Simone



A localização do Royal Palace Museum é perfeita: na rua principal que recebe 3 nomes (Chao Fa Ngum, Sisavangvong e Sakkarine) em frente ao monte Phou Si, a 100 metros de altura. Vale a pena subir os 190 degraus. No alto da colina, está a That Chomsi Stupa. De base branca e torre dourada, foi construída em 1804.

É a melhor vista do Royal Palace Museum, dos rios, dos templos, enfim, de toda a cidade. De lá, avista-se até a Wat Pa Phon Phao ou Wat Phon Phao (a uns 3 km a sudeste do centro, entre o rio Nam Khan e o aeroporto, no alto de uma colina), uma estupa de ouro usada como um retiro de meditação que já foi dirigida pelo abade Ajahn Saisamut. Seu funeral, em 1992, foi um dos maiores eventos já vistos no Laos.

O acesso ao monte Phou Si é pago: 20.000 kip – US$ 2,50. Antes de subir, há um pequeno templo à direita, chamado Wat Pa Houak, cuja pintura das paredes concluída em 1860 é patrimônio histórico de Luang Prabang.  

Depois de muitas fotos, descemos para procurarmos um lugar para almoçar. Na cidade, dá para fazer tudo a pé. Você pode também alugar uma bicicleta por 20.000 kip – UU$ 2,50. Algumas agências oferecem pacotes que incluem passeios de bike, caiaque pelo rio e cachoeiras e de elefante combinado com trekking pela região. Você pode optar pelos três em conjunto ou somente por um deles.
Se você cansar, faça uma massagem. Não faltam opções. Os preços variam entre 40.000 e 50.000 kip (5 - 6 US$) por uma hora.

Estávamos na rua Sisavangvong e ali há muitos vendedores ambulantes, vendendo roupas, bijuterias e comida, agências de turismo, caixas eletrônicos (não há problemas de segurança como no Brasil), uma agência dos Correios, a Biblioteca e Centro Cultural da Criança, o Centro de Informações Turísticas (esquina com a rua Chao Phanakang) e mais templos. Creio que mais uns 7, descendo no sentido da rua Chao Fa Ngum. Quando não são gratuitos, a entrada custa em média 10.000 kip – US$ 1,25.

Antes do almoço, ainda passamos em mais um templo, o Wat Hosian Voravihane. Com vários edifícios com detalhes e sinos dourados e mongespor toda parte, às vezes com sombrinha (o sol é forte). Nesse, vimos um que estava estudando, sentado em um banco. Depois da permissão dele, o Ricardo tirou uma foto minha com ele, sem tocá-lo, claro.

Finalmente, paramos para almoçar. Escolhemos restaurante Delilah’s. Bem decorado e com um cardápio variado, oferece pratos fartos que acompanham batata, arroz (‘grudento’, que é tradicional no Laos) e salada. O problema foi uma das comidas que escolhemos, com ‘lemon grass’. Este molho tipicamente é local acabou com o nosso peixe. O gosto parecia de ‘produto de limpeza’. Foi traumatizante.

Nas calçadas da avenida principal há muitas barracas que vendem sanduíches, crepes e wraps. Você também pode almoçar em uma delas.

Depois do almoço, começamos a regressar no sentido do hotel. Passando um pouco a rua do nosso hotel, há uma escola bilíngue, muitos restaurantes, cafés, casarões bonitos, outro templo – o Wat Sen Soukharan (construído em 1718 e restaurado em 1957).

Decidimos ir à Ponte Velha (Old Bridge), sobre o rio Nam Khan. Como é mais distante, pegamos um tuk-tuk até lá. Na ponte de ferro estreita, inúmeras motocicletas, geralmente com 3 ou 4 pessoas, disputam espaço. Há umas passarelas laterais para os pedestres. É bastante alta. De lá, a vista do Wat Phon Phao (templo) é bem melhor, por estar mais perto.

Da ponte, voltamos caminhando até Vat Aham, na rua próxima ao rio Nam Khan. Este templo está menos preservado. Havia vários monges bem jovens varrendo o pátio quando lá chegamos. Acesso a 20.000 kip – US$ 2,50.

Quase à frente deste, sim, está o mais antigo e um dos mais belos, construído em 1513 pelo rei Visounnarat, o Vat Visoun. Tendo sido incendiado em 1887, pouco restou do original. Ele foi restaurado em 1932, depois novamente em 1980, e hoje é um museu de artes religiosas. Essa recente reconstrução deu ao templo um teto em estilo europeu, por ter sido feita por arquitetos franceses.

Uma das características mais originais do templo é a estupa de formato incomum, projetada pela esposa do rei Wisunarat para ser uma flor de lótus, mas chamada pelos habitantes locais de estupa melancia devido ao seu formato.

Continuando contornando o rio, chegamos ao encontro com o rio Mekong. Ali, há outra ponte de madeira e corda somente para as pessoas atravessarem para o outro lado onde há um vilarejo.

Entre tantos restaurantes à margem do rio, há o Couleur Café Restaurant, instalado em uma bela casa colonial de dois andares. Como demos a volta, acabamos chegando à rua do nosso hotel, subindo por ela até à avenida principal novamente.

Já era início da noite e não podíamos perder o Night Market. Parte da rua é fechada e várias quadras são ocupadas com comerciantes (a maioria são mulheres) que vendem pantufas, cobertores, sandálias, carteiras, camisetas, bolsas, colchas, toalhas, almofadas (tudo com bordados feitos à mão), cachecóis (eu comprei dois), porcelanas, pratarias, luminárias de bambus, antiguidades, café, entre tantas outras coisas. São mais de 300 artesãos. Tudo muito barato!!! Funciona, diariamente, das 17h às 21h30.

Havia uma barraca que oferecia um jantar buffet a inacreditáveis 10.000 kip – US$ 1,25. Outros preços: água a 2.000 kip (US$ 0,25), sucos a 7.000 kip (US$ 0,90) e vitaminas a 10.000 kip (US$ 1,25).

Fim de noite. No dia seguinte, iríamos acordar cedo para irmos às cachoeiras perto da cidade. Marcamos às 8h com o motorista do tuk-tuk que nos buscaria no hotel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cores do mundo

Created with flickr badge.
Created with flickr badge.
Created with flickr badge.

Tags

Dicas de viagem, viagem barata, viagem independente, viagem de mochila, Curazao, blog Simone, Simone Rodrigues Soares.