Simone

Stradun ou Placa é a principal artéria da cidade antiga, sempre repleta de turistas (foi reconstruída após o terremoto de 1667). Tem cerca de 300 metros e une as portas de Pile e Ploce, seguindo a linha do canal que outrora divida a cidade em duas partes. Foi construída no século XII e pavimentada em 1468. A calçada de calcário, polida por séculos de uso, brilha como vidro quando chove. As suas casas são do século XVII, todas do mesmo estilo e altura. A maior parte das lojas ainda conserva o caraterístico "na koljeno", uma porta combinada com janela com um arco em cima, que serve simultaneamente de porta e balcão – a porta é mantida fechada e as mercadorias são passadas pela janela que faz parte da porta.
Ao passar pela Porta de Pile, avista-se a Fonte Grande de Onofrio, obra da primeira metade do século XV (1438-1444) do arquiteto Onofrio di Giordano della Cava, de Nápoles. Faz parte do sistema de abastecimento de água projetado por aquele arquiteto, tendo 16 lados e sua água provém de uma nascente situada a 12 quilômetros. Os turistas costumam encher suas garrafas de água ali. Originalmente, tinha dois andares.

A Torre do Sino, atrás da Fonte Grande de Onofrio,  tem 35 metros de altura e data de 1444. O enorme sino, quase no topo, pesa mais de 2 toneladas e é o único detalhe original da primeira torre, já que a que se vê hoje é uma reconstrução feita em 1928.

Já a Fonte Pequena de Onofrio é uma obra da primeira metade do século XV de Petar Martinov, e contemporânea da fonte grande com o mesmo nome. Tem uma bacia com oito lados, painéis esculpidos e em estilo barroco-gótico, apresentando semelhanças com as fontes da província italiana de Viterbo.

O Palácio Sponza, um dos mais belos e mais bem preservados da cidade, é o melhor exemplo da arquitetura renascentista de Dubrovnik. Construído entre 1516 e 1522 em estilo gótico e renascentista, pensa-se que era um dos mais representativos entre a maioria dos palácios públicos e privados existentes antes do terremoto de 1667.

Localiza-se num dos extremos da Placa, a artéria principal da cidade velha. O seu nome deriva de spongia (em latim: alluvium) (local onde eram recolhidas as águas da chuva), que seria o uso anterior do local onde o palácio foi construído. No tempo da república funcionavam ali a alfândega, os armazéns e outros serviços públicos, pelo que também era conhecido como Divona (de dogana, alfândega). O local abrigou ainda um banco, a casa da moeda, a sede das finanças públicas e o arsenal de armamento. Atualmente, é a instituição cultural mais importante da cidade, guardando os arquivos nacionais.

Outro destaque é o Palácio dos Reitores, antiga residência oficial do reitor, a autoridade máxima da república, e uma construção de meados do século XV, em estilo gótico e renascentista com algumas adições barrocas. Hoje aloja o departamento de História do Museu de Dubrovnik. Era o centro do governo da república – o reitor era eleito pelo Grande Conselho e o seu mandato durava um mês, durante o qual não estava autorizado a deixar o palácio senão para tarefas do governo, nem tampouco podia receber amigos ou familiares.

Estátua de Ivan (Dživo) Gundulic  monumento em honra do maior poeta de Dubrovnik, também conhecido pelo seu nome latino, Gianfrancesco Gondola. Trata-se de uma obra de 1893 do escultor de Split Ivan Rendic e encontra-se na praça (poljana) Gunduliceva, situada na Stradun ou Placa.

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