Simone

Quando chegamos em Liubliana era cedo e chovia um pouco.

Ficamos hospedados no City Hotel (Dalmatinova ulica 15), mas, como não tínhamos feito reserva, quase ficamos na rua. A cidade estava lotada devido a algum evento (era final de semana). O hotel era 4 estrelas, portanto, caro: € 110 por noite. Os quartos são amplos, limos e bonitos e o café da manhã é excelente (com direito até a champanhe).

Uma dica mais econômica é o Hotel Center Ljubljana (Slovenksa Cesta, 51): € 70 por noite para casal, incluído o Wi-Fi.

Para o centro histórico são uns 15 minutos de caminhada. O centro é compacto e a maioria das atrações pode ser conhecida em curtos e agradáveis passeios a pé. Apesar da possibilidade de usar os ônibus para circular pela cidade, uma boa ideia é pegar uma bicicletaalugada. Há vários pontos de retirada e devolução e os preços são bem baixos. Mais informações no site en.bicikelj.si. Outra opção são os trenzinhos turísticos.

Partimos do hotel e chegamos à Praça Central, que leva o nome do poeta nacional, France Prešeren (1800-1849), que tem inclusive um monumento em sua homenagem, onde também está a pequena e charmosa Ponte Tripla (Tromostrovje), obra do arquiteto local Joze Plecnik.

O prédio de maior destaque ali é a Igreja da Anunciação, dedicada à Ordem Franciscana. Datada do século XVII, chama a atenção com sua cor rosa.

O estilo artístico Art Nouveau está presente em alguns edifícios próximos à praça Prešeren, como a Galeria Emporium, por exemplo.

Suas ruas antigas são um convite para um café (encontramos expressos a € 0,50 e a € 1) e um strudel (lá feito com ricota e passas – uma delícia). 

Durante a caminhada no centro, passamos por uma feira ao ar livreonde vendia-se de tudo. E, com chuva ou sem chuva, estão todos na rua. O importante é sair.

Há, ainda, o Mercado Municipal (coberto), ao longo do rio Lublianica, que foi construído entre 1940 e 1944, projetado pelo mesmo arquiteto da Ponte Tripla, Joze Plecnik. Com janelas semicirculares e decorado com uma colunata, o prédio é uma bela construção. Em esloveno, o nome é Pokrita Trznica. Lá encontramos pães, queijos, vinhos, carnes, mel, geleias, doces, biscoitos, frutas secas e souvenirs. Um doce típico é o burek, um folheado originário da Turquia, recheado de carne, queijo, espinafre ou outros legumes. Muito saboroso e vem com bastante recheio! Vale a pena experimentar.


Entre o mercado e a praça Prešeren está a Farmácia Central (Apoteka Centralna Lekarna), cujo edifício em estilo renascentista é uma atração por si só. Foi construído após o terremoto de 1895.

Paramos para almoçar no Vodnikov Hram, que serve comida típica eslovena. Escolhemos uma sopa e um purê de batatas (que estava delicioso). O restaurante, num prédio antigo de pedras, tem um atendimento rápido. 

Depois do almoço, seguimos pelas belas ruas de Liubliana e passamos pela bela e imponente Catedral de São Nicolau (Stolnica Sv. Nikolaja), que fica na Praça da Cidade (depois de atravessar a Ponte Tripla e anda um quarteirão, chega-se até ela). Grande, na cor amarela e com uma torre e uma cúpula verde, a Catedral destaca-se. A igreja que vimos hoje, com interior em estilo barroco, foi construída no século XVIII pelo arquiteto italiano Andrea Pozzo, já tendo passado por várias restaurações. Mas ela foi erguida sobre outra igreja que havia no local, datada de 1262. O Mercado Municipal (citado mais acima) fica atrás da Catedral de São Nicolau.

Logo após a Catedral, está a Fonte Robba, de 1751, construída pelo escultor italiano Francesco Robba, com três titãs que representam três rios que cortam a Eslovênia, incluindo-se o Lublianica.

Quase em frente à fonte, encontra-se a Prefeitura (Rotovz) ou Câmara Municipal, com uma pequena torre e seu relógio ao centro, num edifício do século XV (mais precisamente, 1484), que mescla dois estilos de arquitetura: barroco e classicista. No portal há um brasão de armas e uma estátua de Hércules com um leão (do século XVII), acrescida depois ao prédio.

Dali fizemos uma pausa para um café. Isso, sim, é uma escolha difícil. Todos são muito aconchegantes e decorados com estilo. Entramos no Marley & Me.

Ao longo do rio (do lado oposto ao do Mercado Municipal), há inúmeros bares, cafés, restaurantes e sorveterias. É comum ver os letreiros: “naravni sladoled”, que significa sorvete natural. O de “domaci” (damasco) é um dos mais pedidos. Ali é também ponto de aluguel de bicicletas. 

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