Simone


Voltando de Eilat, antes de seguirmos para Tel Aviv, paramos em Rehovot, uma ótima cidade para se hospedar, caso busque melhor preço em hotéis e tranquilidade. Em 40 minutos de carro e 20 minutos de trem, você chega a Tel Aviv, a 29 km de distância.

Nossa parada tinha um motivo especial: visitar uma família ria maravilhosa que me recebeu de braços abertos quando estive em Israel pela primeira vez, em 2004. Judith e Paulo são brasileiros, mas já vivendo em Israel há muitos anos, tanto que tiveram seus dois filhos lá: Gabriel e Bia. Conheci o Gabriel em Salvador (BA) e mantivemos contato. Ao contar-lhe que estava indo conhecer o país, convidou-me para hospedar-me na casa dos seus pais. Fui recebida como uma filha, com um quarto só para mim e todos os agrados imagináveis. Foi realmente uma experiência incrível.

Para retribuir um pouco tanta gentileza, eu e o Ricardo (que ainda não os conhecia) fomos visita-los para colocar o “papo” em dia. Judith e Paulo, agora, já são avós, e nos receberam com muita alegria. Os filhos do Gabriel e da Bia são lindos. Sem dúvida, é uma família da qual eu jamais me esquecerei.

A maior atração turística em Rehovot é o Instituto Weizmann da Ciência (rua Herzl, 234), um instituto de ensino superior e de pesquisa que, ao contrário das outras Universidades Israelitas, não oferece cursos de bacharelado, mas somente de mestrado e doutorado nas áreas de Matemática, Informática, Física, Química, e Biologia. Atualmente, conta com cerca de 2.500 estudantes.


Fundado em 1934 por Chaim Weizmann, cientista e primeiro presidente do Estado de Israel, com o nome de Instituto de Pesquisa Daniel Sieff, expandiu-se e teve o nome alterado em 1949 para homenagear seu fundador.

Dois professores da Faculdade de Ciências de Informação, Amir Pnueli e o criptógrafo Adi Shamir, foram agraciados com o Prêmio Turing (o equivalente ao Prêmio Nobel nas ciências de informação).

Em 2009, a professora do Departamento de Estruturas Biológicas, Ada Yonath, recebeu o Nobel de Química, juntamente com Venkatraman Ramakrishnan e Thomas Steitz.

Dentro do instituto, pode-se visitar a Casa Weizmann (hoje um museu), com seu mobiliário original, documentos importantes, fotos e coleções de arte, e seus jardins, onde o cientista e político viveu com sua esposa; os túmulos de ambos; o carro Ford Lincoln Cosmopolitan dado ao Dr. Weizmann por Henry Ford II (presidente da Ford Motor Company, de 1945 a 1960); e o Memorial Plaza com uma escultura de Dani Caravan em homenagem às vítimas do Holocausto.

Fica bem próximo (no mesmo lado da calçada) da Estação de Trem Rehovot (E. Hadar).

De Rehovot, voltamos para Tel Aviv. No dia seguinte (dia 18 de novembro), ao final do dia, deixaríamos o país.

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