Praia Brava, está o famoso monumento La Mano (dedos saindo da areia), obra do escultor chileno Mario Irarrazabal. Ao descer no terminal de ônibus, já avista-se a obra, que é o cartão-postal da cidade. Na visão do artista, representa a presença do homem surgindo na natureza. Há mais obras dele, como essa, no Deserto do Atacama, no Chile; em Madri, na Espanha; e em Veneza, na Itália.
Nesta extensa praia, as ondas são fortes e a água é fria. Bandeiras vermelhas indicam os locais mais perigosos.
A Praia Mansa, como o nome indica, tem um mar mais calmo e com pedras em algumas partes. É bastante frequentada. À sua frente, está a Isla Gorriti, localizada a 2 km da costa do Rio de la Plata. Era chamada de Green Island pelos ingleses, tendo sido esconderijo de piratas e navegantes de diferentes terras. Recebeu o nome atual depois de servir de prisão a Francisco Gorriti, chefe militar de Montevidéu, preso entre 1751 e 1753 por recusar-se a pagar os gastos da guerra que expulsou os índios minuanos. O lugar é bonito, há alguns canhões e ruínas de um forte, porém não é adequado para banho por causa do fundo pedregoso. Suas duas praias são: Puerto Jardín e Playa Honda. O transporte de ida e volta custa aproximadamente 117 pesos (ou 6 dólares ou 10,50 reais) e as lanchas partem do porto, a cada meia hora. Uma empresa no terminal de ônibus vende os passeios até lá.
Outros passeios vendidos pela mesma empresa são para: Piriápolis (cidade a 1 hora e 10 minutos de Punta del Este) – não vale a pena a visita, a praia é feia e a cidade, sem atrativos; Isla de los Lobos (583 pesos ou 30 dólares ou 51 reais), abriga uma colônia permanente de lobos marinhos e diversas aves aquáticas e está distante 8 km da costa, o passeio dura 2 horas, incluindo ida e volta, não pode-se descer no local; e Casa Pueblo, situada na Praia Punta Ballena, a meia hora de Punta. A casa, em cima de um morro, à beira do Rio de la Prata, oferece um belo pôr-do-sol. Abriga o ateliê do pintor e escultor uruguaio Carlos Páez Vilaró, um hotel e um restaurante de luxo. Para chegar, pode-se pegar um ônibus para Montevidéu, que deixa o viajante na Ruta 10 (passagem 20 pesos ou 1 dólar ou 1 real). Na alta temporada, quem estiver de carro pode ir diretamente até lá. Entrada na casa a 65 pesos ou 3,30 dólares ou 5,70 reais.
Uma cidade próxima, a cerca de 50 minutos de Punta, é San Carlos (passagem a 28 pesos ou 1,40 dólares ou 2,50 reais). A cidade é caminho para as praias La Pedrera, La Paloma e Cabo Polônio (reserva de lobos marinhos). Até lá são mais duas horas e meia de viagem. Em San Carlos é fácil chegar, partem ônibus da parada em frente à Praia Mansa, na altura do terminal rodoviário, a cada 20 minutos, a partir das 5 horas da manhã. O problema é seguir depois. Para as praias, só saem veículos às 12h20 e às 15h30. E, na cidade parada no tempo, não há carros para alugar nem vans que façam o passeio. Um táxi custa muito caro: 2.300 pesos ou 116 dólares ou 202 reais. O ideal é pagar por um passeio, já saindo de Punta.
Outras praias de Punta del Este são: El Emir e De los Ingleses (próximas à Praia Brava); La Pastora, I’marangatú, Marconi, El Grillo, Cantegril (adiante da Praia Mansa).
A 20 minutos ao norte de Punta fica La Barra, balneário bem frequentado por jovens surfistas. Próximas estão as praias de Bikini, Montoya e La Posta del Cangrejo.
Outra atração na cidade é o Farol, inaugurado em 1860, com 43 m de altura. Em seguida, na Plazoleta Gran Bretaña, na Punta de las Salinas, encontra-se a âncora do navio Ayax, um dos participantes da batalha do Rio de la Plata, de 1939. O local marca o encontro do rio com o Oceano Atlântico.
Atenção: vindo de ônibus, fique atento para não descer no terminal errado. O ônibus para, primeiramente, em Maldonado, a cinco minutos de Punta. Nesta cidade, está localizado o Museo del Mar, com peças exóticas do mundo oceânico. Conta, ainda, a história da colonização de Punta, destacando-se a sala dos piratas. Para chegar, deve-se pegar um ônibus (passagem a 20 pesos ou 1 dólar ou 1,70 reais) em Punta, em direção a La Barra, descer logo depois da ponte da Barra e caminhar uns 2 km (a estrada é segura). A entrada no museu, aberto diariamente, das 9h30 às 21h30, de outubro até a Páscoa, e no resto do ano somente em finais de semana e feriados, das 10h às 18h, custa 78 pesos ou 4 dólares ou 7 reais.
Cabo Polônio
Fica na cidade de Rocha e surgiu com a construção de um farol. Tem este nome devido a um naufrágio, ocorrido em 1700, de um navio proveniente de Cádiz, na Espanha, o Cabo Polônio.
O vilarejo, com casas típicas e sem luz elétrica, encontra-se numa península bela e agreste e os molhes, à beira-mar, são formados por pedras de granito que ficaram arredondadas pela ação das ondas. Na sua frente, está o arquipélago de Torres, também de granito, formado pelas ilhas Rasa e Encantada que se tornaram refúgios para os lobos-marinhos que se distanciam das águas geladas da Antártida.
Para entrar no local, são 5 km de estrada de areia fofa. Somente carros 4 X 4 conseguem fazer o caminho. Os hotéis em Punta, além da agência de turismo no terminal de ônibus, costumam
vender passeios (basta informar-se na recepção). Em um carro com 4 pessoas, sai a 85 dólares cada um; num carro com 8, o preço cai para 65 dólares.
Reveillón
A festa é bonita, tranquila e, o mais importante, super segura. Os fogos de artifício partem de vários locais na Praia Mansa. As pessoas ficam nas ramblas (calçadão) e na rua em frente à praia, fechada exclusivamente para as festividades.
Muita gente, música variada e alto-astral. Com certeza, um excelente lugar para se iniciar o ano.
Feliz 2010 para todos!!!
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