Simone


Destino ainda pouco procurado por brasileiros, o lugar merece, sem sombra de dúvidas, uma visita.



Cercado de história e com praias paradisíacas espalhadas em 1.288 km de litoral, o território dominicano tem calor o ano todo – no verão, as temperaturas podem alcançar os 38 ºC.
Chegamos pela capital, Santo Domingo. O voo fazia escala no Panamá. Santo Domingo é a maior cidade da República Dominicana, com 2,5 milhões de habitantes. Lá, são duas horas a menos que no Brasil.
Está dividida em 31 províncias e um distrito. Cada província está subdividida em dois ou mais municípios. Os municípios são compostos, por sua vez, por cidades, vilas, povoados e seções.

Fundada em 1496, é o mais antigo assentamento europeu de ocupação contínua da América e foi a primeira sede do governo colonial espanhol no Novo Mundo. A cidade foi nomeada Santo Domingo por Bartolomeu Colombo, irmão de Cristóvão Colombo e fundador do assentamento. Quem visita Santo Domingo inevitavelmente se lembra de quem foi Cristóvão Colombo, já que esse sobrenome serviu para batizar monumentos da capital dominicana, hoje tombados pela Unesco
.

As principais atrações da cidade (que não é bonita) podem ser conhecidas em um único dia. Na Zona Colonial, não deixe de visitar o Alcázar de Colón, casa onde morou a família Colombo por mais de três gerações, hoje transformada em museu. Recebe turistas interessados em conhecer os aposentos e objetos que pertenceram a Diego Colombo, filho de Cristóvão Colombo, e à Maria de Toledo, sua esposa. A entrada custa 60 pesos dominicanos ou US$ 4.

Ao lado do Alcázar, a Catedral Primada de América é uma das construções mais importantes da cidade por ter sido a primeira igreja do "Novo Mundo".
Muitos dos restaurantes da cidade se concentram na Zona Colonial. Em frente ao Alcázar de Colón, do outro lado da praça, há cerca de 10 restaurantes que ocupam sete casarões coloniais, conhecidos por Las Atarazanas, que servem cardápios variados que misturam a culinária local e a gastronomia internacional. Para criar um clima, trovadores modernos percorrem as mesas tocando clássicos do dominicano Juan Luis Guerra, como "Borbujas de amor".

Na Avenida George Washington, o Malecón, a via beira-mar da cidade, também há restaurantes, cafés, hotéis, cassinos e clubes para dançar. Nós almoçamos na L’Osteria de Charly y Christian (cozinha italiana e internacional), ao lado do Hotel Napolitano. A comida é boa e farta.


Visitar o Museo Nacional de Historia y Geografia (na Praça de la Cultura) é uma boa oportunidade para entender um pouco da história moderna da República Dominicana e conhecer a figura do general Rafael Trujillo, que presidiu o país de 1930 a 1961. Na praça, estão também o Museo del Hombre Dominicano, o de Arte Moderna e o de História Natural. Paga-se a entrada em todos eles.
O Faro a Colón, monumento, centro cultural e museu inaugurado em 1992, é onde os dominicanos dizem estar guardados os restos de Cristóvão Colombo (há uma disputa com Cuba em relação a essa questão, que também diz ter guardado os restos do navegador espanhol em seu território).
E os interessados na fabricação do charuto dominicano podem observar a manufatura do produto e comprá-los em lojas da Zona Colonial. Os dominicanos garantem: os charutos nacionais nada perdem para os tradicionais cubanos.
Existem sete aeroportos em todo o país, dois em Santo Domingo e o aeroporto de "Cajuiles" em Punta Cana, pequeno e bastante movimentado. Foi construído em 1984 e opera voos domésticos, internacionais e intercontinentais.
As estradas são boas. O sistema de transporte de Santo Domingo é precário. O veículo mais usado na capital e de lá para as praias é o gua-gua (van). Os táxis comuns são velhos e não têm um sistema oficial de cobrança. As tarifas são combinadas com o condutor no momento da partida, mas é de praxe pagar 120 pesos dominicanos (cerca de US$ 4) por um trecho dentro da chamada zona turística, que abrange a Zona Colonial, a orla e as proximidades do Mercado Modelo.

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