

Várias cidades destacam-se, seja pela arquitetura seja pelas paisagens.

Lucca tem o maior exemplo europeu de muralhas construídas segundo os princípios de fortificação modernos: são 4 km de comprimento e 450 m de largura. Antigamente, carros podiam circular por elas; agora o tráfego é permitido somente a pedestres e bicicletas. Ao redor, um grande jardim arborizado.


Aldeias na região, como Sant'Andrea di Compito. remontam aos tempos medievais. Colognora, por exemplo, foi cenário do filme Miracle at St. Anna (2008).
Vizinha à Capannori está Bientina, onde demos uma paradinha para fotografar a Piazza Vittorio Emanuele II.

Saímos cedinho e demos uma parada em San Miniato (cidade das trufas), de grande importância no período medieval devido à sua posição no ponto de encontro dos rios Arno e Elsa, e da estrada de Pisa a Firenze e da Via Francigena (ou Via Romea), que, durante séculos, foi usada por comerciantes, soldados e peregrinos, levando produtos e alimentos.

Dormimos na próxima cidade que encontramos, Empoli. Ficamos no Empoli Hotel (diária: € 79).

A Chiesa di San Francesco, cuja construção teve início em 1276, impressiona por seu elevado complexo de tijolos. O tempo é dedicado a San Miniato, o primeiro mártir de Florença. Segundo a tradição, ele teria sido um soldado romano, ou, de acordo com outras lendas, um rei de origem armênia que, durante a perseguição cristã do imperador romano Caio Decius em Florença, teria se recusado a adorar os deuses pagãos e, por isso, foi condenado à tortura.

A Chiesa di San Domenico (ou di Santi Jacopo e Lucia), de aparência simples, data de 1333. No seu interior, há duas capelas (uma no porão), o presbitério e à direita do claustro, está anexada a Biblioteca Municipal.


Localizada na província de Siena, a cerca de 280 km da capital italiana, San Gimignano foi sede de um povoado etrusco no período helenístico (séculos 3 e 2 a.C) e desenvolveu-se rapidamente durante a época medieval. Em 1199, deixou de ser um feudo do bispo de Volterra, declarando-se independente, mas em 1934 foi submetida ao controle da república fiorentina.

No passado as torres eram a evidente demonstração da potência econômica de San Gimignano e eram utilizadas como habitação. Geralmente, no térreo permaneciam as lojas de seus proprietários, enquanto o primeiro andar hospedava os quartos e, os últimos pisos, a cozinha.
No entanto, as torres não são a única atração. Um dos edifícios mais representativos de San Gimignano é o Palazzo Pratellesi, complexo arquitetônico construído entre os anos 300 e 400 que hoje abriga a biblioteca municipal.
Outros pontos de interesse são os restos da fachada da Igreja de São Francisco e o Duomo da cidade(Collegiata), com afrescos da história do Velho e do Novo Testamento.
Ainda no centro histórico, um passeio por becos e ruelas levam os visitantes a lojas de artesanato e de especialidades gastronômicas. Peças de couro, cerâmica e madeira, finos artigos de papelaria, vinhos, azeites, açafrão, o doce típico – chamado “panforte” (feito com amêndoas, mel, frutas e especiarias) – e o macarrão tipo "pici", mais largo que o spaghetti, são algumas das especialidades locais.
As praças e as lojas da cidade também merecem ser visitadas. Tem a Piazza del Duomo, o centro político e religioso da cidade, e a Piazza della Cisterna, com o seu poço projetado em 1287, principal ponto de encontro de turistas e moradores. Ali, muitos visitantes costumam jogar moedas, repetindo a tradição da Fontana di Trevi, em Roma.



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