Simone

Se você tem apenas um dia para visitar Atenas, seu passeio deve começar obrigatoriamente pela Acrópole. É o mais antigo e importante monumento histórico da civilização ocidental, situado num monte rochoso que domina a cidade. O ponto central do conjunto de prédios que formam a Acrópole é o Partenon, cuja construção data de 500 anos A.C. Na época, o local tinha como objetivo abrigar a estátua gigante da deusa Atenas, divindade venerada pelos gregos, e servir como local de guarda dos tributos do estado.


Na Acrópole pode-se observar o Templo de Atena Nice (construído em 420 a.C. pelo arquiteto Kallikrates). Era um templo dedicado à deusa grega Atena, localizado na Acrópole de Atenas, na Grécia. Um parapeito de mármore decorado com a representação em relevo da Nice (nice significa ‘vitória’). Aberto diariamente, das 8h às 19h30.

A subida é fácil e imprescindível. O local oferece uma bela visão da cidade. É repleta de turistas. Portanto, é impossível parar na escada para tirar fotos, tem que seguir sempre adiante e, no topo, buscar um espaço para fotografar.

Os Sightseeings param em frente à entrada. Além da Acrópole, o tour, válido por 24 horas, passa em mais 26 pontos. Há 2 preços: € 18 e € 22 (também inclui o porto de Pireu).  

Outros prédios históricos da Acrópole incluem o Erechtheion (erigido enre 421 e 406 a. C), considerado um modelo do estilo jônico, famoso pelas estátuas das seis Cariátides, colunas esculpidas em mármore, na forma de seis jovens; e o prédio do Museu da Acrópole.

É interessante observar que o prédio do Partenon, tal como foi originalmente projetado por Péricles há 2.500 anos, foi erigido totalmente em mármore, e ao contrário do que muitos pensam, não era branco, e sim completamente adornado com esculturas e pinturas coloridas. Infelizmente, restou apenas a cor branca.

Os fabulosos frisos e esculturas que adornavam a parte superior da frente e dos fundos do prédio, inscritos em triângulos isósceles, também não podem mais ser vistos. A maior parte foi destruída pelo tempo ou pelas guerras. O que sobrou dos frisos foi serrado da fachada do Partenon no século XIX e transferido para uma galeria do British Museum (Museu Britânico), em Londres. Apesar de vir solicitando insistentemente há décadas, a Grécia ainda não conseguiu a devolução destas obras de arte.

Na encosta sul da Acrópole, situa-se o Anfiteatro de Dionísio, o mais importante teatro de toda a Grécia e considerado o berço do teatro ocidental e da tragédia. Foi construído totalmente em mármore, entre os anos 342 e 326 a.C.

Ainda está bem preservado, sobretudo a orquestra, com 19.61 metros de diâmetro e um pavimento adornado com figuras de mármore da época romana. Ao seu redor, há um corredor que dá para a parte reservada ao público com uma lotação para 17.000 espectadores que se distribuíam em 78 arquibancadas. A primeira fila continha 67 tronos de mármore com os nomes dos dignatários que podiam utilizá-las. A primeira função que se representou neste Teatro foi uma obra de Tespis, ator grego do século V a. C., conhecido como o primeiro ator do mundo ocidental, como o inventor da tragédia e também como o primeiro produtor teatral.

Seu nome é devido a Dionísio, deus do vinho e da natureza. Nas grandes festas anuais em sua honra é que os cantos rituais, as danças e os sacrifícios rituais resultaram em representações teatrais. Foi lá que foram apresentadas as célebres tragédias clássicas de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.

No anfiteatro, há o Témenos, recinto sagrado onde ficam alguns restos, que está separado por uma estátua dórica do 330 a.C.. Junto à estátua podem-se ver os vestígios de vários templos e um altar de mármore do século II a.C.

A Colina Lycabettus (pronuncia-se Likavitos e significa ‘Colina dos Lobos’) é a mais elevada e o melhor ponto de observação da cidade, com 277 metros de altura. A primeira parte da longa subida é feita por um plano inclinado escavado dentro da rocha, de carro ou funicular (10 minutos). A segunda parte é a pé mesmo. Além do cenário incrível, ainda há um teatro ao ar livre, com 5.000 lugares; e a Capela de São Jorge, branca e no melhor estilo grego. Vale a pena conferir. Na volta, pode-se descer no Kolonaki, o bairro de moda de Atenas, repleto de galerias de arte e cafés.

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