Dresden foi capital de um reino,
que teve figuras como Augusto, o Forte, e seu filho Frederico Augusto 2º como grandes
incentivadores das artes. Como legado deixaram edifícios e coleções de renome
mundial em museus. Sem esquecer também daquele que é ainda hoje um produto de
exportação da Saxônia: a porcelana.
A Saxônia é o berço da porcelana
europeia, cuja fabricação foi descoberta por um alquimista a encargo de
Augusto, o Forte. A noroeste de Dresden se encontra a cidade de Meissen e sua famosa fábrica do produto que ficou
conhecido como "ouro branco".
No centro histórico está um dos
mais importantes conjuntos de museus da Europa: o Residenzschloss (Palácio Real ou Residênca de Dresden) e o Zwinger.
Partindo da praça Neumarkt, ao
longo da rua Augustusstrasse, você
irá se deparar com o famoso painel
Fürstenzug (Procissão de Príncipes). Os seus 100 m de comprimento e 25 mil
azulejos de porcelana Meissen contam a história de quase 800 anos de soberanos
da dinastia Witten.
A entrada no complexo renascentista
é feita pelo portão Georgentor (do
século XVI). Você chegará então ao Stallhof, uma das mais antigas praças
de torneio ainda preservadas. O Palácio
Real abriga o Kupferstichkabinett,
uma das mais importantes coleções de gravuras do mundo com originais de Dürer,
Rembrandt e Caspar David Friedrich.
A antiga residência real da
dinastia Wettin é um dos mais impressionantes edifícios renascentistas alemães
e a visita é simplesmente obrigatória. Possui três pátios principais (no pátio
grande está a Torre do Relógio) à volta dos quais os edifícios individuais do
palácio se encontram agrupados.
A história da sua construção vai
do século XII ao final do século XIX. A Fortaleza original medieval foi
expandida convertendo-se num magnífico palácio residencial nos séculos XV e
XVI. Devido a um incêndio em 1701, Augusto, o Forte, mandou reconstruir o
complexo com um novo design, entre 1717 e 1719. As celebrações do 800º
aniversário da Casa de Wettin foi vista como uma oportunidade para ser feita
uma outra grande renovação no estilo neorrenascentista, entre 1889-1901.
Tal como a história de muitos
outros edifícios alemães, o Palácio Residência foi destruído em 1945 como
consequência de bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Os trabalhos de
reconstrução começaram em 1986 enquanto Palácio das Artes e Ciências.
Na visita aos espaços de
exposição e museus é proibido fotografar.
O Münzkabinett (Gabinete de Moedas e Medalhas) e o Kupferstich-Kabinett (Coleção de
Gravuras, Desenhos e Fotografias) foram as primeiras coleções a regressarem ao
edifício. No primeiro andar encontra-se o Neues
Grünes Gewölbe (Novo Cofre Verde), aberto aos visitantes em 2004, e o Historisches Grünes Gewölbe (Histórico
Cofre Verde), que foi reaberto no piso térreo, em 2006. A Türckische Cammer (Câmara Turca – Exposição de Armaduras e Armaria)
foi aberta em 2010.
O palácio também alberga uma
biblioteca de arte, salas de aula, e as salas de estudo do Kupferstich-Kabinett
e do Münzkabinett – todas abertas ao
público em geral.
Imperdível é a visita ao Historisches Grünes Gewölbe ou Abóbada Verde. Entre 1723 e 1729, Augusto, o
Forte, transformou a sala do tesouro num museu para as joias da coroa. No
espaço – que ficou conhecido por Grünes Gewölbe (Abóbada Verde), devido à cor
das paredes – o monarca reuniu uma das coleções de joias reais mais valiosas da
Europa, além de peças de marfim, bronze e pedras preciosas.
O museu fecha às terças-feiras.
Para visitar a parte histórica da Grünes Gewölbe no térreo é preciso comprar o
ingresso com hora marcada, já que o número de visitantes é limitado a cerca de
cem pessoas por hora.
Os valores são diferenciados, de
acordo com o que se escolhe visitar. O ingresso para o Residenzschloss e o
Historisches Grunes Gewolbe custa € 21.
Pode-se comprar um tíquete anual
por € 40, válido para todos os museus, comprar o Dresden Card para dois dias
por € 26 ou para 3 dias por € 49,90.
Bem próximo ao Palácio Real está
o Zwinger, um dos mais importantes
testemunhos do barroco europeu. Seu nome remonta a uma antiga fortaleza, mas
hoje os prédios desta obra de arte total protegem uma das mais destacadas
coleções de pintura e escultura da Alemanha. Ali está, por exemplo, a Madona Sistina, uma das atrações de
Dresden, pintada por Rafael Sanzio (ou simplesmente “Rafael”), mestre da pintura e da arquitetura da escola de Florença durante o
Renascimento italiano).
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