Simone

Acordamos cedo para pegar um carro alugado (reserva feita pela internet) no aeroporto. Assim, já entregaríamos lá também no dia 10, quando retornaríamos ao Brasil.



O objetivo era visitar Caral, distante a 175 km ao norte de Lima (2h15 de viagem) e acessível pela rodovia Panamericana Norte. Segue-se até o km 184 da rodovia e pega-se um desvio de 23 km até Caral. O problema é que esse desvio é em estrada de chão, estreita e não muito boa para trafegar. E a sinalização ainda é precária. É uma região bem desértica.


Outra alternativa é ir de ônibus. Na rodoviária de Lima deve-se pegar um com destino a Barranca e descer no distrito de Supe Pueblo e, em frente ao Mercado de Supe, pegar um coletivo (passagem a 3,50 soles/US$ 1) para Caral. No total, são 3h30 de viagem. Para retornar, fique atento, pois o último transporte sai às 16h.


O acesso ao sítio só pode ser feito com um guia local (já incluído no preço). Entramos com um grupo de mais quatro pessoas.


Caral é a civilização mais antiga da América (representa a origem da cultura andina): tem mais de 5 mil anos de antiguidade. É tão antiga quanto as civilizações da Mesopotâmia, Índia e Egito. No entanto, diferente das demais, desenvolveu-se de forma isolada, pois não teve contato com outras culturas dos outros continentes.


A cidade abrange seis pirâmides, praças circulares e as residências das antigas classes dominantes, entre outros edifícios. As evidências encontradas mostram que se realizavam rituais e cerimônias religiosas e que as construções residenciais foram unidades domésticas e oficinas de trabalho.



Pelos instrumentos e restos encontrados sabe-se que seus habitantes se dedicaram, principalmente, à pesca e à agricultura. Entre os achados mais importantes está o quipu mais antigo (instrumento de registro de informação) e 32 flautas feitas de osso de condor e pelicano. Sem um sistema alfabético de escrita, o quipu – ou nó-disco – era um método usado pelos Incas e outras antigas culturas andinas para manter registros e comunicar informações. Os estudos arqueológicos e as escavações continuam e muito ainda pode ser descoberto. 


O ingresso no sítio custa 4 soles (US$ 1,20). Aberto diariamente, das 9h às 16h.


Na entrada há um pequeno quiosque vendendo souvenirs e quase nada para comer. Então, a dica é levar comida e água.



A rodovia Panamericana é ótima; há alguns pedágios no caminho: US$ 1. A questão são os motoristas que são totalmente imprudentes e irresponsáveis.




No dia seguinte, dia 10 de abril, pegamos um voo de retorno ao Brasil.





 



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