
Nós pegamos esse último: Montesanto. No Largo San Martino (bairro Vomero) está o Certosa e Museo di S. Martino, um monastério (da ordem dos monges cartuxos) construído em 1325, hoje transformado em museu. O edifício é um belo exemplo de barroco napolitano. Há o grande claustro e o pequeno claustro, chamado Claustro de Procuradores, que é a porta de entrada para os jardins e salas do museu (com piso em cerâmica e azulejo). O cemitério dos monges cartuxos é decorado com crânios de mármore.

Um dos atrativos vistos do alto de Sant’Elmo é o Castel dell'Ovo, o mais antigo castelo de Nápoles depois do Castel Capuano, do século XII (foi nesse ponto nos muros da cidade que a estrada levava para a cidade de Capua, o que justifica o nome; hoje o bairro onde está chama-se Centro Direzionale), tendo desempenhado até o início do século XVI as funções de palácio real dos soberanos de Nápoles. Localizado no golfo de Nápoles, na ilha de Megáride.
O seu nome deriva de uma antiga lenda, segundo a qual o poeta latino Virgílio – que na Idade Média também era considerado como um mago – escondeu no cofre do edifício um ovo mágico que manteria em pé toda a fortaleza. A sua quebra provocaria não só o colapso do castelo, mas também uma série de ruinosas catástrofes na cidade de Nápoles.
Dali fizemos uma pausa para comer uma fatia de pizza na Pizzeria Vecchia Napoli (rua lateral à Estação di Montesanto). Há várias opções de gastronomia e a preços populares, de € 1 e € 1,50.
Voltamos para a área central do centro histórico.
As ruazinhas são repletas de trattorias, padarias, quiosquezinhos vendendo babá (bolinho doce típico), pizzas, calzones, kebabs e cachorro quente.
Pegamos o metrô para a estação Município. Lá estão outras belas atrações. Da Estação di Montesanto até lá são cerca de 20 minutos.


Na parte externa, esculturas dos soberanos de Nápoles ornamentam os belos jardins.
Em frente ao palácio está a Chiesa di San Francesco di Paola (do século XIXI), com arquitetura inspirada no panteão de Roma.

O seu maior destaque são duas torres cilíndricas laterais, nomeadas de Fé e Esperança, que sustentam o arco decorado com o alto-relevo de Ferdinand I de Aragão montado em um cavalo. Foi construído para celebrar a sua entrada em Nápoles em 1443. Esse grande portal é conhecido como Porta Nolana.

No seu interior, a única estrutura original é a Cappella Palatina, com afrescos do pintor italiano, Giotto.

Outra bela arquitetura pode ser contemplada na La Reggia di Capodimonte(ou Palazzo Reale di Capodimonte). A antiga residência de verão dos reis do Reino das Duas Sicílias, hoje abriga uma galeria e o Museu Nacional de Capodimonte.

Na parte externa existe um grande parque, perfeito para caminhadas, piqueniques ou prática de esportes.
Perto dali está a imponente Igreja de Madre del Buon Consiglio(século VIII) com arquitetura similar a de São Pedro, no Vaticano. Além da beleza de sua fachada, a maior riqueza está no seu subsolo: as catacumbas de San Gennaro, cemitérios subterrâneos que datam do século III e representam o monumento mais importante da Cristandade em Nápoles.
Junto às fileiras de catacumbas, há antigos mosaicos e afrescos cristãos.
Ali está sepultado o corpo de San Gennaro. Originalmente, havia três cemitérios separados, dedicados a San Gaudioso, San Severo e San Genaro. O nível mais baixo é o mais antigo, então remonta aos séculos III e IV.
Até o século XI, as catacumbas foram o local de sepultamento dos bispos de Nápoles.
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