No dia seguinte, partimos para Bariloche. Ao chegar na rodoviária da cidade, já compramos a passagem para seguirmos para o Parque Nacional los Glaciares, em El Calafate, pela Empresa Patagônica.
Para ir até lá, pegamos um ônibus para Comodoro Rivadavia e de lá para Rio Gallegos, cidade mais próxima de El Calafate. As passagens (228 pesos ou 73 dólares no total) podem ser compradas na rodoviária de Bariloche. Ao todo, são 23 horas de viagem. Doze até Comodoro e mais doze até Rio Gallegos. Basta trocar de ônibus em Comodoro. Saímos de Bariloche às 07h45 da manhã. Em Rio Gallegos, tomamos outro ônibus para El Calafate, onde são mais 4 horas e meia de viagem. Aqui, a passagem custou 25 dólares.
A paisagem compensa a distância. Os ônibus de Bariloche até Rio Gallegos são ótimos e, ainda, oferecem lanche.
Em El Calafate, indicamos a Hospedaje Lautaro (www.hospedajelautaro.com.br ou hospedajelautaro@hotmail.com). O dono é bem simpático e o café da manhã é bem farto. Diária de 80 pesos ou 26 dólares para casal.
Outro hotel é o Intermonti Hotel (www.hotelintermonti.com.ar ou hotelintermonti@smandes.com.ar).
A cidade, fundada em 1927, tem 10.000 habitantes e é bem bonitinha. Tem crescido muito com o intenso turismo. Localizada ao pé da Cordilheira dos Andes, forma com as cidades de Puerto Madryn e Ushuaia o chamado Corredor Patagônico, a junção dos destinos mais procurados pelos viajantes, atraindo cerca de 50 mil turistas por ano.
Na Avenida del Libertador é onde fica o centro comercial e turístico. Muitas churrascarias, para quem quer experimentar a carne argentina. E na Avenida Julio Roca, está a rodoviária. Atrás dela, há uma escadaria que liga o lado sul da cidade (mais alto) ao lado norte.
Para quem chega de avião, o aeroporto fica a 23 km do centro. Um táxi cobra 45 pesos ou 14 dólares. A empresa Aerobus faz o translado por 16 pesos ou 5 dólares.
O ônibus entra no parque e para na entrada das passarelas e escadarias de madeira, onde se pode caminhar a apenas 200 metros de distância do paredão de gelo. É o único em que pode se chegar dessa maneira. São 30 km de extensão e 30-60 metros de altura. A visão é incrível e visualizamos, infelizmente, alguns pedaços de gelo se soltando da grande geleira (cena cada vez mais constante, devido ao aquecimento global).
O outro passeio, feito no dia seguinte (começa às 9h), foi de barco para conhecer o Glaciar Spegazzini (25 Km de extensão), a Bahia Onelli e o Glaciar Upsala (a mais extensa geleira da Patagônia, com 60 km de extensão e 60-80m de altura). Devido ao perigo de algum pedaço da geleira ceder, o barco mantém certa distância. O barco parte do Puerto de la Cruz e é bem confortável e grande. Pagamos 275 pesos ou U$ 88 pelo passeio, comprado na agência EuroTur (situada na Av. del Libertador). Foi a mais barata que encontramos. Outras cobravam 300 e até 350 pesos. Uma Van busca você no hotel e o leva até o porto.
Durante o passeio, o barco faz uma pausa na Bahia Onelli (uma espécie de bosque) onde há o lago Onelli, repleto de blocos de gelo. Ali, almoçamos no restaurante que serve buffet.
O glaciar Upsala se encontra em retrocessso, que pode ser uma evidência de ciclos climáticos e geológicos desconhecidos ou de aquecimento global. Então, junte dinheiro, programe-se e visite logo essa beleza da natureza. Não economize nas fotos.
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