Simone

Cinco atrações mais populares
A Torre CN (entre o Rogers Centre e o Metro Toronto Convention Centre, na Front Street), turística e de comunicações, tem 553,33 metros de altura, sendo a segunda maior do mundo. Ultrapassou a Torre Ostankino em 1975 quando sua construção foi concluída, tendo sido declarada a estrutura mais alta do mundo. Porém, em 12 de setembro de 2007, após ser detentora do título por 32 anos, a Torre CN foi superada em altura pelo edifício ‘Burj Khalifa’, em Dubai (828 m, inaugurada em 2010). É o principal cartão-postal de Toronto, atraindo mais de 2 milhões de visitantes por ano. Do alto da torre, pode-se ver toda a cidade.
Torre CNPiso de Vidro
Durante a subida no elevador, a primeira parada é no principal observatório da torre, com um pedaço de Piso de Vidro (o espaço é disputado para fotos), a 342 metros de altura. A torre possui um segundo observatório, o Sky Pod, situado a 447 metros, o mais alto do mundo, que pode ser acessado também por uma escada metálica (1.776 degraus).
O restaurante 360, acessado por um pequeno lance de escada depois da primeira parada do elevador, também possui uma plataforma de observação (a 346 metros). E, na base da torre, há o restaurante Marketplace.
CN refere-se originalmente a Canadian National, a companhia ferroviária que construiu a torre. A obra teve início no dia 10 de fevereiro de 1973 e foi concluída em 02 de abril de 1975.
Lago OntárioVista de Toronto, da torre CN
Foi utilizado um concreto especial de alta qualidade misturado com água, se tornando um molde maciço, sendo usado como elemento para a construção da base da torre. Enquanto o concreto ia endurecendo, a estrutura ia se elevando, a base do concreto ia diminuindo e a torre ia sendo suportada por macacos hidráulicos. Com essa técnica, a torre subia 6 metros por dia. O concreto foi derramado continuamente por uma equipe de 1.532 pessoas até 22 de fevereiro de 1974, durante o qual ela já havia se tornado a estrutura mais alta do Canadá, ultrapassando a recém-construída ‘Inco Superstack’ que usou métodos semelhantes em sua realização. No total, a torre contém 40,500 metros cúbicos de concreto. Um desafio existente foram os esforços necessários para que a torre não se inclinasse, ou sofresse torção. Além de construir com alta precisão do prumo, instrumentos ópticos foram utilizados, fazendo as medidas a cada duas horas. O resultado foi uma torre com um desvio apenas de 29 mm do prumo.
A antena foi projetada para ser levantada originalmente por um guindaste, mas durante a construção do helicóptero Sikorsky S-64 Skycrane, o exército dos Estados Unidos disponibilizou sua venda a operadores civis. O helicóptero, chamado de ‘Olga’, foi utilizado pela primeira vez para posicionar a grua no observatório. Depois, foi utilizado para colocar as 39 seções da antena localizadas no topo, sendo que a seção mais pesada possuía 8 toneladas. O uso do helicóptero adiantou em várias semanas a construção, de seis meses para três semanas e meia.
Após 26 meses de construção, obteve oficialmente o recorde de altura da Torre Ostankino em Moscou, que possui 540 metros de altura.
Casa Loma
A Casa Loma (incluída no City Pass), símbolo de elegância e esplendor europeus, foi edificada entre 1911 e 1914, tendo sido investidos 3,5 milhões de dólares canadenses para sua construção. Localizada no Austin Terrace, no extremo norte da Spadina Avenue, acima da Davenport Road.
Construído como um castelo neoromântico, chama a atenção de longe. Originalmente, foi a antiga residência do financista Sir Henry Mill Pellatt e, atualmente, é um museu. O seu arquiteto foi Edward James Lennox, responsável também pelo desenho de outros marcos da cidade, entre eles, a antiga prefeitura.
Com 3 andares e 98 cômodos, ainda hoje é uma das maiores residências do Canadá. Possui suítes (decoradas com obras de arte de diversas partes do mundo, mobílias e objetos originais), passagens secretas, torres, um túnel de 800 metros que dá passagem para o Pavilhão de Caça e Estábulos, adega e cinco acres de belos jardins. A cúpula de vitrais do jardim de inverno é um dos grandes pontos da casa. Aberta, diariamente, das 9h30 à 17h. Ingresso a CAD 18 (avulso), que dá direito a audioguias em inglês, francês, japonês, alemão, italiano, espanhol, mandarim e coreano.
Para chegar, há duas opções: ir de metrô até a estação Spadina (linha verde) e, em seguida, pegar o ônibus Davenport 127, para Davenport & Spadina. Saltando do ônibus, suba a escadaria Baldwin (110 degraus); ou, caminhe até o próximo ponto e pegue o ônibus para Davenport e Walmer. Desça do ônibus e suba a colina no lado oeste do castelo.
Pode-se, também, ir para estação Dupont (linha laranja). De lá, caminhe pela Avenida Spadina, na direção norte, por dois quarteirões. Você pode, então, subir a escadaria Baldwin Steps na intercessão da avenida Spadina com a Davenport Road; ou subir a colina, no lado oeste do castelo.
Interior do Royal Ontario Museum
O Ontario Science Center (770 Don Mills Road, na esquina da Eglinton Avenue East), imponente centro de ciência e tecnologia fundado em 1969, funciona diariamente, das 10h às 17h. Uma de suas principais exposições é sobre o corpo humano, saúde e doença com mais de 200 amostras humanas, incluindo um corpo inteiro e órgãos. Ingresso a CAD 20 (adulto) e CAD 16 (estudante). Royal Ontario Museum

O Royal Ontario Museum (100 Queen’s Park) foi o primeiro museu que visitamos na cidade e garantimos que é imperdível. Com seis milhões de objetos em suas coleções, há muito o que ver em suas galerias temáticas, abrangendo as culturas do mundo (Américas, Ásia, África, Grécia, Egito) e da história natural, distribuídas em cinco níveis. Funciona diariamente, das 10h às 17h30, ficando aberto até às 20h30 nas sextas-feiras. Tíquete a CAD 24 (adulto) e CAD 21 (estudante). Reserve um bom tempo para conhecê-lo. Ao lado, está o Royal Conservatory of Music (273 Bloor Street West), local de grandes eventos e consertos fundado em 1886. Aberto de segunda a sábado, das 8h às 23h; e domingos, das 10h às 23h.
O Toronto Zoo (zoológico de Toronto) está bem afastado do centro, situado na região de Rouge Valley. Com cerca de 287 hectares, é um dos maiores do mundo.
Urso marromCangurus
São mais de 5 mil animais em mais de 460 espécies diferentes, que estão divididos nas seguintes regiões geográficas: Indo-Malaya, África, As Américas, Euro-Ásia e Canadá. Apesar da distância, vale a visita.
Para chegar, deve-se pegar o metrô (linha roxa) para Don Mills. Lá, em frente à estação, pegue o ônibus 85 ou 85A. Para tomar a linha roxa é necessário fazer uma baldeação, provavelmente, na estação Bloor-Yonge.
Demais atrações
Em frente à Torre, há o Toronto Railway, designado patrimônio histórico. No local, alguns exemplares dos trens da época. O Toronto Railway Company (TRC) foi a primeira operadora dos bondes sem cavalos, na cidade. Em 1891, decidiu-se modernizar as operações de trânsito e, em 1892, entrava em funcionamento o primeiro carro elétrico.
Seguindo mais um pouco, chega-se ao Queen’s Quay Terminal (Queens Street, na área entre as ruas Bathurst e Jarvis), situado na região portuária. Trata-se de um calçadão à beira do Lago Ontário repleto de lojas, cafés, restaurantes, mercados ao ar livre e com apresentações de artistas de rua.
Área portuária
No inverno, o calçadão serve de rinque de patinação, sendo o maior rinque externo do Canadá. Na ponta leste do calçadão há o Toronto Island Ferry Terminal, de onde partem embarcações para as ilhas. Para chegar de metrô ao local, desça na Union Station e pegue o bonde 510 (Spadina). O bonde passa por toda a extensão do Queen’s Quay.
Torre CN, vista da Toronto Island
A Toronto Island (ilha de Toronto) está localizada no Lago Ontário e proporciona uma vista panorâmica da cidade. Também abriga uma pequena comunidade de moradores. Para atravessar, basta pegar um ferry no Harboufront até o Centre Point da ilha (CAD 6,50 ida/volta). Parque, na Toronto Island
Além da vista, você poderá admirar as praias, natureza, marinas, belas casas dos moradores e o parque de diversões chamado Centreville, com mais de 30 atrações e diversos restaurantes, localizado no centro das ilhas. Pode-se caminhar pela “Avenue of the Island” ou alugar uma bicicleta (cerca de CAD 7 a hora) para pedalar à beira do lado Ontário. A ilha é bastante procurada no verão e nos finais de semana, um local ideal para um piquenique.
Uma opção mais cara é pegar “Sights on Bikes” onde paga-se CAD 40 pela travessia do ferry e um tour de 2 horas pela ilha, podendo-se conhecer o farol do Gibraltar Point, o marco mais antigo da cidade (1809).
O Art Gallery of Ontario (317 Dundas Street West), inaugurado em 1900, possui uma das mais extensas coleções de arte moderna do Canadá. Funciona de terça a domingo, das 10h às 17h30, ficando aberto até às 20h nas quartas-feiras, quando há desconto na taxa de entrada entre 18h e 20h30. Ingressos a CAD 22 (adulto) e CAS 12,50 (estudante).
Little Italy, ou College Street West, é um bairro tradicional pelos numerosos restaurantes italianos. Há também uma comunidade latino-americana e portuguesa significativa na área. Estende-se até as ruas Bathurst e Dufferin. As fronteiras exatas do distrito são imprecisas. A área ao sul da Faculdade de Dundas Street é quase sempre considerada parte da Little Italy.
Museus
O Fort York National Historic Site, construído em 1793, é o berço de Toronto urbana. É mais conhecido como o local em que a batalha de York chegou ao clímax violento em 1813, durante a Guerra de 1812. O Forte serviu como defesa da cidade do porto principal entre os anos de 1790 e 1880, e foi a casa de uma guarnição militar até 1930. Hoje, as suas muralhas encerram a maior coleção de objetos e artefatos da Guerra do Canadá de 1812.
Fort York National Historic Site
Há visitas guiadas que mostram as estruturas históricas, os trabalhos defensivos realizados e suas exibições. Localizado na 250 Fort York Boulevard. Aberto de segunda à sexta, das 10h Às 17h; e sábados e domingos, das 10h às 16h. Entrada a CAD 7,62 (adulto).
Para chegar, pegue o metrô até a estação Bathurst (linha verde) e, de lá, um streetcar (bonde) 511, que tem uma parada no viaduto, de frente para o local. Pode-se ir caminhando (20 min) da estação até o Forte, mas são alguns quarteirões.
Spadina Museum
O Fort York é um dos 10 museus operados pela Toronto Culture. Destaque, também, para Spadina Museums (aberto à visitação em 1984) que por mais de um século foi residência de três gerações da família Austin. Todos os sítios históricos, datados dos séculos XVIII e XIX e pertencentes a famílias e personalidades ilustres, foram restaurados e conservados com suas mobílias, artefatos e obras de arte.
Uma coleção de mais de 3.000 peças históricas e contemporâneas de diversos continentes, que destacam o processo do desenvolvimento da cerâmica e seu uso para decoração, pode ser apreciada no Gardiner Museum of Ceramic Art (111 Queen’s Park, em frente ao Royal Ontario Museum).
Seu prédio é um exemplo de arquitetura moderna. Suas galerias abrigam exposições especiais, uma biblioteca de pesquisa, lançamentos de livros e exibição de filmes (gratuitos às sextas-feiras), além de uma loja de souvernirs e um restaurante.
Abre de segunda à quinta, das 10h às 18h, fechando às 21 na sexta-feira e às 17h, sábado e domingo. Entrada a CAD 12 (adulto) e CAD 6 (estudante). Para chegar, pegue o metrô (linha laranja) e desça na estação Museum, entre as paradas Spadina e Queen’s Park.
Em frente ao Royal Conservatory of Music está o Bata Shoe Museum (327 Bloor St. West), bastante interessante. Com uma coleção que só vem crescendo, conta hoje com mais de 12.500 artefatos, que são divididos em três exposições rotativas, bem como uma semipermanente. A arte da criação, conservação e restauração é o destaque do museu que mostra onde tantos artistas buscaram inspiração para seu trabalho, além do significado cultural de sapatos do dia a dia, para casamentos e outros eventos, para uso nas guerras, para caça, de clima frio, entre outros. A exibição “All About Shoes” leva o visitante por uma viagem a 4500 anos de calçado: sua evolução, uso ao longo do tempo, métodos e materiais de fabricação, e seu lugar atual em nossas vidas. São sandálias funerárias antigas, sapatos de seda chinesa, bombas de alta costura e sapatos de celebridades. Aberto diariamente, das 10h às 17h, com exceção das quintas-feiras, quando fecha às 20h; e dos domingos, quando abre às 12h. Ingressos a CAD 14 (adulto) e CAD 8 (estudante).
Compras e requinte
O charmoso Mercado St. Lawrence (Front Street), em estilo vitoriano, vende produtos da região, inclusive vinho, alimentos e utensílios em geral e até antiguidades. Possui, ainda, cafés, padarias e restaurantes. A construção abrigou a antiga prefeitura de Toronto. A estação de metrô mais próxima é a King Station. Fica próximo também ao Toronto Island Ferry Terminal.
Mercado St. Lawrence
Um ponto de interesse próximo ao Mercado é a bela Cathedral Church St. James (65 Church Street), que tornou-se catedral em 1839.Cathedral Church St. James
Quase em frente ao Mercado St. Lawrece, há o Metro, supermercado grande e excelente para compras.
Mais charme, requinte e sofisticação podem ser apreciados em Yorkville – distrito comercial da cidade. É uma vila antiga, anexada a Toronto, delimitada pela Bloor Street, ao sul; Davenport Road, ao norte; Yonge Street na parte leste; e Avenue Road, a oeste.
YorkvilleYorkville 2
Pátios cheios de flores, restauradas casas vitorianas e muita elegância. Mais de 700 lojas podem ser encontradas em 27 blocos que compõem a área, incluindo galerias, museus, boutiques de renome internacional, cafés e restaurantes.
O Royal Ontario Museum, o Gardiner Museum of Ceramic Art e a Vila de Yorkville encontram-se nesse distrito. Além disso, o local sedia a Festa Internacional de Vinhos de Toronto (anualmente, no mês de maio) e o Festival Internacional de Cinema de Toronto (em setembro).
A "aldeia de Yorkville" foi fundada pelo empresário Joseph Bloore que migrou de Staffordshire (Inglaterra) para o Canadá em 1819.
Na Spadina Street, paralela à Bathrust Street, está o Rogers Centre. Inaugurado em 1989, o centro de eventos possui uma arena, espaços para reuniões corporativas ou de entretenimento, o Hotel Renaissance, o Premier Fitness e o mundialmente famoso Hard Rock Café.
O Toronto Eaton Centre, com 230 lojas, restaurantes e serviços e localizado no coração da cidade, é o local certo para compras. Seu teto de vidro permite um belo visual e uma iluminação natural ao estabelecimento. Situada na esquina da Yonge Street com a Dundas Street, é acessado pela linha de metrô laranja, nas estações Dundas Station e Queen Station.
Um pouco acima está o Metro Convention Centre, centro financeiro, comercial e cultural, com inúmeras salas para reuniões, conferências, exposições, um teatro, lojas, hotéis, restaurantes e cafés.
Dicas de hospedagem
Há muitos albergues em Toronto, entre eles: Be my Guest Toronto Hostel, New Horizons Boutique Hostel, HI Toronto, Canadiana Backpackers Inn (eleito o melhor albergue da América do Norte da Hostelworld, com localização excelente e café da manhã incluso) e City Guesthouse. Todos no centro e com internet.
Passeio opcional
Caso esteja em Toronto, você pode fazer um tour de um dia oferecido por operadoras locais, como a Toronto Tours (www.torontotours.com), saindo às 8h30 e voltando às 19h. O preço gira em torno de 150 dólares canadenses, com almoço incluído.
Outra opção interessante é ir de trens operados pela Via Rail (www.viarail.ca), numa viagem que dura pouco mais de duas horas, e o bilhete custa CAD 100. A saída é da Union Station, localizada na Front Street, entre a Bay Street e a York Street, bem em frente ao Fairmont Royal York Hotel.
Curiosidade
Em anos recentes, a cidade de Toronto tornou-se um dos centros da indústria cinematográfia do Canadá, juntamente com Vancouver, e um dos maiores da América do Norte, por causa do baixo preço na produção de filmes e shows de televisão no Canadá, em relação aos Estados Unidos. As ruas da cidade e seus monumentos podem ser vistos em uma variedade de filmes, que copiam as ruas de grandes cidades americanas, tais como Chicago e Nova York. Toronto produz mais filmes e programas de televisão do que qualquer outra cidade das Américas, com exceção de Los Angeles e Nova York.
Retorno ao Brasil
Ficamos 4 dias em Toronto. No dia 20, pegamos o voo de volta para o Brasil. Foram 37 dias intensos, tendo valido cada minuto.

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