
A igreja, em estilo barroco incomum, foi encomendada pelo imperador Karl VI em 1715 em agradecimento a orações respondidas. Ele tinha prometido em 1713 que, se a peste negra deixasse a cidade, mandaria construir uma igreja dedicada a São Carlos Borromeu, Cardeal italiano e Arcebispo de Milão do século XVI, famoso por assistir as vítimas da peste Milanesa (as possessões italianas de Carlos V, incluindo Milão, passaram para Filipe II e para a linhagem espanhola dos Habsburgos, enquanto que a linhagem austríaca dos Habsburgos de Fernando I governou o Sacro Império Romano. A grande peste de Milão em 1629-31 matou um número estimado de 60.000 pessoas de uma população total de 130.000. Este episódio é considerado um dos últimos surtos da longa pandemia de peste que começou com a peste negra). Foi também projetada para glorificar o Império Habsburgo.
Johann Bernard Fischer von Erlach (o mais influente arquiteto austríaco do período barroco) fez o trabalho original de 1716-1722. Após sua morte em 1723, seu filho assumiu o comando e conduziu o projeto até a sua conclusão em 1737. JM Rottmayr (pintor barroco) dedicou-se aos afrescos no interior da igreja entre 1725-1730.
A igreja de S. Carlos tem colunas romanas em sua fachada principal, uma cúpula imensa que se inicia da metade da altura da construção, o que a torna maior ainda, e duas torres laterais que lembram minaretes. À sua frente, um pequeno lago completa o cenário.
Havia, no dia em que estivemos lá, fotógrafos profissionais tentando captar com suas lentes o melhor ângulo, a melhor visão dessa obra arquitetônica.
As estações mais próximas são a Taubstummengasse ou a Karlsplatz (U3). São 7 minutos caminhando até a igreja.
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