Do Valle do Moche, seguimos para Chan Chan (de lotação novamente), a 5 km de Trujillo e a atração mais visitada da região. A van para na estrada; é preciso caminhar uns 15 minutos até a entrada do sítio. É recomendável usar um boné e filtro solar.
Essa monumental cidade de barro (Chan Chan, até hoje, guarda o título de “maior cidade de barro da América pré-hispânica”) era a capital e o principal centro político e cerimonial do reino Chimú, cultura que se expandiu e dominou a costa norte do Peru por cerca de 600 anos, de 850 a 1.470 d.C, quando foi anexada ao Tahuantinsuyo pelos incas. Os chimús chegaram a controlar um território de 1.000 km de extensão, que ia de Tumbes – perto da fronteira com o Equador – a Lima.
Apesar de menos conhecidos que os incas, os chimús estabeleceram um Estado forte e controlador, com numeroso exército e grande população. Estima-se que Chan Chan tenha abrigado até 100 mil pessoas em seu apogeu.
Toda construída em adobe, a cidade que ocupou uma área de 22 quilômetros quadrados, dos quais ainda restam 14 quilômetros quadrados, foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1986. Hoje, a visita se restringe ao setor conhecido como Palácio Nik An (anteriormente chamado Tshudi), um dos nove espaços similares dedicados à aristocracia chimú arqueologicamente identificados.
O Palácio (cercado por muros) abriga praças, poços cerimoniais (huachaque) para cerimônias de culto à água e à fertilidade, armazéns para estocagem de alimentos, recintos privados, uma plataforma funerária e outros espaços, além de alas inteiras com paredes e muros esculpidos com peixes, aves, esquilos e ondas do mar, entre outras figuras. A decoração é bem detalhista e está muito preservada, apesar de sofrer diariamente os efeitos das correntes de vento que chegam pelo Pacífico e pelas chuvas trazidas pelo El Niño. É um grande desafio tentar preservar tamanha área construída apenas com barro, sempre tão exposta aos fatores externos. E muito ainda será descoberto; as escavações e os trabalhos de pesquisa no local continuam.
O Palácio (cercado por muros) abriga praças, poços cerimoniais (huachaque) para cerimônias de culto à água e à fertilidade, armazéns para estocagem de alimentos, recintos privados, uma plataforma funerária e outros espaços, além de alas inteiras com paredes e muros esculpidos com peixes, aves, esquilos e ondas do mar, entre outras figuras. A decoração é bem detalhista e está muito preservada, apesar de sofrer diariamente os efeitos das correntes de vento que chegam pelo Pacífico e pelas chuvas trazidas pelo El Niño. É um grande desafio tentar preservar tamanha área construída apenas com barro, sempre tão exposta aos fatores externos. E muito ainda será descoberto; as escavações e os trabalhos de pesquisa no local continuam.
O ingresso custa 10 soles (US$ 3). Como o guia local é muito caro, é aconselhável comprar um guia impresso (vendido na entrada), que contém o mapa indicando todos os pontos de interesse do sítio. Há, também, um museu. Aberto das 9h às 16h30, diariamente. Decididamente, vale a pena a visita.
No dia 05 de abril, às 22h45, partimos de ônibus (America Express) para Lima. Passagem a 60 soles (US$ 18). Há muitas opções de horários e companhias.
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