Alguns mais distantes merecem a visita, se houver tempo.
Construído durante o reinado de Rajendravarman II, outro templo (um pouco mais distante) é Sras Srang cujo nome significa "piscina de banho real". Ali, há uma pequena ilha artificial, com um lago que forma mesmo uma piscina de 350 metros de largura e 700 metros de comprimento. Leva-se uns 30 minutos dar a volta no templo. Acredita-se que o rei mandou construir diques de arenito que reduziram o tamanho do lago. No caminho, decorações com balaustradas e leões guardiões.Beng Melea está a 70 km de Siem Reap. Apesara de bastante comprometido pela ação das árvores que cresceram ao redor e sobre suas esculturas, vale a pena visitá-lo.

Prasat Kra Chap, Prasat Jhrat e Templo Linga estão localizados na cidade de Koh Ker, a 140 km de Siem Reap, a cidade Koh Ker. As ruínas desses templos estão em condições de abandono e arruinadas pelas guerras.
Fish Village
A cerca de 13 km de Siem Reap, há uma aldeia de pescadores construída sobre casas-barco nos pântanos à beira do lago Tonle Sap, o maior lago no Camboja com mais de 130 km de extensão.A população do vilarejo é, na sua maioria, formada por imigrantes ilegais do Vietnã. Poucos turistas passam por lá. É um bom local para se ter uma ideia do cotidiano dessas pessoas. É uma vida bem precária, sem coleta de lixo cujo destino acaba sendo a água do lago.
Curiosidade
Henri Mouhot, naturalista francês, despertou a curiosidade do mundo sobre esta “cidade perdida” com a publicação do seu livro “Le Tour du Monde”, em 1860. O desbravar da selva e a recuperação progressiva de alguns monumentos começou no início do século XX, interrompida pelo reinado de terror dos Khmer Vermelhos, nos anos setenta.
Foram encontradas valas comuns na área de Angkor e as minas tornaram-se um problema que só nos anos oitenta pôde começar a ser resolvido; foram retiradas cerca de seis mil minas e quinze mil engenhos explosivos, só do perímetro da cidade. A cidade ocupava cerca de 10 km² e era rodeada por uma muralha e um fosso com cem metros de largura. Cinco arcos de pedra, semelhantes a “arcos de triunfo”, davam acesso ao seu interior, recheado de templos e monumentos de um insuperável génio artístico – mercadores chineses do século XIII descreviam-na como uma “metrópole trepidante”.
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