Construído no alto da Colina, com uma espetacular vista do Danúbio e de toda a cidade de Peste, o Castelo de Buda começou a ser construído no século XIV pelo príncipe Estevão, irmão do Rei Luís I.
Uma série de grandes ampliações e reformas executadas a mando do rei Sigismundo no início do século XV o transformou em um dos maiores castelos góticos da Idade Média. As defesas do castelo também foram reforçadas na mesma época, com a construção de muralhas duplas que descem ao longo da colina até quase chegarem ao Danúbio.
Novas reformas que planejavam transformá-lo em um palácio renascentista tiveram início, mas foram interrompidas na época das invasões otomanas do início do século XVI. Diversos cercos derrubaram os otomanos e transformaram a Hungria em parte do império austro-húngaro, mas causaram a destruição do palácio.
Durante anos somente ruínas ocuparam o local, até que a imperatriz Maria Teresa resolveu agradecer o apoio dos nobres húngaros durante as guerras de sucessão austríacas, ordenando a construção de um belo palácio em estilo barroco.
Os húngaros se rebelaram contra a dominação austríaca e acabaram tomando o castelo. Os Habsburgos não demoraram a contra-atacar e, durante a batalha, um grande incêndio consumiu vários de seus cômodos.
Rapidamente reconstruído, recebeu nova mobília vinda diretamente de Viena. Com a coroação de Francisco José e Elizabeth como reis da Hungria, o Castelo de Buda teve seu prestígio restaurado, sendo novamente palco de grandes cerimônias.
Sua nova rainha ficou apaixonada por seu castelo e os costumes de sua corte, bem menos formais que os de Viena, costumando passar longas temporadas na cidade.
Duramente bombardeado durante a Segunda Grande Guerra, boa parte do complexo desabou, porém foi reconstruído conforme seu projeto original logo após o fim do conflito.
Listado entre os Patrimônios da Humanidade pela UNESCO, atualmente abriga uma série de museus e a Biblioteca Nacional.
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