Simone


Outros grandes atrativos ainda na Colonial District são: Asian Civilisations Museum e o Raffles Hotel Museum, bastante próximos um do outro. Pode-se descer nas estações de metrô Raffles Place (linha vermelha) ou Clarke Quay (linha roxa).

O museu, aberto em 2003, ocupa o prédio do antigo Empress Place, onde se instalaram várias agências governamentais nos tempos coloniais. Com o passar dos anos passou por várias ampliações, mas sempre fiéis à arquitetura original. O acervo contém artefatos e cultura pan-asiática, com 5 galerias abordando Singapura, o Sudeste asiático, o Oeste da Ásia, o Sul da Ásia e a China. Aberto de terça a domingo, das 9h às 19h, e nas segundas, das 13h às 19h. Nas sextas, fecha mais tarde: às 21h.

O Hotel Raffles é o mais impressionante em Cingapura. Trata-se de um hotel que foi construído nos últimos anos do século XIX e é um dos emblemas da cidade. Em estilo colonial e com uma arquitetura vitoriana que se encontra preservada de acordo com o original, foi classificado como Monumento Nacional no final do século XX. Pode-se entrar e circular nas áreas comuns do hotel, que possui belos restaurantes e cafés.

Aliás, uma curiosidade: café em Singapura escreve-se Kopi (o ‘p’ tem som de ‘f’).

Outro hotel famoso (no lado oposto ao Marina Bay Sands e também acessível pela estação Raffles Place – linha vermelha) é o The Fullerton Hotel.

O prédio de estilo neoclássico, que conta com um pequeno museu no nível do lobby, foi inaugurado em 1928 e abrigou a Agência Central dos Correios e outras instituições públicas que lidavam com importação e exportação, seus produtos ou com o controle do porto. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu de hospital para os britânicos e posteriormente como centro de comando da administração militar japonesa de Cingapura. No pós-guerra, retornou a abrigar agências oficiais e a Agência Central dos Correios até que, em 1997, foi cedido para uma empresa privada que investiu na restauração e renovação do ambiente para a instalação do luxuoso hotel, em uma área nobre da cidade, tendo ficado ainda mais conhecido e valorizado por permitir uma vista privilegiada de parte da prova de Fórmula 1 que ocorre em Singapura.

Ao lado do hotel está a Cavenagh Bridge, uma ponte suspensa branca e uma das mais antigas em Cingapura, abrangendo o curso inferior do rio Singapura. A ponte ligava o Bairro Cívico, na margem norte do distrito comercial, à margem sul do Rio Singapura.

Perto dali, está o Singapore Art Museum (SAM) que ocupa um belo prédio histórico que antes abrigava uma escola católica de Singapura, a St. Joseph’s Institution. Dispõe de 18 galerias, um auditório montado na antiga capela, uma loja, um café, dois restaurantes e um pequeno jardim interno. Aberto em 1996, possui uma coleção de arte focada principalmente em peças de arte moderna, de arte contemporânea ou que contam a história da arte de Singapura e do Sudeste Asiático. Localizado na 71 Bras Basah Road, é acessível pela Estação Bras Basah (linha amarela, que é a Circle Line). Aberto diariamente, das 10h às 19h. Nas sextas-feiras, a partir das 18h, a entrada é gratuita, fechando somente às 21h.

Cortando pelo meio do parque (com muitos espelhos d’água), construído à frente do SAM (em cima da estação Bras Basah do metrô), em direção a Stamford Road, chegamos ao National Museum of Singapore, que conta a história da cidade por meio de objetos, vestimentas, comidas e histórias de vida. Vale a pena entrar. Os horários de visita são das 10h às 18h para quem visita as galerias que contam a história de Singapura, e das 10h às 20h para as que retratam a vida e a cultura singapurense. Ingresso a U$ 10, U$ 5 (estudantes) e gratuita para os nativos. O museu também é acessível pelas estações de metrô Dhoby Ghaut e City Hall (10 minutos caminhando até lá).


Seguindo pela rua que passa à esquerda do museu, podem ser vistas as escadas rolantes que dão acesso a uma das entradas do Fort Canning Park, local de muitos acontecimentos históricos da cidade. O local, com muita área verde, é ótimo para caminhar.

Seguindo à esquerda, sem entrar no parque, chegamos a Armenian Street, onde se encontra o Peranakan Museum, com uma bela arquitetura. Os Peranakan foram os descendentes dos primeiros mercadores chineses que habitaram Singapura, Malásia e Indonésia nos séculos XV e XVI, que acabaram casando com as residentes locais e tiveram uma cultura muito influenciada pelo colonialismo inglês e holandês na região (constituíam uma elite local). O prédio foi construído entre 1910 e 1912 e abrigou por muitos anos uma escola chinesa, a Tao Nan School, mas o museu foi inaugurado em 2008. Aberto das 9h às 19h, diariamente. Exceções na segundas, quando abre às 13h, e nas sextas, quando fecha às 21h. Acesso: Estação City Hall (linha vermelha) ou Bras Basah (linha amarela).

Continuando e virando à direita na Hill Street pode-se ver o prédio da Central Fire Station – Civil Defense Heritage Gallery, o antigo quartel general dos bombeiros e que tem um pequeno museu gratuito dentro.

Do outro lado da Hill Street e quase em frente à Central Fire Station, está uma das entradas do Funan Digitalife Mall, um shopping especializado em produtos eletrônicos e de informática que é para obrigatória para quem está interessado em fazer compras desse tipo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cores do mundo

Created with flickr badge.
Created with flickr badge.
Created with flickr badge.

Tags

Dicas de viagem, viagem barata, viagem independente, viagem de mochila, Curazao, blog Simone, Simone Rodrigues Soares.