Passamos, agora, pela Butterfly House. A área de 2.000 m² começou a ser construída em 1901. Friedrich Ohman projetou o edifício que é composto de vidro e aço e supervisionou a obra que foi concluída em 1906.
O imperador Joseph I usava a estufa para relaxar e cuidar das plantas que tanto gostava. O local tem, ainda, um belo parque (que à época era privativo do imperador) à frente com esculturas que homenageiam Mozart, Goethe e o próprio imperador Francisco José I, e um charmoso café.
A 100 m de distância, praticamente ao lado, está o Albertina Museum (ou Galeria Albertina). Popular por possuir uma das maiores coleções de artes gráficas do mundo, com mais de 50 mil desenhos e um milhão de gravuras, datando desde o gótico até a contemporaneidade, o museu, instalado no Palácio Albertina, recebeu o nome em homenagem a Alberto Casimiro de Saxe-Teschen, também conhecido como Alberto da Saxônia, arquiduque da Áustria, duque de Teschen e marechal-de-campo dos exércitos austro húngaro e alemão.
O palácio, fundado em 1768 e ampliado e remodelado pelo duque no período em que ali viveu (1794 a 1822), sofreu vários danos durante a Segunda Guerra. Felizmente, foi recuperado para mostrar o que é hoje.
O prédio com 20 mil m², situado em uma posição mais alta, é imponente. Na entrada, uma escadaria majestosa e uma grande escultura do arquiduque da Áustria montando em um cavalo. O monumento celebra a vitória a sua vitória na Batalha de Custozza, em 1866, contra a Itália. Há, também, a Fonte Albrecht (1869), que mostra um retrato escultural do deus do rio Danubius.
De suas obras-primas destacam-se peças de Albrecht Dürer (só deste são 120 obras), Rembrandt, Rubens, Lorrain, Delacroix, Manet, Renoir e Cézanne. Entre os modernos estão Schiele, Klimt, Kokoschka, Warhol, Rauschenberg, Roy Liechtenstein e Baselitz.
Uma de suas outras preciosidades são as coleções de desenhos e projetos de arquitetura, oriundas de coleções e doações, como uma série de modelos de prédios de Otto Wagner, Adolf Loos, Le Corbusier, Mies van der Rohe e Alvar Aalto.
A seção de arte gráfica (posters) é impressionante, com uma incrível reunião de impressos dos séculos XVIII a XX, e que abrange o período entre guerras.
E para quem gosta de imagens, o museu tem fotografias científicas, comerciais e uma ala reservada à fotografia americana de 1960 a 1970. Entrada: € 11.
Além de todas as galerias de exposição, pode-se ainda visitar os aposentos oficiais – Salas de Estado e Salão das Musas – e apreciar a mobília da época do palácio e toda a sua decoração: lustres, esculturas, pinturas e demais ornamentos.
O Albertina Palace também acomoda o Filmmuseum, que possui uma coleção histórica de material audiovisual, incluindo filmes mudos e filmes pré-guerra da Rússia Soviética. Enfim, uma espécie de cinema que exibe filmes selecionados de cineastas locais e internacionais, exclusivamente para cinéfilos membros.
Na rua paralela ao do Albertina Museum (na Tegetthoffstraße), está a Kaisergruftou Kapuzinergruft (Cripta Imperial de Viena ou Cripta dos Capuchinhos), localizada no subsolo da igreja de Kirche zur Heiligen Maria von den Engeln(Igreja de Nossa Senhora dos Anjos). A igreja e simples e pequena, numa cor rosa bem discreta. Infelizmente, deixamos para visitá-la ao final do dia e, ao chegarmos, já estava fechada.
O complexo abriga 142 corpos de membros da realeza e da aristocracia, além de quatro urnas contendo as cinzas de príncipes submetidos à cremação e outras urnas contendo os corações dos corpos submetidos ao embalsamamento. Ao todo, foram sepultados 12 imperadores e 18 imperatrizes na cripta. A sepultura mais recente data de 12 de janeiro de 2008.
A imperatriz Ana do Tirol, esposa do imperador Matias I da Germânia ou Matias de Habsburgo, foi quem concebeu a ideia da construção de um monastério com uma cripta, nas cercanias do Palácio Imperial de Hofburg, que servisse para os sepultamentos dela e de seu marido. Para tanto, deixou uma doação, em testamento datado de 10 de novembro de 1617, falecendo um ano depois. Aberto das 9h às 17h. Ingresso: € 5,50.

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