Percorrendo as margens do rio Danúbio, encontramos a escadaria que dá acesso ao Castelo de Linz, uma antiga fortaleza medieval fundada em 799 e modernizada em 1477 pelo imperador Friedrich III que ali residiu. Além disso, foi sede temporária do Império Habsburgo, no século XVII, sendo nomeada a capital provincial. Suas muralhas e baluartes estão perfeitamente conservados.
Desde 1966, o palácio abriga o Museu do Castelo Linz, com uma arquitetura moderna em estrutura de aço e vidro. Neste local, que é a ala sul do palácio, um grande incêndio ocorreu em 1800. Além de uma excelente exposição sobre a história da Alta Áustria (da pré-história à Idade Média), o museu abriga armas, moedas, instrumentos musicais, uma coleção de arte gótica, arte popular e de pintura do século XIX e mostras permanentes da natureza e da tecnologia na Áustria. Aberto às terças, quartas e sextas (9h-18h), quintas (9h-21h), sábados e domingos (10h-17h). Fechado somente às segundas-feiras. Ingresso: € 6,50.
Na área externa do castelo, há uma placa homenageando Adolf Kloska (1920-1964), um pintor e escultor austríaco.
Ao final da visita, pode-se descansar um pouco no café ou no restaurante.
Ainda na área do castelo, está uma interessante igreja católica, a Martinskirche (Igreja Martin), dos séculos IX-X, uma das mais antigas da Áustria. No interior, os afrescos são dos séculos 14 e 15 com inscrições romanas e, na porta de entrada, há esculturas góticas de madeira. Ela fica um pouco mais distante (Römerberg-Margarethen), próxima às margens do rio Danúbio.
Já era fim de tarde e decidimos tomar um vinho. Escolhemos a vinoteca Alte Metzgerei. Pedimos duas taças de Merlot (cada uma 4,60) que acompanhava uma jarra de água e a atendente ainda veio completar nossa água. Detalhe: a água era gratuita. O atendimento foi excepcionalmente exemplar. Endereço: Herrenstraße 5 (perto da Linzer Landhaus – sede do governo). Recomendamos!
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