Simone

Chegamos à segunda maior cidade da Tailândia (com 1,6 milhões de habitantes) no dia 20 de novembro, vindo de Luang Prabang (Laos), pela companhia Lao Airlines, às 14h10 (é apenas uma hora de viagem). Passagem a U$ 150.

Para entrar na Tailândia, brasileiro não precisa de visto, só do passaporte com validade e do Certificado Internacional de Vacinação da Febre Amarela. No país, o fuso horário é de 10 horas a mais em relação ao Brasil.
No Chiang Mai International Airport, já trocamos dinheiro para ir até o centro. Pegamos um Rot Daeng, uma caminhonete adaptada com uma carroceria para passageiros, uma espécie de lotação. O preço da passagem vai depender do número de pessoas, mas começa a partir de 20-30 Baht (THB ou ฿ – moeda local) ou U$ 0,70-1. Outros transportes públicos são o Tuk-Tuk e o Samlors. O Tuk-Tuk, mais tradicional, é uma moto adaptada com carroceria e a passagem custa entre 50 e 100 Baht ou U$ 1,60-3,30. E o Samlors é uma bicicleta adaptada com uma garupa larga para levar 2 passageiros com pouca mala.  Passagem a 20-30 Baht ou U$0,98-1,30. Em todos eles, os condutores pedirão um valor mais alto por você ser turista, portanto pechinche.

Em alguns minutos, apesar do trânsito, chegamos ao Chiangmai Gate, uma das atrações da cidade. Trata-se de uma muralha fortificada que protegia a cidade e seus templos, mas hoje restam somente cinco portões de entrada. À noite, algumas pessoas lançam balões iluminados ali. O visual é bonito para tirar fotos.

Chiang Mai é o centro cultural do Norte da Tailândia, banhada pelo rio Ping e distante 761 km de Bangcoc. Fundada em 1296, doze anos depois de Sukhothai, a primeira capital do reino, a cidade permaneceu intacta ao longo do tempo, mantendo a sua importante função espiritual sobre toda a região. Chiang Mai foi o lugar de nascimento da religião budista no país.

Ficamos bem próximos, na rua Ratchadamnoen, no lado oposto ao do Ping River (rio), no Hotel Baan Nud-kun. Diária para casal: 600 Baht ou US$ 21, incluindo duas garrafas de água por dia. Nessa mesma rua ou nas paralelas há várias opções de hospedagem. Os preços variam de 11 a 40 dólares, dependendo se o quarto tem ar condicionado ou não. Mas todos oferecem Wi-Fi gratuitamente. Do outro lado do portão, do lado do rio, há um grande McDonald’s. O curioso é que a rede vende noodles, um prato típico da Ásia.

O portão recebe vários nomes, dependendo do lado: Chiangmai Gate, Thapae Gate, Chang Puak Gate, Suan Dok Gate e Suan Prung Gate. No centro, há um grande calçadão para circulação de pedestres. Mas é preciso ter cuidado: algumas motocicletas passam por ali também.

Nessa mesma rua do nosso hotel, há lavanderia, lanchonetes vendendo o tradicional peixe assado e lojas de locação de motos. Nós alugamos uma por 150 Baht (฿) ou U$ 5. A diária é inacreditavelmente barata.

Há, também, agências que organizam sightseeings e trekkings na região que é bastante montanhosa. Cachoeiras, arrozais, parques, vilarejos, rios e passeios de elefantes são algumas das opções. Um safari em lombo de elefante, por exemplo, custa 1.100 Baht ou U$ 36.

Um parque famosíssimo é o Tiger Kingdom, localizado em Mae Rim, a 25 minutos de tuk-tuk de Chiang Mai. Há cartazes sobre o local em todos os cantos da cidade, lojas, restaurantes, hotéis e veículos de transporte. Inaugurado em 2008, o grande diferencial é o contato direto com os felinos. Os ambientes criados para os animais são bastante reforçados e limpos. Mas os preços são salgados.

Na recepção do hotel, já peça um mapa para você saber como circular na cidade. Nele, há dicas de restaurantes, acomodações (são mais de 60), templos ou Wats (300, a mesma quantidade que na capital, Bangcoc) e telefones de companhias aéreas. 

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