Simone

Outro local bastante visitado na megalópole é a Calçada da Fama (Walker Fame ou City Walk), na Hollywood Boulevard, rua principal da localidade, onde é comum ver pessoas caracterizadas de protagonistas de filmes: Charles Chaplin, Mickey Mouse, Homem Aranha, entre outros.

As marcas no concreto da calçada de mãos, pés e braços de estrelas do cinema, atuais e do passado, estão espalhadas por todo o local. Clark Gable, John Wayne, Gene Kelly, Marilyn Monroe, Doris Day, Shirley MacLaine, Shirley Temple, Paul Newman, Frank Sinatra, Fred Astaire, Bette Davis, Sophia Loren, Kirk Douglas, Tom Hanks, Morgan Freeman, George Clooney, Jack Nickolson, Richard Gere, Susan Sarandon. Entre os brasileiros, destaca-se Carmen Miranda, a estrela mais bem paga de Hollywood nos anos 40.

Para chegar de metrô, pela linha vermelha, há três estações: Hollywood/Highland, Hollywood/Vine e Hollywood/Western. Nós descemos na primeira. 

A calçada da fama se estende até à frente do tradicional TCL Chinese Theatre (Teatro Chinês), cuja arquitetura lembra a de um templo chinês. No chão há blocos de concreto onde estão gravadas assinaturas, pegadas e impressões de mãos de personalidades famosas do cinema da década de 20 até os dias atuais. Tiramos várias fotos por lá. O local sedia estreias de alguns filmes, dentre eles o Star Wars, de 1977. Em uma parceria com IMAX Corporation, criou o maior auditório IMAX no mundo que acomoda 932 pessoas e abriga a terceira maior tela de cinema comercial na América do Norte.

O Teatro Chinês sediou de 1944 a 1946 as cerimônias do Oscar (Academy Awards) que hoje ocorrem no Dolby Theatre, prédio adjacente, anteriormente conhecido como Teatro Kodak. Inaugurado em novembro de 2001, ele foi arquitetado especialmente para a cerimônia, tendo capacidade para 3.400 pessoas sentadas e um palco de 20 metros de profundidade por 40 metros de largura, um dos maiores do país.

Na entrada do prédio, há uma estátua da Marylin Monroe (perfeita) e logo se avista a escadaria por onde sobem os famosos em dia de premiação. Anexo ao prédio, há uma variedade de lojas e restaurantes. Uma curiosidade: subindo-se ao segundo andar, há um local excelente para fotografar o conhecido painel ou letreiro de Hollywood, tão visto nos filmes.

O painel Hollywood, um dos mais conhecidos ícones de Los Angeles, é o que sobrou do painel original, construído em 1923, onde se lia Hollywoodland. Instalado em Mount Lee, o painel tem letras de 14 metros de altura e 110 metros de comprimento, e é visível de quase toda Hollywood. A área não é aberta à visitação, mas o símbolo foi ali colocado para se ver de longe mesmo. O mais próximo que se consegue chegar para fazer algumas fotos é próximo à sua base, seguindo as sinuosas ruas que percorrem o bairro e dão acesso às luxuosas mansões e propriedades encasteladas nas colinas. Devido ao histórico de vandalismo e pichações, o acesso ao Painel Hollywood agora é restrito, e conta com segurança reforçada.

Há, ainda, o estúdio de cinema Paramount Pictures (Melrose Avenue), com seu portão branco imponente na entrada, a 20 Th Century Fox Studios e a Sony Studios. 

Nas proximidades está o Los Angeles Coliseum, estádio fundado em 1923 e já foi sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 1932 e 1984. 
  
Bem perto também encontra-se o Hollywood Bowl, um anfiteatro em formato de concha, inaugurado em 1922. Usado principalmente para performances musicais, comporta 17.376 pessoas sentadas. Na Vermont Avenue, está o Greek Theatre, também utilizado para shows e concertos. Lá, cabem 5.870 pessoas sentadas. E o Hollywood Museum está na 1660 N. Highland Avenue que conta um pouco da história de alguns astros, como Marlene Dietrich, Marylin Monroe, Charles Chaplin e Michael Jackson. Aberto de quarta a domingo, das 10h às 17h. Ingressos a US$ 15 e US$ 12 (estudantes).

Dali, subimos para o Griffith Observatory, localizado nas encostas de Santa Monica Mountains. O shuttle que pega-se em frente à estação do metrô na área do Hollywood Boulevard é gratuito até lá. A subida leva poucos minutos.

Não é cobrada a entrada no prédio do observatório e nos jardins. Há uma pequena taxa somente para o planetário. Até o uso do telescópio à noite é gratuito, dependendo da programação. O local foi fundado em 1935 graças ao industrial e filantropo americano Griffith Jenkins Griffith.

Além da arquitetura arrojada e moderna e do que oferece, proporciona uma bela vista do Griffith Park e também do famoso painel de Hollywood, tão mostrado nos filmes. Aliás, o local é bastante procurado para filmagens e realização de eventos. A primeira película foi rodada ali em 1955, tendo como protagonista James Deanno filme “Rebelde sem Causa”, traduzido como “Juventude Transviada” no Brasil. Há até um busto de bronze em sua homenagem. Fechado somente às segundas, abre das 12h às 22h nos dias de semana e das 10h às 22h nos finais de semana.


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