No dia 22 de agosto, chegamos às 11h35 (são 3 horas a menos que o Brasil), na King Street Station (estação). De lá até o Hotel Seattle (315, Seneca Street), onde nos hospedamos, são 10 quadras, subindo pela 2ª avenida, em direção ao Seattle Art Museum, ao Benaroya Hall e ao Pike Place Market. Diária para casal, sem café da manhã, a US$ 100. Muito bem localizado, e com quartos grandes.
Muitos hotéis estão concentrados entre a Spring Street e a 4th Avenue: Executive Hotel Pacific, Hotel Monaco, The Fairmont Olympic Hotel. Na 4th com a Madison Street está a imponente Central Library (Biblioteca Central).
Seattle, também conhecida como Cidade das Esmeraldas, é uma cidade dinâmica, repleta de atrações, sedia gigantescas empresas multinacionais (uma delas é a Microsoft) e oferece aos turistas programas variados, em qualquer época do ano.
Iniciamos o tour pelo Pike Place Market ou Public Market, o antigo mercado da cidade, entre a Pike Street e a Pine Street. São inúmeras barracas vendendo frutas, pescados, camarões, polvos, imensos salmões, patas de caranguejos gigantes (trazidas do Alasca), flores, legumes, verduras, frutas (uma manga é vendida a US$ 3), doces, conservas, artesanato, queijos, carnes, roupas e curiosidades, geralmente acompanhadas por música ao vivo.
Construído em 1907, o Pike Place Market é um dos mais antigos mercados ainda em operação no país, recebendo mais de nove milhões de visitantes por ano. Difícil é andar por ali, por estar sempre lotado.
Em frente ao mercado, há um pequeno centro de informações turísticas. 
Atrás do mercado, está toda a área do porto de Seattle, com diversos píeres, entre eles o Bay Elliot (baía), a região conhecida como Waterfront Park (dali partem passeios que cruzam os lagos próximos a Seattle, ou então um bondinho que segue em marcha lenta desde o Píer 70 até o aquário da cidade), o Seattle Aquarium (no Píer 59), o Bell Harbour International Conferece Center, enfim, lugares para lazer e eventos.
Dali, partimos para a principal atração turística de Seattle: a Space Needle, torre construída em 1962 para a feira mundial que a cidade sediou naquele ano. Com 184 metros de altura (equivalente a um prédio de 61 andares), está localizada numa área chamada Seattle Center, e oferece aos visitantes um terraço panorâmico e restaurante. Em seu interior, um rápido elevador com paredes de vidro nos leva à plataforma superior em somente 41 segundos, durante os quais o ascensorista faz um relato sucinto e rigorosamente cronometrado da história da construção da torre e das suas atrações. Tão popular é esta torre em Seattle, que já foi escolhida como local para inúmeras cerimônias de casamento e, inclusive, para saltos com pára-quedas.
A torre tem um mirante fechado com vidros, ideal para dias muito ventosos, e outro ao ar livre, dotado de lunetas voltadas para a cidade. De lá se pode observar o Bay Elliot (baía), o porto e seus píeres, o centro da cidade e seus grandes prédios, as colinas cobertas de residências, os parques e o Capital Hill (bairro famoso pelas belas construções). O ingresso é caro: US$ 18.
Ao redor da torre, há um imenso parque com chafariz e outros locais destinados ao lazer e à cultura: Memorial Stadium, Experience Music Project, Center House, Pacific Science Center (com planetário, dois cinemas IMAX e um viveiro de borboletas tropicais), Key Arena, Mercer Arena, Intiman Thetre, Seattle Repertory Theatre, Exhibition Hall e McCaw Hall Opera House.
Para chegar à torre, pegamos o Monorail (trem de superfície), que percorre uma distância de cerca de 2 km entre o centro e a base da torre. A partida é a cada cinco minutos e o trajeto entre os dois extremos leva somente cinco minutos. A estação do Monorail está no terceiro andar do Westlake Center (uma das melhores galerias da cidade, com grande variedade de lojas comerciais, cafés e restaurantes), na 5th Avenue. O tíquete para o trenzinho custa US$ 2. Funciona diariamente, das 9h às 23h.
Ao sair deste prédio, esquina das avenidas Olive e 5th, você está no coração de Seattle. A cidade tem largas avenidas, áreas arborizadas e imponentes prédios comerciais.
Ao final do dia, passamos no supermercado Kress, na 3ª Avenida (3nd Avenue), bem próximo ao nosso hotel.
Tacoma
No dia seguinte, acordamos cedo para ir ao Point Defiance Park & Aquarium (zoológico e aquário) em Tacoma, cidade a 60 km de Seattle. Escolhemos esse porque tem urso polar. Mas há também pinguins, morsas, camelos, suricatos, raposas, alces, tigres e diversas aves e espécies marinhas. Ingresso a US$ 13,50; aberto das 10h às 16h. Para chegar lá, pegue o ônibus 594 na 2st Avenue. A passagem é muito barata: US$ 2,50. Chegando em Tacoma, deve-se descer no terminal (em Downton) e pegar outro ônibus, de número 41 ou 11, com passagem a US$ 1,75.
A viagem valeu a pena. O parque, muito arborizado e imenso, oferece além das inúmeras espécies animais, uma praça de alimentação.
Além do zoo, a pequena cidade com suas casas tipicamente americanas com a bandeira dos Estados Unidos à porta, abriga alguns museus. Um deles é o Washington State History Museum, que conta a história dos primeiros residentes no estado de Washington, onde estão as cidades de Seattle e Tacoma. Não confundir com a capital Washington, situada no Distrito de Columbia.
Na cidade de Seattle, há o Woodland Park Zoo (59th Street), com felinos, gorilas, elefantes, répteis, pássaros e pinguins. Para chegar, tome o ônibus 5, na 3rd Avenue (3ª Avenida). Abre, diariamente, às 9h30.
Retorno a Seattle
Regressando a Seattle, descemos na King Street Station, com sua torre de relógio que pode ser vista de longe. Em frente, há o Qwest Convention Center e o Safeco Field (estádio).
Caminhando algumas quadras à frente, chegamos ao International District, onde está o bairro Chinatown. O local é uma boa opção para se hospedar. Há vários hotéis: Bush Hotel, Alps Hotel, Panama Hotel. Encontramos um excelente mercado asiático para compras e com restaurantes: Uwajimaya, na 5th Avenue South.
Outros distritos, com belas residências e que merecem a visista, são: Queen Anne, Fremont e Greenlake. Entre os pontos nobres da cidade destaca-se o Capitol Hill, com suas belas residências. Próximo dali está a estação central de metrô (Convention Place Metro Station), na Olive Way. São 3 linhas: verde, amarela e vermelha.
Quem tiver pouco tempo para percorrer a região central, pode optar pelos passeios a bordo do Explore Seattle, um ônibus turístico que faz um looping de 50 km pelas principais atrações centrais, incluindo Pike Place Market, Fisherman's Terminal, Queen Anne Hill, Waterfront, Old Seattle e Chinatown. O roteiro dura aproximadamente três horas.
O coração de Seattle situa-se entre o cais, a 5ª Avenida (5th Avenue), as avenidas Madison e Olive, onde estão as grandes lojas de departamento e o melhor do comércio. Praticamente todas as atrações centrais podem ser atingidas a pé. 
A sede e a fábrica da Boeing ficam em Seattle, e lá visitantes podem conhecer o prédio de maior cobertura do mundo, que serve como hangar para os modelos 777, 767 e 747. A visita permite ainda conhecer a gigantesca linha de montagem destes aviões. Quem gosta do assunto pode conhecer ainda o Museum of Flight (localizado a 10 minutos da cidade, na rodovia I-5), um dos melhores museus aeronáuticos do país, onde estão 28 aviões de combates de diferentes épocas, um avião espião Blackbird SR-71 e um autêntico Concorde. Para chegar, basta pegar o ônibus 124, da 1st ou 2th Avenue. Aberto diariamente das 10h às 17h; nas quintas fica aberto até às 21h.
Mais um recanto que merece a visita é Pioneer Square. Este conjunto de quinze quadras corresponde ao mais antigo bairro da cidade, construído em 1856. Pioneer Square foi totalmente destruída por um grande incêndio em 1889, mas, graças a sua importância histórica foi reconstruída de acordo com os projetos originais. As construções em estilo Vitoriano, características do século XIX, agora abrigam galerias de arte, cafés, pequenas lojas, e uma animada vida noturna. Outros destaques no bairro são Klondike Gold Rush Historical Park e o Underground Tour, passeio ao longo das galerias subterrâneas do antigo centro de Seattle.
Para conhecer um pouco sobre as comunidades indígenas que habitavam a região, vale conhecer Tillicum Indian Village, situada no Blake Island Marine State Park, a cerca de 12 km do centro. Conta-se que foi lá que viveu o cacique Sealth, o qual se tornou famoso pela sabedoria e que acabou dando nome a esta cidade. Para ir até lá, é preciso ir de carro saindo pela James Street ou Madison Street.
Vale lembrar que foi ali que surgiram algumas bandas bem famosas: Alice in Chains, Candlebox, Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden, Temple of the Dog, Mudhoney e Melvins, entre outras.
Em Seattle, também há SightSeeing (www.graylineofseattle.com). O escritório da empresa fica no lobby do Seattle Sheraton Hotel & Towers, na 6th Avenue com Pike Street.
No dia 24 de agosto, acordamos cedo. Nosso voo para Chicago partia às 6h, do aeroporto, que fica na região de Tacoma, a uns 20 km do centro de Seattle. Um táxi até lá custa US$ 40.
Voamos pela American Airlines, que cobra US$ 25 por cada bagagem (pagos no balcão de atendimento, em dinheiro ou cartão) e, caso haja excesso, ou seja, acima de 50 libras (ou 23 quilos), mais US$ 50. Portanto, leve menos peso ou viaje por outra empresa que não cobre taxas tão abusivas. 
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