Simone

Antes de continuarmos nosso tour, almoçamos no restaurante The Wok (Čopova 4, próximo à praça central), com ótima comida e muito bem servida, preço justo (€ 7) e wi-fi gratuito. Escolhe-se o macarrão ou o arroz e os complementos. A comida vem servida numa caixinha. O local, de dois andares, tem um ambiente bastante agradável e jovial.

Depois, seguimos rumo ao Parque Tivoli, o maior parque, com 5 km². O local demarcado em 1813 foi projetado para ser uma grande área de lazer. Aos poucos, foram sendo acrescidos atrativos: pequenos passeios arborizados (uns de areia e outros asfaltados), fontes, área de esqui (no inverno), piscina pública (no verão). Tivemos sorte de ver uma exposição fotográfica em grandes painéis espalhados por uma alameda do parque. Primeiramente, ele sediou um castelo e, depois, a Mansão Tivoli(mesmo nome do parque), que está lá até hoje. E ainda tem um pequeno zoológico. Vale a pena conhecê-lo.

No caminho até o parque há vários museus; pode-se dizer que é a área cultural da cidade. Bem ao lado está o Museu de Arte Moderna (que estava inclusive com uma mostra fotográfica de um artista local) e a Galeria Nacional (Narodna Galerija), infelizmente fechada, pois passava por uma reforma.

Em frente ao Museu de Arte Moderna está a simples, mas bonita Igreja Sérvia Ortodoxa (Serbian Orthodox Church).

O belíssimo prédio da Ópera de Liubliana (que abriga o Teatro Nacional, a Ópera e o Balé de Liubliana), em estilo neo-renascentista, é vizinho do Museu de Arte Moderna. Localizado na rua Župančičeva, a uns 7 minutos de caminhada da praça Prešeren.

Nós optamos por visitar o Museu Nacional (Narodni Muzej) e o Museu de História Natural(Prirodoslovni Musej), na rua Muzejska 1.

Os dois museus estão alojados em um mesmo palácio, erguido entre 1883 e 1885. É a principal e a mais antiga instituição científica e cultural do país (sua história remonta a 1821, com a fundação de um museu provincial).

O Museu Nacional mantém uma série de descobertas consideradas importantes tesouros do patrimônio mundial. Uma das mais proeminentes é a flauta Neandertal com 55 mil anos de idade, oriunda da caverna Divje Babe, nas regiões montanhosas do país, descoberta nas escavações comandadas pelo Instituto Esloveno de Arqueologia. Mas as escavações descobriram muito mais: artefatos, moedas, armaduras (indícios de conflitos militares), barcos de 400 m (o museu tem a réplica) e mostra um filme sobre como ele foi construído à época.

O acervo é bem didático e nos apresenta o Lapidário Romano (da Emona Romana), com cerca de 200 pedras monumentos com inscrições; uma seleção dos itens arqueológicos desde a Idade da Pedra à Idade Média e os primeiros tempos da Idade Moderna; a evolução da língua eslovena; coleções de artefatos, feitos e utilizados no país – típicos e importantes para a Eslovénia; antiga múmia egípcia, único caixão antropomórfico do Antigo Egito com uma múmia humana, na Eslovénia; e diversas coletâneas de história e arte.

O Museu de História Natural, em complemento, possui coleções com itens nacionais, europeus e mundiais que demonstram as alterações na biodiversidade, o desenvolvimento do pensamento da história natural, bem como diferentes técnicas de coleta e preparação de amostras.

Ingressos: € 3 (adulto e € 2,50 (estudante). No primeiro domingo de cada mês, a entrada é grátis.

Aberto diariamente, das 10h às 18h. Nas quintas, fecha mais tarde, às 20h.

Perto do parque (na rua Erjavec – Erjavčeva cesta), está, ainda, o Teatro Dramático Nacional de Liubliana (outra mansão em estilo Art Nouveau), fundado em 1867.

Também adjacente ao parque está o Museu Nacional de História Contemporânea (Narodni Muzej Slovenije), numa mansão de dois andares, de fachada barroca, construída entre 1752 e 1755.

E a uns 250 metros do museu está o Parlamento ou Assembleia Nacional, num prédio mais moderno, de 1960, com esculturas de bronze em sua fachada.

A “Exposição permanente: eslovenos no século 20” inclui seis seções: a Primeira Guerra Mundial; o tempo do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos; a Segunda Guerra Mundial e o turbulento do pós-guerra; o tempo do regime socialista e economia na República Socialista Federativa da Jugoslávia; e a época da independência da Eslovênia, conquistada em 1991. Aberto diariamente (exceto segundas), das 10h às 18h.

A Eslovênia foi a primeira das Repúblicas da ex-Iugoslávia a se separar, em 1991. O país foi a região mais próspera e a mais liberal da Iugoslávia, o que tornou sua transição política e a passagem do socialismo para uma economia de mercado mais fáceis do que para outras ex-repúblicas iugoslavas. O país possui uma indústria bem desenvolvida e a maior renda per capita das antigas repúblicas comunistas do Leste Europeu.

A uma quadra dos museus (na parte comercial e mais moderna), está o Skyscrapper,um edifício com um estiloso bar – o Nebotičnik, no 12º andar com um terraço que oferece, além do bom serviço, uma ampla vista da cidade. O Skyscrapper está situado na Štefanova ulica 1.
  
Além de toda a riqueza arquitetônica, é uma cidade viva, musical e alegre. É sede de vários festivais anuais: música, cinema e teatro. O Teatro de Verão Križanke, por exemplo, é um dos espaços que abriga os eventos culturais.

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