Simone




Parque Nacional desde 1972, em função da variedade da pássaros selvagens e rica vida marinha, possui mais de 40 ilhas, todas preservadas e consideradas “Santuários Ecológicos”. Porém, apenas algumas podem ser visitadas.

Como havíamos chegado no final da tarde anterior, dormimos cedo para começar a desbravar o lugar no dia seguinte.

Tomamos nosso café e partimos para o cais do porto, de onde os passeios partem, geralmente, às 9h30
.

Começamos por Cayo D’água. É a ilha mais distante, com visita permitida. Até lá, é 1 hora de barco. O passeio custa 150 BsF ou U$ 25, com guarda-sol e cadeiras incluídas. Aliás, sem estes acessórios não é possível permanecer no local. O sol é intenso e não há sombra em lugar algum. O barco fica lá o tempo todo (umas três horas e meia), à nossa espera. A ilha toda de areia, tem uma praia de águas verdes muito translúcidas. Um banco de areia divide-a em duas partes. Cruzeiros transatlânticos, trazendo turistas, navegam por ali, mas a uma grande distância, devido à presença de recifes. Lembrete: é necessário levar comida e bebida, pois fica-se o dia inteiro na praia e em Cayo D’água não há restaurantes ou bares. Os hotéis cedem aos seus hóspedes caixas de isopor para levar os alimentos.
Ainda neste passeio, regressando à Gran Roque, paramos em mais duas ilhas: Dos Mosquises e Sarquí e Espenquí (estas duas ligadas por um banco de areia). Ambas são belas, com mar calmo de águas translúcidas e areia branca e fina. Na primeira, há o centro de criação de tartarugas de Los Roques, semelhante ao Projeto Tamar. Mas, a praia também é apropriada para o banho. Em todas, a presença de pelicanos mergulhando em busca de peixes é constante.

Cayo D’água é bonito, mas o tempo poderia ser melhor distribuído entre
as outras ilhas visitadas.
No segundo dia, fomos para Francisquí, a uns 20 minutos de barco de Gran Roque. Na nossa opinião, a mais bela. De águas muito calmas e rasas (pode-se caminhar pelos bancos de areia), é ainda excelente para a prática do snorkeling e do windsurf. Formada por três pequenas ilhas, ligadas por bancos de areia: Francisquí Alto, Médio e Baixo. Melhor ficar na parte onde há um restaurante. O passeio sai a 35 BsF ou U$ 5,80 (sem cadeira e guarda-sol) e a 115 BsF ou U$ 19, com tudo incluso. Na baixa temporada, este preço cai para 90 BsF ou U$ 15.


Antes de Francisquí, passamos por Madrisquí, a apenas 10 minutos de navegação. Ótima para banho e, também, com águas translúcidas. É ocupada pelas casas de veraneio de venezuelanos. Pelo trajeto, paga-se entre 25 e 30 BsF, ou seja, entre U$ 4 e U$ 6.
No último dia (29/03), acabamos ficando na praia de Gran Roque mesmo. Nosso voo partia para Caracas, às 15h30. Tentamos ir
para uma ilha próxima, mas a falta de organização fez com que desistíssemos. São poucos barcos, que só saem para onde a maioria quer ir e quando estão com a capacidade máxima. Além disso, nunca partem cedo e conduzem-nos para uma ilha onde temos que ficar até o entardecer.

Seria muito mais vantajoso para todos se houvesse saídas constantes para todas as ilhas. Assim, todas seriam conhecidas, o tempo seria bem aproveitado e o turismo ganharia mais dimensão.

Outras ilhas também bastante procuradas são: Crasquí, Carenero, Cayo Noronquí, Cayo Nordisquí e Cayo Bequevé.

Chegamos em Caracas às 16h10. Nosso avião para Brasília, com conexão em São Paulo, partiria só às 22h. Muitas horas de espera no aeroporto... Enquanto isso, recordávamos os felizes momentos da viagem e as incríveis paisagens em nossas fotos.

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