Simone

Além das ilhas gregas (são 3.000 ilhas e ilhotas), há inúmeros sítios arqueológicos nas proximidades de Atenas. Várias agências oferecem esses tours e têm a vantagem de buscar os turistas em seus hotéis.

Delphi ou Delphos é um deles e é o mais popular sítio arqueológico na Grécia. A 117 km da capital grega, Delphi em tempos antigos era considerada o centro do mundo conhecido, o lugar na terra onde o homem estava mais próximo de Deus.

Pode-se ir de excursão ou de ônibus (empresa Ktel). A viagem dura cerca de 3 horas até lá.

Essa cidade escondida entre encostas de montanhas era considerada sagrada e representava o que havia de mais belo na concepção da cultura grega antiga. Continha um estádio, um grande templo, templos menores onde eram guardados mantimentos e tesouros, templos para sacrifícios, residências, prédios oficiais, entre outros vestígios dessa civilização. A ideia por trás dessa organização estava no fato de, caso a civilização grega fosse destruída ou dominada, ali se encontrariam todos os aspectos da cultura grega, preservados num local de difícil acesso. Ironicamente, boa parte do sítio foi destruída por um fortíssimo terremoto, que fez desmoronar a encosta de uma montanha sobre a cidade. Hoje, há um museu com uma belíssima coleção estatuária em metal e pedras.

A 69 km de Atenas está o Cabo Sunion, às margens do mar Egeu. No local, ruínas do antigo Templo de Poseidon, o deus do mar na mitologia clássica. As colunas enfileiradas estão pelo mar em três lados.

Nafplion é uma cidade de influência veneziana, com ruas charmosas, mansões clássicas, calçadões tomados de cafés de frente para o mar e com três fortalezas: Palamidi, Akronafplia e Bourtzi.

Foi a primeira capital da Grécia, após a guerra da Independência, quando o país inteiro estava contido no Peloponeso.

De Atenas, o trem leva cerca de 5 horas até Árgos, e de lá, ou toma-se outro trem até Náfplion ou toma-se um ônibus.

Na região, famoso mesmo é o Teatro Epidauro (o mais bem conservado de toda a antiguidade e que ainda é considerado com a melhor acústica ao ar livre). Era também o local de estudos de medicina de Asclépio, filho do Deus grego Hermes e dotado dos saberes da medicina.



O outro passeio possível é para Micenas (Mycenae), a ‘cidade do ouro’, segundo Homero, e a cidade conhecida pela narrativa da guerra de Tróia. Vale a pena visitar “A Porta dos Leões”, que é a tumba de Agamemnon, as ruínas da cidade de Micenas e o seu museu (aberto diariamente, das 8h às 19h, com exceção das segundas, quando abre das 12h às 19h).

Perto dali está o Canal de Corinto (Corinth Canal), que liga o Golfo de Corinto com o Golfo de Salônica, no Mar Egeu. Ele passa pelo istmo estreito de Corinto, e separa a península do Peloponeso da Grécia continental, assim tornando-se efetivamente o primeiro de uma ilha. Os construtores cavaram o canal através do istmo ao nível do mar. Tem 6,4 km de comprimento e apenas 21,3 metros de largura em sua base, tornando-se intransponível para navios mais modernos.

Construído entre 1881 e 1893 (nesse período, vários problemas geológicos e financeiros atrasaram a obra). Devido à estreiteza do canal, problemas de navegação e encerramentos periódicos para reparar deslizamentos de suas paredes íngremes, o tráfego não vingou como esperavam seus construtores. Hoje, é praticamente uma atração turística somente. A obra, sem dúvida, impressiona.

O passeio, incluindo o Teatro Epidauro, o sítio arqueológico Micenas e o Canal de Corinto, custa € 89 (adulto) e € 80 (estudante). A agência de turismo busca no hotel por volta das 9h, retornando às 18h30.

Thessaloniki (em grego: vitória sobre os tessálios), também conhecida como Tessalônica ou Salônica, é a segunda maior cidade da Grécia e a principal da região grega da Macedônia. Até lá é possível ir de ônibus, trem (cerca de 7 a 8 horas, mas custa a metade do preço do ônibus, cerca de 16/18 dólares) ou avião (a 45 minutos de Atenas).

A cidade foi construída por determinação de Cassandro, em 316 a.C., que lhe deu o nome da sua esposa, Tessalônica, meia-irmã de Alexandre Magno. Esta fora assim chamada por seu pai, Filipe II da Macedônia, por ter nascido no mesmo dia da vitória (em grego: nike) dos macedônios sobre os tessálios.

Desde que foi subtraída à Macedônia, Salônica fez parte do Império Romano e do Império Bizantino, até que Constantinopla foi conquistada na Quarta Cruzada, em 1204.

Um marco e um símbolo bem conhecido na cidade é a Torre Branca (torre medieval que fazia parte da muralha que envolvia a cidade; foi utilizada como prisão durante o século XIX). Outros monumentos notáveis são o Arco de Galério e a Rotunda de Galério (no século IV, o imperador romano Galério mandou construir estas duas estruturas como elementos de um recinto imperial, anexas ao seu palácio de Salônica, cujos restos foram encontrados a sudoeste); a Igreja de Agios Dimitrios ou Igreja de São Demétrio (seus porões já foram um banho romano); as extensas muralhas; e belas praças com bares e cafés, como a Praça Aristóteles, Praça Santa Sofia, Praça Nea Panagia e Praça Navarínu.

O Museu Arqueológico guarda um rico acervo (peças de ouro, elmos, espadas, estatuária e artesanato) que abrange desde a Pré-história até o período romano.

De Thessaloniki, vale a pena ir até Meteora, região rochosa que se se destaca pelos monastérios construídos acima das rochas por religiosos ortodoxos a fim de fugir da dominação otomana.

A vila que se situa abaixo desses mosteiros suspensos nas pedras chama-se Kalanváka, e pode-se ir de ônibus direto de Atenas ou de Thessaloniki, parando em Tríkala, e de lá, pegando outro ônibus para Kalanváka. A cidade é bem pequena e não há muito o que fazer, além de caminhar por suas pequenas estradas e conhecer os mosteiros. Uma comida tradicional no local é a carne de cabrito (Paidákia).

O passeio, incluindo Delphi e Meteora (são dois dias), custa € 186 (sem desconto para estudantes). Apenas para Delphi sai a € 89 (adulto) ou € 80 (estudante).

Indicamos a agência KeyTours (www.keytours.gr), que também oferece tours para as ilhas gregas. 

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