Simone

No dia 22 de novembro, às 9h30, chegamos de ônibus pela empresa Indra Tour (decorado em vermelho e cheio de badulaques) vindo de Chiang Mai (Tailândia). O percurso dura entre 10 e 12 horas e a passagem custa entre 200 e 500 Baht, ou U$ 6,50 e U$ 16, dependendo do ônibus e tempo de viagem. Na estrada, alguns arrozais e paradas para lanche. Numa delas, no banheiro, havia máquinas vendendo um pedaço de papel higiênico a 2 Baht (U$ 0,07). Uma segunda alternativa é o trem (de 12 a 15 horas, e há viagens noturnas). E há ainda a opção mais cara, os aviões das companhias Thai Airways e Air Asia.

O Aeroporto Internacional de Bangkok Suvarnabhumifoi inaugurado em 2006 e é um dos maiores e mais modernos aeroportos do mundo. Cinco autoestradas fazem a interligação do aeroporto com o perímetro urbano, um trajeto que pode ser feito em 50 minutos de carro. Todos os ônibus que cobrem esse trajeto saem do Transport Center, interligado aos terminais do aeroporto por meio de um ônibus gratuito.
Trens, ônibus públicos e expressos (Airport Express), micro-ônibus e táxis estão disponíveis para transportar os passageiros até o centro. A viagem de trem de alta velocidade Makkasan Express Line sai do aeroporto e vai até a estação Makkasan, no centro da cidade, em apenas 15 minutos, com saídas a cada 20 minutos. O bilhete custa 90 Baht / U$ 3,15).

Chegamos à noite. O ônibus parou na estação rodoviária e, por sorte, conseguimos localizar a rua pela qual saímos no pequeno mapa do nosso guia, o que é um milagre, pois Bangcoc é gigante. Estávamos na Th Sri Ayuthaya. Durante a viagem de ônibus, escolhemos um hotel sugerido no guia: o Nana Chart, no distrito Sukhumvit. Pedimos informação sobre como chegar lá para um jovem que foi muito solícito e até confirmou o endereço com outro tailandês, funcionário de uma loja. O hotel fica a alguns quilômetros à direita de onde estávamos. Atravessamos a rua e pegamos um táxi. A corrida foi em torno de U$ 7.

O Nana Chart fica na Soi 25 com a Th Sukhumvit (nome da avenida), a uma quadra de um grande shopping center – Terminal 21, do lado de um banco (ótimo para trocar dinheiro) e do terminal de ônibus e de uma estação de metrô (Asok). Sem contar com o variado comércio ao redor: mercadinhos, lojinhas, farmácia. Encostado no hotel, há também uma lavanderia. SE você deixar as roupas cedo, já pode pegá-las ao final do dia. Os quartos são limpos, grandes e bem arrumadinhos, com TV, frigobar, Wi-Fi e banheiro. O café da manhã é pobre, só café, suco e um pão. Diária para casal a 1.300 Baht/U$ 42. Com carteira de alberguista, há desconto.
Perto dali, há mais 3 hotéis: Bed Bangkok, Soi 1 Guesthouse e Suk 11. Próximo ao distrito de Sukhumvit, há um bairro tipicamente árabe, cheio de restaurantes tradicionais.

A cidade começou como um pequeno centro comercial e comunidade portuária, chamada Bang Makok, servindo a cidade da Ayutthaya, que era a capital de Siam até que caiu nas mãos de Birmânia em 1767. Em 1782, a capital foi estabelecida em Thon Buri (agora parte de Bangcoc) no lado oeste do rio. O rei Rama I construiu um palácio às margens do rio e fez de Bangcoc a sua capital, renomeando-a de Krung Thep, que significa "cidade dos anjos".

Hoje, a cidade possui mais de 8 millhões de habitantes, enquanto sua região metropolitana reúne um total mais de 14.565.520 habitantes, figurando como a maior aglomeração urbana da Tailândia e a 19ª maior do mundo. Está dividida em 50 distritos (“khet” em tailândes), dentre os quais vale destacar: Ko Ratanakosin (Old City), Chinatown & Phahurat, Thonburi, Hualamphong, Sukhumvit, Th Khao San & Banglamphu e Siam Square.

Portanto, é preciso andar com o mapa da cidade e do metrô para não se perder. 

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