Ao sul do país, mais precisamente a caminho de Eilat, o turista de depara com a cratera Ramon, conhecida como “makhtesh”, a maior cratera do mundo, com 38 km de comprimento, 6 km de largura e 450 metros de profundidade, em pleno deserto do Negev (ou Neguev). Hoje, a cratera e a área circundante constituem o maior Parque Nacional de Israel: a Reserva Natural de Ramon.
O visual é incrível e atrai muita gente para fotografar e também para a prática de esportes. A cidade de Mitzpe Ramon (fundada em 1951), com pouco mais de 4.000 habitantes, localizada a 860 m de altitude, tem uma visão privilegiada desse espetáculo da natureza. Como o mirante fica numa curva, é necessário apenas tomar cuidado para estacionar o carro.
Na cratera, é possível encontrar alguns sítios arqueológicos e animais da região. Um deles é o íbex nubiano (cabra nubiana), um morador do deserto da espécie caprina. Encontrado em áreas montanhosas da Argélia, Israel, Jordânia, Arábia Saudita, Omã, Egito, Etiópia, Eritreia, Iêmen e Sudão, sua população selvagem é estimada em apenas 1.200 indivíduos. Muitos visitantes fazem trilhas ali para desbravar o lugar.
A cidade tem seis hotéis, dezenas de estabelecimentos bed and breakfast e um hotel de luxo.
Como é uma região desértica, há calor e frio intensos. Os meses mais quentes vão de maio a setembro, sendo a temperatura máxima já registrada de 39,7 °C. E a temperatura mínima foi de – 2,4 °C, no mês de janeiro.
O deserto de Negev e a área circundante, incluindo o Vale do Arava, são as partes mais ensolaradas de Israel, e pouco dessa terra é arável. É por isso que se tornou o centro da indústria solar israelense.
Todo o percurso até Eilat é belíssimo. O asfalto escuro contrasta com o tom de areia das dunas do deserto que nos cerca durante todo o caminho.
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