
Percorrendo a Ratchadamnoen Road (nome da rua principal da cidade velha de Chiang Mai), há diversos templos, mercadinhos, cafés e restaurantes charmosos. Um deles tem uns balanços para você sentar e comer. A região é ideal para as refeições se estiver pelo centro. O café expresso quente custa quente 40 Baht (U$ 1,30) e o frio (muito comum na Ásia), 50 Baht (U$ 1,65).




No templo menor, Viharn Lai Kham (Gilded Hall), construído em torno de 1345 e revitalizado no início do século XIX, está a outra imagem do Buda, Phra Singh (“Leão Buda”), um tesouro do século XIV, exceto para a cabeça (roubada em 1922). As paredes estão cobertas de pinturas murais, datadas de 1820, que ilustram histórias sobre as vidas passadas de Buda. Aqui, as colunas são decoradas nas cores vermelho e dourado.
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À esquerda do Wat Phra Singh está o University Art Museum, com muitas galerias destinadas à arte contemporânea. Bonitos são os jardins do museu onde se fazer uma pausa para o café no Baan Din Dee.
E o templo mais antigo é Chiang Man, mais ainda do que a cidade (fundada em 1296). Foi construído durante o reinado do Rei Mengrai, que ali viveu enquanto supervisionava a construção da cidade, à época, capital do reino de Lanna. Há uma inscrição em pedra, perto da porta da sala de ordenação (ubosoth), datada de 1581, que contém uma história da cidade e do templo, bem como uma lista de doadores para o local.
Possui duas imagens do Buda muito veneradas: Phra Sae Tang Kamani (“Crystal Buda”, provavelmente oriunda da cidade tailandesa Lopburi, há 1.800 anos) e Phra Sila (um baixo-relevo de mármore provavelmente vindo de Sri Lanka há 2.000 anos). O diferencial são as 15 esculturas em tamanho natural de elefantes incorporados à base do templo. A entrada é gratuita e fica a poucos metros do centro, na Ratchaphakhinai Road.


Um programa legal para fazer à noite é caminhar pelo calçadão junto às muralhas. Sempre há alguém soltando balões brancos iluminados que formam um belo visual no céu. Ao redor das muralhas, existem muitos hotéis, restaurantes, cafés como o Starbucks, e agências de turismo oferecendo passeios. Um que não fizemos, mas recomendamos, é um tour de 1 dia a Mae Hong Son, pequena cidade com cerca de 8 mil habitantes, próxima à fronteira com Myanmar (Birmânia). Nas cercanias, pode-se visitar algumas aldeias da etnia tibetana-birmanês Padaung (ou Kayan Lahwi), que é um subgrupo do povo Kayan. As mulheres desta etnia são conhecidas como “mulheres girafa”, devido às argolas que utilizam no pescoço. Elas são de Myanmar e vivem atualmente refugiadas em aldeias na Tailândia. Perto de Mae Hong Son há três aldeias Padaung que podem ser visitadas: Nai Soy, Hoy Sen Thao e Huay Ma Khen Som.
CURIOSIDADE: na rua Ratchadamnoen, antes de chegar ao Wat Phra Singh, há uma loja de cosméticos que vende todo tipo e tamanho de cílios. São tantos que há um corredor só para o produto. De, dois, três, oito pares, e por aí vai. Os preços são inacreditáveis. Pacote com 10 pares a 1 dólar, enquanto que no Brasil cobram-se 25 reais para colocar um par.
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