A visita a Alcatraz, que funcionou como prisão de segurança máxima até 1963 e teve como um de seus hóspedes mais famosos o gângster Al Capone, é imperdível e o ingresso (US$ 37) vale a pena. O preço inclui a travessia de barco que dura poucos minutos e a entrada no local que leva o mesmo nome da ilha onde se encontra e transformado hoje em um museu.
Ali, pode-se percorrer os corredores que levam às celas (entre elas, a ala principal), mantidas como à época. Objetos pessoais, fotos e um pouco de história dos prisioneiros perigosos (espiões, terroristas, assassinos e mafiosos) é retratada nas paredes que tornam o lugar mais real. No século XIX, um grupo de líderes indígenas que contestavam a força policial e o poder do governo na época também foi preso.
Há dados interessantes dos detentos e guardas em diversos períodos do funcionamento da prisão: quantidade, causas de morte, suicídios cometidos. A pior ala era a “D”, apelidada pelos presos de “O Buraco”. Ali, eram encarcerados em total escuridão e sujeitos a uma dieta restrita, por vários dias, dependendo do erro cometido.
Alcatraz tinha também um pátio para a prática de atividades e uma biblioteca com livros sobre filosofia, educação e ficção. Os filósofos Kant, Schopenhauer, Hegel, etc. eram os preferidos. Registros indicam que leitores convictos liam de 75 a 100 livros por ano.
Em 1946, houve uma tentativa de fuga, mas sem sucesso. Os detentos foram descobertos.
Para não perder tempo, programe-se para chegar cedo. As filas costumam ser grandes e, entre ir, fazer a visita e voltar, é preciso, no mínimo, 3 horas. Para se ter uma ideia da movimentação, Alcatraz recebe, em média, 1,5 milhão de turistas por ano.
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