Pousamos, vindo de Seattle, às 11h55. São 4 horas de voo.
Chicago é a terceira maior cidade americana, localizada no estado de Ilinois, no extremo norte dos EUA e às margens do lago Michigan.
Devido ao clima severno no inverno e à localização muito ao norte, não costuma ser um destino turístico dos mais requisitados, o que é uma pena, pois a cidade é limpa, bela, arborizada, muito dinâmica e desenvolvida, oferecendo tantas opções de lazer e cultura que em nada deixa a desejar, se comparada com Nova York. Foi um dos locais que mais nos impressionou na viagem.
Do Aeroporto Chicago Ohare International para o centro, você pode ir de três maneiras: de trem (US$ 1.50); de shuttle (transporte privado - van), por US$ 18-20; ou, ainda, de táxi (US$ 30-38). O trem parte do próprio aeroporto; basta seguir as placas. A empresa do shuttle chama-se ‘Go Express’ e fica próximo ao local de retirada da bagagem.
Pela facilidade de acesso ao transporte, optamos pelo mais barato, claro. A nossa parada era a Roosevelt Road. O West Bestern Gran Park Hotel (1100 South Michigan Av. South Loop), onde tínhamos feito reserva, fica uma quadra atrás. Diária para casal, com wi-fi livre, mas sem café da manhã, a US$ 99. Ótimos quartos e excelente localização. Há um café no andar térreo. Informações: joyervides@bwgrantparkhotel.com
Próximo ao nosso hotel, na rua de trás (rua Wabash), há um ótimo supermercado: Jewel-Osco. Iniciamos pelo Grant Park, a maior área verde da cidade e á beira do Lago Michigan (um dos lagos da região dos grandes lagos entre Canadá e EUA), ali ficam vários pontos de interesse. Fotografamos o parque, o Field Museum, o Shedd Aquarium e o Adler Planetarium.
Grande parte dos prédios mais belos foram projetados pelo
Destaque para o “Sue”, apelido dado a FMNH PR 2081, que é o maior e mais bem preservado espécime de Tiranossauro Rex já encontrado. Foi descoberto no verão de 1990 pela paleontóloga Sue Hendrickson num terreno acidentado em South Dakota (EUA). Após o conflito sobre a posse ser resolvido, o fóssil foi leiloado em outubro de 1997 por US$ 8,4 milhões, a maior quantia paga por um fóssil de dinossauro. Agora é uma exibição permanente do Museu Field de História Natural.
Ao lado do Field Museum está o Shedd Aquarium, cuja maior atração são as belugas, os tubarões, os golfinhos, as focas, os pinguins, as arraias, entre outras espécies. Aberto de segunda à sexta, das 9h às 17h; e aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h.
Nas proximidades do Grant Park, há ainda o Soldier Field (estádio, a casa do time de futebol americano Chicago Bears) e a Buckingham Fountain (fonte inaugurada em 1927, que jorra jatos de água acompanhados de um show de luzes e música).
Saímos de lá por volta das 13h e almoçamos em um restaurante da Avenida Michigan. Em toda a sua extensão, há muitos cafés com suas mesinhas ao ar livre, lojas, hotéis, centros comerciais e atrações turísticas. Os preços são salgados, não mais que Brasília (DF), só que em viagem não dá para pagar todos os dias US$ 12-18 por prato. Então, as opções mais baratas são pizzas, macarronadas, comida chinesa, indicana, mexicana ou árabe.
Há muitos outros museus, mas infelizmente não tivemos tempo para visitar todos: Chicago Cultural Center, Museum of Broadcast Communications, DuSable Museum of African American History, Terra Museum, Spertus Museum of Judaica, National Veterans Art Museum, Chicago History Museum.
Mais adiante, a Crown Fountain: duas paredes paralelas que jorram água. A novidade está nas fotos exibidas. São diferentes imagens de homens e mulheres que mudam suas expressões faciais a todo instante.
Seguindo a caminhada, deparamo-nos com o Rio Chicago e uma ponte levadiça, que corta o centro da cidade ao meio, ligando as partes norte e sul da Avenida Michigan. Dali, partem os SightSeeing Cruises (passeios de barco). Uma sirene toca e, de repente, a pista central da avenida começa a subir. Aliás, são 38 pontes movediças em toda a cidade, sendo a primeira construída em 1834 na rua Dearborn.
Um dos passeios segue pelo curso do rio, durando 75 minutos; outro segue pelo rio e pelo lago Michigan, com duração de 90 minutos. Ambos custam US$ 25 (adulto). Tem, ainda, um passeio para ver o por-do-sol; esse sai a US$ 26 e dura 2 horas.
Depois do tour, regressamos ao hotel para descansarmos e recomecarmos no dia seguinte.
Dia 26, iniciamos o dia visitando o Adler Planetarium, próximo ao Field Museum que já havíamos visitado, à beira do Lago Michigan. Também estava incluído no CityPass que compramos. Relata toda a história do primeiro homem que pisou na lua, as descobertas dos grandes países sobre a galáxia, simula o sistema solar, expõe inúmeros instrumentos telescópicos, e possui laboratórios e um bom espaço. Mais apropriado para o público infantil. Gostamos
mais das fotos externas, devido à sua localização. A visão da cidade é incrível, com seus arranhas-céus nas margens da água.
Almoçamos no restaurante do planetário e fomos para o Skydeck Chicago ou Willis Tower (como é mais conhecido), com 442 metros de altura. A atração também faz parte do Chicago CityPass. Situada na esquina das ruas Franklin e Adams, possui 103 andares. Inaugurado em 1973, é o prédio mais alto dos Estados Unidos. A fila anda rápido e a vista vale a pena. Uma parte tem chão de vidro, o que aumenta a emoção de ver tudo lá embaixo. Indicadores apontam onde estão as atrações turísticas da cidade.
Depois de descermos do Willlis Tower, passamos na Library Center (livraria pública), na rua Dearborn. Imensa e bastante organizada, com acesso gratuito à internet; basta fazer a reserva.
Saindo dali, pegamos o ônibus 6 ou 10 na rua Roosevelt para o Museum of Science & Industry (incluído no Chicago CityPass). Um pouco mais distante, mas imperdível. Dividido em vários setores, é extremamente didático, rico em detalhes e informações. Aberto de segunda a sábado, das 9h30 às 16h; e aos domingos, das 11h às 16h. Ingresso, sem o CityPass, US$ 15 (adulto).
Saindo da estação, à direita, seguimos algumas quadras passando por casas e mansões belíssimas (descobrimos que imigrantes russos e ucranianos vivem ali), e logo avistamos o templo. Com o por-do-sol na sua cúpula, ficou ainda mais lindo. Os jardins são belos e o seu interior, em completo silêncio, também. A ida até ali valeu cada minuto percorrido.
A cidade abriga um parque temático: Disney Quest, situado na East Ohio Street. É um parque interativo com 8 emocionantes viagens virtuais que representam o máximo em tecnologia high-tech. O complexo tem 5 andares, dos quais 4 são recheados de games eletrônicos e outras diversões.
Se você quer aproveitar para fazer algumas comprinhas mas não quer gastar muito, não deixe de ir a um dos melhores Outlet Malls dos Estados Unidos, o Gurnee Mills Mall. Fica junto à auto-estrada I-94, no município de Gurnee. Lá pode-se passar todo o dia e encontrar algumas das principais lojas do país, com sobras de estoque a preços excelentes. São mais de 200 lojas e, também, bares e animados restaurantes temáticos como o Planet Hollywood e Rainforest Cafe.
Nos ônibus operados pela CTA (maioria), basta usar o mesmo passe do metrô, quantas vezes desejar (porém, o passe é individual). Nas paradas, placas indicam horários para o período da noite e se existem ônibus acessíveis para deficientes físicos. Os transportes possuem, no seu letreiro, o número da linha e destino. Não se preocupe em ficar perguntando ao motorista, pois, um sistema de som informa o nome das paradas. ATENÇÃO: não existe cobrador. O motorista faz esse papel, porém, tenha dinheiro trocado (eles não dão troco).
Para chegar, pegamos a linha azul (CTA Blue Line), cuja parada final é o aeroporto (há duas paradas finais: desça no Terminal 3). Para não perder seu voo, reserve uns 40 minutos somente para o percurso. Além disso, o aeroporto é imenso, você ainda terá que percorrer um bom caminho até encontrar sua companhia aérea.
Outro aeroporto é o Midway Internacional, onde a companhia aérea Southwest impera, juntamente com a AirTran. O Midway é mais utilizado para voos domésticos, contudo tem a vantagem de ser mais perto do centro (usando a CTA Orange Line, entre 20-30 minutos), ter preços mais baixos, poucos atrasos e um terminal mais compactado, o que não faz você ficar andando muito.
E uma terceira opção é o aeroporto Milwaukee, no estado do Wisconsin. Porém, você gastará mais de uma hora de trem entre o aeroporto e a Chicago Union Station (o serviço é operado pela Amtrak), com muito menos opções de horário que o metrô.
De trem, você chega a Chicago na Union Station; e, de ônibus, as linhas operantes são Greyhound, Wisconcin Coach, MegaBus e Indian Trails.
Para andar em Chicago, a dica é comprar um visitor pass que permite viagens ilimitadas de metrô + ônibus operados pela CTA (Chicago Transit Authority). As opções são: 1 dia (24 horas), 3, 7 ou 30 dias. Você usará o passe apenas no embarque, isto é, não é preciso passar o seu cartão na saída das estações. Pode adquirir o passe em algumas estações (como em O'Hare), antes do embarque, pela internet, casas de câmbio e lojas de conveniência e supermercados. Procure ter um mapa do sistema chamado de "CTA L System", para uma viagem mais tranquila. O sistema "L" é composto do metrô e do trem "el-evated", daí vem o nome "L", que se pronuncia "El".
No dia seguinte (27/08), voamos, novamente pela Amercian Airlines, para Washington (EUA), às 10h25.
Nenhum comentário:
Postar um comentário