Simone

A matryoshka, assim como a vodca, é um ícone nacional da Rússia. Por mais de um século as Matryoshkas vêm sendo cultuadas como um símbolo da Rússia e um item de colecionismo.

Surgidas em 1890, quando se instituiu a produção de brinquedos educativos e folclóricos, dentre eles as bonecas, as primeiras Matryoshkas reproduziam as camponesas da ex-União Soviética com trajes coloridos, aventais e instrumentos de trabalho. 

Feitas em grupos de oito bonecas que se abrem, revelando outra série delas, representam a figura da família: a tradução literal de Matryoshka é “mãezinha” (mar = mater e oshka = diminutivo).

Além das típicas camponesas, há as que retratam personagens de contos de fadas, ícones da igreja ortodoxa russa e personalidades políticas e históricas.

Trata-se de uma bonequinha de madeira, normalmente de tília, que abre ao meio e tem dentro outra igual, mas de menor tamanho, que por sua vez contém outra, igualmente recheada com outras cada vez menores, numa sequência que varia de cinco a oito, geralmente, e que se repetem em escala decrescente de tamanho. Nas matryoshkas mais refinadas, verdadeiras obras de arte, a menorzinha mede em geral entre dois e três milímetros, e a maior chega a quarenta centímetros. Todas são pintadas à mão, sendo as de melhor qualidade sempre assinadas pela autora.


A primeira Matryoshka foi pintada por Boris Maliutin para ser exposta na Feira Internacional de Paris, em 1900 – onde ganhou medalha de ouro por sua originalidade –, e hoje é uma peça importante no Museu de Brinquedos de Madeira, em Serguiev Posad. Atualmente, existem vários centros onde se produzem Matryoshkas, os mais conhecidos se encontram em Serguiev Posad, Semenov, Maidana e Viatka.

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