No dia 1o de abril, partimos de Cuenca para Quito, de ônibus (8 horas de viagem). Passagem a US$ 24.
Para se hospedar, os melhores locais são o Centro Histórico (ou Ciudad Vieja) e o bairro Mariscal (este parece outra cidade). Moderno, repleto de lojas, bares, cafés, restaurantes e hotéis, nada lembra a parte histórica de Quito. É uma área agradável com construções baixas, ruas estreitas e arborizadas. Fica perto do centro e no meio do caminho entre as principais atrações.
Nós ficamos no hotel Villa Lafayette (Gral. Baquedano com Avenida 6 de Diciembre). Na mesma rua, há um excelente restaurante libanês: Fairuz, com uma comida deliciosa, preço justo e atendimento exemplar.
Vários ônibus ligam Mariscal à Ciudad Vieja. Nós pegamos um ônibus coletivo até lá e, no centro, pegamos um táxi para subir ao mirante do Cerro El Panecillo. Lembre-se de pechinchar por um preço justo para subir, tirar fotos e voltar.
A vista dá um panorama geral da cidade. E, ao longe, notam-se os vulcões que rodeiam Quito. No mirante há a guardiã da cidade, uma estátua de alumínio com 45 m de altura que representa a Virgem Maria. Com asas angelicais ela segura uma serpente acorrentada e presa sob seus pés. A serpente representa a besta, o anticristo. Por essa razão a estátua também é chamada de a Virgem do Apocalipse.
Descemos para o centro histórico. O conjunto arquitetônico do século XVII é o maior da América Latina, com 3,2 Km², e formado por ruas estreitas, praças animadas, museus, centros culturais, igrejas, conventos, capelas e mosteiros.
Calle de La Ronda, a Plaza Grande, a Plaza del Teatro, a Plaza de La Independencia, a Basilica del Voto Nacional, a Iglesia de La Compania de Jesus e a Plaza de San Francisco (+ Iglesia de San Francisco + museu franscicano) são atrações imperdíveis. Ali, a abordagem de policiais de turismo é intensa. Alertam contra roubos, dão orientações e fazem nossa segurança. Funciona como uma polícia preventiva e funciona. A Plaza Grande, uma praça de palmeiras rodeada por construções históricas, é onde está o Palácio Presidencial, sede do governo equatoriano aberto para visitação pública com tours guiados. Um dos acessos à praça é a calle Venezuela.
Na entrada do centro histórico, no alto de uma colina, está a belíssima Basilica del Voto Nacional. Comparada à Notre-Dame de Paris, começou a ser construída no início do século XX e foi concluída em 1909, começou a ser construída no início do século XX e foi concluída em 1909. Suas gárgulas inspiradas em animais nativos do Equador, como tatus, iguanas, golfinhos e tartarugas de Galápagos, adornam os arcos da igreja. O acesso às torres (de 115 m de altura) é imperdível.
No Parque El Ejido, ocorre uma interessante feira de artesanato. O acesso pode ser feito pela Avenida 6 de Diciembre. E em frente ao parque, encontra-se a Casa de la Cultura Ecuatoriana (entrada gratuita), com exposições e apresentações artísticas locais).
Perto do centro histórico, está também o Parque la Alameda, com extensa área verde e pedalinhos.
A cidade oferece muita cultura em seus museus: Museu de la Ciudad, Casa Maria Augusta Urrutia, Museu Numinástico do Banco Central, Museu Casa de Sucre, Museu Alberto Mena Caamaño/Museu de Cera, Casa del Alabado, Museu Manuela Sáenz, Museu Camilo Egas, Yaku – Museu da Água, Museu Interativo de Ciência. Além das igrejas/conventos/monastérios que possuem seus acervos, como Santo Domingo, San Francisco, San Agustin, Carmen Alto (entrada US$ 3 e US$ 2 para estudantes) e San Diego.
As igrejas mais belas e todas próximas umas das outras, nas cercanias das ruas García Moreno e Espejo, são: Igreja de El Sagrario (em estilo italiano, do século XVII), igreja e Convento de La Merced, Catedral Metropolitana, Monastério de Santa Clara de Milán, Monastério de Santa Catalina de Siena, Monastério e Igreja de La Concepción e Monastério e Igreja de El Carmen Bajo. A imponente e belíssima Catedral, construída entre 1562 e 1567, é uma das igrejas mais antigas da América do Sul. 
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