Simone

Vindo de carro da Costa Amalfitana, chegamos a Nápoles (região da Campânia, ao sul da Itália) no dia 22 de setembro. A reserva no Hotel La Pace(€ 100 para casal) já estava feita. Estacionamos em um “parking” indicado (€ 20 por dia) pelo hotel. Andar no trânsito caótico de Nápoles é impossível. A razão de ficarmos com o carro é que visitaríamos, depois de 2 dias na cidade, as ruínas de Pompeia (a 24 km de distância).

Nápoles tem aproximadamente 1 milhão e 200 mil habitantes (terceira mais populosa da Itália, atrás e Roma e Milão). Terra natal da pizza, localiza-se no golfo de Nápoles, no mar Tirreno. É um porto importante e o principal centro industrial e comercial do sul do país. É, também, um centro turístico, pois nas cercanias estão o vulcão do monte Vesúvio, as ruínas de Pompeia e de Herculano e as ilhas de Capri, de Ísquia e de Procida. E o seu centro histórico (já não tão conservado) foi declarado patrimônio mundial pela UNESCO.

Durante inúmeros séculos, Nápoles dominou todo o território do sul de Itália. A História da região da Campânia está associada aos Etruscos e Gregos, civilizações testemunhadas pelas gigantescas ruínas de Paestum ou Poseidonia, como era originalmente chamada (grande cidade da Magna Grécia). As ruínas de Paestum incluem os templos de Ceres, de Netuno, da deusa Hera (chamada também de Basílica) e de Argive Hera (bem conservados), além do museu. Tíquete a € 10 e € 5 (meia).

Fundada no século IX a.C., como uma colônia da Grécia Antiga, é uma das mais velhas cidades do mundo, por onde passaram várias civilizações que deixaram ali sua herança artística e arquitetônica.

O centro histórico de Nápoles é dos maiores da Europa, em termos de área: 1.700 hectares, classificados pela Unesco como Patrimônio Mundial. Ao longo da História, foi a capital de ducados, reinos e de um império, assim como um importantíssimo centro cultural, especialmente durante o período da Renascença e do século XVII ao XIX.

De 1282 a 1816, foi a capital do Reino de Nápoles; após essa data, uniu-se à Sicília, tornando-se a capital das Duas Sicílias, até à unificação da Itália, em 1861.

Foi duramente bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial e reconstruída para sediar o Fórum Universal de Culturas em 2013.

Na área em que ficamos (mais ou menos peto do Centro Histórico), há muitos outros hotéis: Top Hotel Clarean, StarHotels Terminus, Best Western, Hotel D’Anna, Sea Hotels Group, Hotel San Giorgio, Hotel Bella Napoli, Hotel Palazzo Caracciolo (este é 4 estrelas). Mesmo com tanta oferta, é aconselhável fazer uma reserva. A cidade fica lotada e os preços são altos.  

O importante é ficar próximo a uma estação de metrô para se locomover facilmente na cidade. Nós ficamos perto da estação Piazza Garibaldi.

O sistema ferroviário de Nápoles é composto por: 2 linhas de metrô, um metrô rápido e 5 trens urbanos. O metrô foi inaugurado em 1993 e funciona das 6h às 23h. UNICO NAPOLI (um cartãozinho azul) é a tarifa integrada que permite viajar em todos os meios de transporte das empresas de consórcio de Nápoles.

O bilhete simples custa € 1,20 (válido por 90 minutos após a primeira validação). O bilhete de 1 dia vale € 3,70 e é o mais indicado, pois vale por 24 horas. O de final de semana sai por € 3,00 (válido aos sábados ou em feriados a partir da meia noite do dia da validação). E o bilhete mensal custa € 40,00 (expira à meia-noite do último dia do mês de validade).

O Aeroporto de Nápoles está localizado a 7 km a nordeste da cidade. Não há conexão em trem, mas há um serviço express de ônibus (ANM Alibus) que vai do aeroporto para o centro de Nápoles a cada vinte minutos. Parte do terminal de chegada e demora de 15 a 20 minutos até a Piazza Garibaldi e de 30 a 35 minutos até a Piazza Municipio. Há também ônibus até Avellino, Benevento e Caserta (região metropolitana). O preço do bilhete é de € 3,00.

As melhores regiões (bairros) para se hospedar são o Quartieri Spagnoli (Bairro Espanhol) e o Centro Storico. Outras opções são Santa Lucia, Chiaia, Vomero e Capodimonte, todos também próximos à parte histórica e, portanto, nas proximidades dos atrativos turísticos.

A gastronomia é uma das grandes atrações da cidade: comidas típicas e internacionais, vendinhas, cafés, padarias, sorveterias. Há muito o que provar. E os preços variam bastante. Tem até fatia de pizza e livro por 1 EURO somente. Basta percorrer as ruelas do centro histórico e aproveitar. 

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