento e vende pacotes que as englobam juntamente com a subida ao mirante.

No centro, na rua do Pavilion (um dos shoppings da cidade) há shopping centers, hotéis 4 e 5 estrelas, muitas lojas, cafés e restaurantes (a maioria é de comida árabe). Descemos, então, para almoçar, e escolhemos o Zafran Restaurant (rua Jalan Bukit Bintang, 14B) com diversas e saborosas opções de comida árabe. A estação de metrô mais próxima é a Bukit Bintang (linha 6).

Depois do almoço, pegamos o sightseeing até a KL Sentral onde estavam guardadas nossas malas e partimos para o aeroporto (linha 1 – Seremban line).
Nosso voo para o Brasil era pela Emirates Airlines, passando por Dubai (15 horas só o trecho Dubai-São Paulo). Chegamos em casa (Brasília), no dia 02 de dezembro, por volta do meio-dia. 

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