
Em Jerusalém Oriental destacam-se o Monte das Oliveiras, com seu mirante (a visão panorâmica da cidade é incrível, sobretudo da Cúpula da Rocha – o lugar mais sagrado do Islã); o cemitério judaico de dois mil anos e o Túmulo de Absalão (tumba de pedra do filho rebelde do Rei Davi de Israel); a belíssima Igreja de Getsêmani ou De Todas as Nações (localizada no sopé do Monte das Oliveiras, é onde acredita-se que Jesus e seus discípulos tenham orado na noite anterior à sua crucificação); o Dominus Flevit (capela franciscana israelense, construída em forma de gota de lágrima para representar as lágrimas de Jesus Cristo); a Cúpula ou Igreja da Ascensão, que foi tomada por Saladino em 1187 e convertida numa mesquita e assim permanece até hoje (ela conteria o que é tradicionalmente a última pegada de Jesus na terra antes de ascender ao céu); e a Igreja Ortodoxa Russa de Santa Maria Madalena (com suas torres bulbosas douradas, no estilo russo-bizantino, construída pelo czar Alexandre III da Rússia em memória de sua mãe).

Vários locais em Jerusalém são apontados como o Túmulo de Jesus Cristo. O mais tradicional destes sítios é a Igreja do Santo Sepulcro (datada de 333 d. C.), próxima ao Gólgota, a colina onde teria sido crucificado. Ao sul do Bairro Judeu, está a Cidade de Davicom escavações arqueológicas, incluindo o Túnel de Ezequias.
Jerusalém Ocidental é a parte mais nova de Jerusalém, construída principalmente após a independência do Estado de Israel, em 1948. Um ponto interessante ali é o Mea Shearim, bairro criado no século XIX e habitado em grande parte pelos judeus ultraortodoxos (Haredim). Fica bem próximo à Cidade Velha, bastando atravessar uma rua. Os trajes são bem curiosos. Mas não é permitido fotografar no shabat (entardecer de sexta até o de sábado).
Outra atração nessa parte da cidade, aliás imperdível devido à sua importância, é o Museu do Holocausto (Yad Vashem), memorial às seis milhões de vítimas judias massacradas pelo nazismo. Além de contar, por meio de inúmeras imagens, fotos, objetos, depoimentos de vítimas, textos e desenhos de crianças encontrados nos campos, a história do holocausto, o museu tem pavilhões para exposições temporárias, uma sinagoga e uma biblioteca. Uma imensa sala e suas paredes trazem os nomes das pessoas que foram assassinadas.
A entrada ao museu é gratuita. Não é permitida a entrada de crianças com menos de 10 anos. O museu abre de domingo a quarta, das 9h às 17h; às quintas, das 9h às 20h; e às sextas, das 9h às 14h. Fica fechado aos sábados e nos feriados judaicos.

A entrada para o museu se dá pela via Holland Junction, situada na Rota Herzl, do lado oposto à entrada do Monte Herzl. Este monte, também chamado de Har HaZikaron ("Monte da Recordação"), é o cemitério nacional de Israel, no lado oeste de Jerusalém, chamado de Theodor Herzl, o fundador do moderno sionismo político. O túmulo de Herzl fica no topo da colina. Yad Vashem (Museu do Holocausto) fica a oeste do Monte Herzl. Ali estão também enterrados os militares mortos na Guerra de Israel.

Um serviço de transporte gratuito é oferecido entre o Monte Herzl e Yad Vashem durante o período em que o museu permanece aberto. O ônibus faz seis paradas ao longo do percurso no campus Yad Vashem.
O Museu do Holocausto é acessível de ônibus pelas linhas 10, 16, 20, 23, 24, 26, 26a, 27, 27a, 28, 28a, 29, 33, 25, 39, 150. Há, também, o ônibus turístico 99 (mais informações no site www.city-tour.co.il). E, de trem, deve-se descer na estação Mount Herzel, que é a parada final.
Para finalizar, demos uma passada no Parlamento (Knesset), prédio erguido em 1957, na Kiryat Ben Gurion. Com 120 membros, representa o Poder Legislativo de Israel, que também elege o governo e o presidente.
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