Nova York

Vindo de Washington, pela empresa Washington Deluxe Reservations (www.washny.com), a viagem dura mais ou menos 3h20. Chegamos na Penn Station, no dia 30 de agosto, às 12h50. Na verdade, o ônibus para na rua lateral. Pagamos US$ 42,50 pela passagem.

Para padronizar, manterei os nomes avenida e rua, em inglês, nos endereços. Sendo assim, Avenue é avenida e Street é rua; e as respectivas siglas, Ave e St.

A primeira foto tirada já foi da grande estação, de onde partem ônibus, metrô e trens para outras cidades dos Estados Unidos e para o Canadá. Localizada entre a 7th e 8th Avenues e a 31st à 33rd Streets, é um terminal moderno que foi reconstruído em 1963 debaixo do complexo do Madison Square Garden.

Em frente à estação, está o United States Post Office (prédio dos Correios).

A maior megalópole, ladeada pelos rios Hudson e East, tem 5 distritos: Manhattan, Bronx, Queens, Brooklyn e Staten Island, mas quase todo turista concentra suas atenções em Manhattan, que é onde ficamos.

Manhattan

É o distrito de maior importância entre os cinco que compõem a cidade de Nova York. Ela se divide em três setores, Downtown, Midtown e Uptown. Downtown (centro) é a parte mais antiga da cidade e acolhe o coração financeiro da cidade, onde está situado a Bolsa de Nova York. Além disso, é em Manhattan que se encontram os bairros mais característicos da cidade como Chinatown, Little Italy, Soho, Tribeca e Greenwich Village.

Midtown é a parte mais turística do distrito, onde se encontra a maior parte dos pontos turísticos da cidade, como por exemplo, o Empire State Building, o Rockfeller Center e a Broadway. Suas ruas têm a peculiaridade de estarem divididas em formas quadriculares e numeradas de norte a sul e leste a oeste, por isso, se perder nesta região é algo muito difícil. Entretanto, caso isso ocorra basta pegar a famosa 5th Ave (Quinta Avenida), que divide a cidade em dois setores, e encontrar a rua desejada.

Por último, Uptown é uma parte de contrastes em Manhattan. Alguns dos museus mais importantes da cidade ficam nessa região, como o Museu de Arte Metropolitana, Guggenheim e Whitney. Esta região também abriga dois dos bairros mais característicos da cidade, o bairro de Harlem, ocupado por cidadãos de origem afroamericana e o Spanish Harlem, ocupado por cidadãos porto-riquenhos.

Brooklyn

Famoso pela ponte que leva seu nome e se une com Manhattan, o Brooklyn oferece uma grande diversidade de bairros, cada um com seus próprios encantos. Entre eles, vale destacar o Brooklyn Heights, que possui uma das vistas mais espetaculares de Manhattan e Williamsburg, onde dividem o mesmo espaço pessoas de diferentes culturas.

A região conta ainda com uma grande quantidade de galerias de arte e lojas de artesanato. Além disso, é no Brooklyn que estão os bairros de Flatbush e Midwood, onde há a maior comunidade do mundo de judeus ortodoxos fora de Israel. Além disso, neste distrito é possível visitar o primeiro museu do mundo dedicado às crianças, composto por parques e zoológicos, jardins botânicos e aquários que despertam grande interesse nos pequenos.

Queens

Assim batizado em homenagem à rainha Catherine de Braganza, Queens é maior distrito da cidade, e também considerado dormitório de Nova York, já que, em sua maioria, é ocupado por residências familiares. Lá também é possível visitar uma grande variedade de museus, tanto de arte como de ciência e tecnologia. Outras atrações interessantes nessa região são o estádio da equipe de beisebol The New York Mets e o estádio nacional de tênis, no qual ocorre o torneio US Open.

Bronx

Situado no norte da cidade, o Bronx tem fama de ser o distrito mais perigoso de Nova York, apesar de que, na realidade, isso acontece apenas na zona sul da cidade. Este distrito se destaca pelos seus parques, entre eles, o Wildlife Conservation Park. O Bronx também abriga a sede de uma das equipes de beisebol mais conhecidas da liga americana, o New York Yankees.

O Zoológico do Bronx é o maior zoológico de área urbana dos Estados Unidos, com cerca de 4.500 animais, entre eles gorilas numa recriação de floresta africana e raros tigres siberianos. O leopardo-das-neves, comum nas montanhas do Himalaia, também é um hóspede do parque. O zoológico ficou reconhecido pelo seu centro de reabilitação de animais selvagens e por recriar habitats naturais para adaptação dos mesmos. A Wildlife Conservation Society (WCS) abriu a exposição sobre a vida selvagem de animais de Madagascar, que muitos dizem ser o oitavo continente.

Staten Island

Para chegar neste distrito é necessário pegar a Staten Island Ferry, balsa que além de ter como vantagem o fato de ser gratuita e disponível 24 horas por dia, oferece uma das vistas mais incríveis da cidade de Manhattan e da Estátua da Liberdade. Entre as atrações da ilha, estão o Museu de Arte Tibetana Jacques Marchais e o Museu Garibaldi – Meucci.

Transporte público

Dependendo do tempo de permanência na cidade, o melhor é mais barato é usar o metrô que leva para qualquer lugar. As maiores estações são: Times Square, Grand Central, Union Square e Penn Station, onde se pode fazer conexões com outros trens e linhas.

As linhas do metrô são identificadas por letras ou números, por exemplo, o “5 train” ou o “N train”; não se diz o “subway 5” ou o “subway N”. Usa-se mais train station e não “subway station”. Além de ver o trem que você vai tomar, veja a direção (uptown ou downtown). Preste muita atenção nas placas para evitar pegar o trem no sentido errado.

Nos mapas, as linhas são identificadas por cores e as estações, por nome. As estações podem estar marcadas por um círculo cheio ou vazio; quando é cheio, indica uma parada expressa e vazio, uma parada local. Os trens expressos pulam algumas estações e por isso são mais rápidos; os locais param em todas as estações.

Os passes de metrô ou o Metrocard (cartão recarregável) estão à venda nas estações (em máquinas ou nos guichês) e em alguns pontos de venda como bancas de jornais. Não são vendidos nos ônibus. É mais barato comprar por período (um dia, uma semana, um mês), mas não pode ser dividido com outra pessoa, pois há um intervalo de tempo mínimo entre cada uso. O preço é fixo, com validade até a data de expiração. Pagando por viagem, até quatro pessoas podem usar o mesmo cartão na mesma hora. Porém, toda vez que você passar o cartão, o valor de uma viagem será descontado. É possível colocar mais dinheiro no cartão e, conforme a quantia, você ganha um bônus.

O tíquete simples custa US$ 2,25 (mesmo preço da passagem de ônibus). Como num cartão pré-pago, você pode colocar até US$ 80 no seu MetroCard. Quanto maior o valor, maior o desconto que você tem no preço do passe único. O metrô funciona 24 horas, apenas reduzindo o número de trens a partir das 22h.

Existe também o passe ilimitado de 1 dia, o 1-Day Fun Pass, que custa US$ 8,25 e pode ser usado até 3h da manhã.